Ano 2015 - Volume 35, Número 6


Título
Recuperação de Mollicutes do trato reprodutivo de bovinos leiteiros no Estado de Pernambuco, 35(6):491-496
Autores

Resumo
RESUMO.- Santos S.B., Pinheiro-Júnior J.W., Mota A.R., Santos A.S., Alves B.H.L.S., Oliveira J.M.B., Silva L.B.G. & Mota R.A. 2015. Recovery of Mollicutes from the reproductive tract of dairy cattle in the state of Pernambuco, Brazil. [Recuperação de Mollicutes do trato reprodutivo de bovinos leiteiros no Estado de Pernambuco.] Pesquisa Veterinária Brasileira 35(6):491-496. Laboratório de Bacterioses dos Animais Domésticos, Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Av. Dom Manoel de Medeiros s/n, Recife, PE 52171-900, Brazil. E-mail: sanbsantos@gmail.com

O presente estudo relata a ocorrência de membros da Classe Mollicutes no sistema reprodutivo de bovinos leiteiros no Brasil. Foram visitadas em janeiros de 2012 cinco fazendas de bovinos leiteiros. Um total de 100 vacas de diferentes idades, raças e estágios de lactação foram examinadas. Os animais foram mantidos em sistema de manejo intensivo e/ou semi-intensivo, sendo submetidos aos sistemas de ordenha manual ou mecânica. As amostras de muco foram colhidas após a lavagem da região vulvar com água e sabão, com posterior desinfecção com álcool (70°GL). O muco vaginal foi colhido com suabe alginado estéril que foi friccionado nas paredes internas da vagina. Em seguida, as amostras foram cultivadas em meio Hayflick´s modificado, para micoplasmas, e em meio UB, para ureaplasmas, ambos caldo e placa. Os ensaios da PCR para Mollicutes e Ureaplasma spp. foram realizados de acordo com protocolo padrão descrito na literatura. No isolamento, a frequência de Mycoplasma spp. foi de 13% (13/100) e para Ureaplasma spp. foi de 6% (6/100). Nas reações da PCR a frequência para Mollicutes foi de 26% (26/100) e para Ureaplasmas spp. foi de 13% (13/100) nos rebanhos bovinos leiteiros estudados. Este é o primeiro relato destes agentes no trato reprodutivo de bovinos no Estado de Pernambuco. Estudos adicionais são necessários para determinar as espécies e o potencial patogênico destes isolados de campo.
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