Year 2010 - Volume 30, Number 3


Title
Anthelmintic resistance of gastrointestinal nematodes in sheep, Mato Grosso do Sul, Brazil, 30(3):229-236
Authors

Abstract
RESUMO.- Sczesny-Moraes E.A., Bianchin I., Silva K.F., Catto J.B., Honer M.R. & Paiva F. 2010. [Anthelmintic resistance of gastrointestinal nematodes in sheep, Mato Grosso do Sul, Brazil.] Resistência anti-helmíntica de nematóides gastrintestinais em ovinos, Mato Grosso do Sul. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(3):229-236. Departamento de Patologia, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Cidade Universitária, Campo Grande, MS 79070-900, Brazil. E-mail: eurico_sczesny@hotmail.com

Entre os métodos de controle da verminose gastrintestinal em ovinos, a utilização de produtos químicos é o mais empregado. Porém, o uso indiscriminado e continuado desses produtos tem selecionado populações de helmintos resistentes aos anti-helmínticos, fenômeno relatado no mundo todo. Este trabalho teve como objetivo identificar as espécies de parasitos gastrintestinais e diagnosticar a situação da resistência anti-helmíntica em ovinos no Estado de Mato Grosso do Sul. Foram realizados testes de redução na contagem de ovos por grama de fezes (OPG) em rebanhos de dezesseis propriedades rurais; as sete formulações utilizadas continham as seguintes bases farmacológicas: Albendazol, Ivermectina, Levamisole, Triclorfon, Moxidectina, Closantel e uma contendo as três primeiras associadas. As espécies identificadas nas necropsias, em ovinos adultos, foram: Haemonchus contortus, Trichostrongylus colubriformis, Cooperia curticei, C. punctata, C. pectinata e Oesophagostomum columbianum; em ordem de prevalência. As formulações contendo Albendazol e Ivermectina não apresentaram eficácia na redução de OPG nos rebanhos testados, com médias de redução de 0,7 e -19,6%, respectivamente. Closantel apresentou eficácia média de 6,7%; Levamisole, Moxidectina e Triclorfon de 28,7, 26,8 e 65%, respectivamente; a associação das três bases (Albendazol, Ivermectina e Levamisole), uma média de eficácia de 55,8%. As percentagens médias de larvas infectantes recuperadas nas coproculturas, tanto no pré como no pós-tratamento, foram semelhantes; indicando que a resistência às bases testadas está presente em todas as espécies citadas, em maior ou menor intensidade. Os dois gêneros predominantemente resistentes são Haemonchus sp., com 86,9%; seguido por Trichostrongylus sp., com média de 47,5%; Strongyloides sp. 33,6%; Oesophagostomum, sp. 21,4% e Cooperia sp. 19,7%.
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