Ano 2017 - Volume 37, Número 4


Título
Avaliação morfológica da coluna torácica, lombar e sacral do tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758), 37(4):401-407
Autores

Resumo
RESUMO.- Borges N.C., Cruz V.S., Fares N.B., Cardoso J.R. & Bragato N. 2017. Morphological evaluation of the thoracic, lumbar and sacral column of the giant anteater (Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758). [Avaliação morfológica da coluna torácica, lombar e sacral do tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758).] Pesquisa Veterinária Brasileira 37(4):401-407. Escola de Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Goiás, Campus Samambaia, Avenida Esperança s/n, Campus Universitário, Goiânia, GO 74690-900. Brazil. E-mail: nathaliabragato@yahoo.com.br

Este estudo teve como objetivo descrever o número de vértebras torácicas, lombares e sacrais em Myrmecophaga tridactyla por meio de exames radiográficos e por contagem anatômica. Foram analisados ​​doze espécimes adultos de M. tridactyla oriundos do Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), IBAMA-GO, após aprovação pela Comissão de Ética no Uso de Animais (Processo CEUA-UFG no. 018/2014). Nos exames radiográficos, foram observados os seguintes números de vertebras torácicas (T) e lombares (L): 16Tx2L (n=7), 15Tx2L (n=3), e 15Tx3L (n=2). Em contraste, o número de vértebras identificados através de dissecção anatómica foram como se segue: 16Tx2L (n=4), 15Tx2L (n=3), e 15Tx3L (n=5). Essa diferença ocorreu em casos de lombarização da vertebra torácica, como visto em três exemplares e, foi explicada por mudanças nas inervações regionais identificadas por meio de dissecção anatômica e a presença de costelas flutuantes (unilateral direita=1, unilateral esquerda=1 e bilateral=1) que não foram identificados por meio de exame radiográfico. Em relação ao número de vértebras sacrais não houve variação dos métodos utilizados, sendo que ambos permitiram a identificação de quatro (n=1) ou 5 (n=11) vértebras. Assim, concluiu-se que há variação no número de vértebras torácicas, lombares e sacrais, devido à lombarização, que devem ser consideradas com base na presença de costelas flutuantes nesta espécie.
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