Resultado da pesquisa (6)

Termo utilizado na pesquisa amônio

#1 - Prepartum anionic diet induces hyperchloremic acidosis in high-producing dairy cows without preventing subclinical hypocalcemia

Abstract in English:

In this study we evaluated the effects of the prepartum anionic diet on the electrolyte balance and calcemia of high producing dairy cows in the first days of lactation, and investigated the impact on the frequency of subclinical hypocalcemia (SCH). Sixty healthy Holstein cows, producing 30 kg of milk/day, handled in intensive system (compost barn), were distributed in groups (n=15) according to lactation order: first, second, third, and fourth to sixth. In the last three weeks before calving they received a diet with negative DCAD (-6mEq/100g DM) and high chloride content. After calving, they received a diet with positive DCAD (18mEq/100g DM). Urine pH was measured before calving. Serum Na+, Cl-, K+, and total Ca concentrations, and the strong ion difference (SID3) were determined in samples taken soon after calving (0h), 24, 48, 72 and 96h after. The frequencies of SCH were determined considering the critical value of 2.125mmol/L (8.5mg/dL). Two-way repeated measures ANOVA and chi-square test were used for comparisons. The cows eliminated acidic urine before calving. Na+, K+, Cl-, and SID3 values did not differ between groups. Na+ and K+ did not vary between days; Cl- was elevated at calving and decreased until 72h; and SID3 was reduced at calving and increased up to 48h. The Ca levels were reduced until 24h and increased up to 72h. Cows of third and fourth to sixth lactations presented lower values up to 24h. SCH was observed in almost half of the cows (43.3% to 55%) until 48h. The maintenance of hypocalcemia for three or more consecutive days occurred in 53.3% of third and fourth to sixth lactations cows. Ingestion of a high chloride prepartum anionic diet led to hyperchloremic acidosis and this imbalance was reversed on the second postpartum day. The induced effects on electrolyte and acid-base balances were not able to prevent the occurrence of SCH in the first days of lactation.

Abstract in Portuguese:

Os objetivos do estudo foram avaliar os efeitos que a dieta aniônica pré-parto provoca sobre o equilíbrio eletrolítico e sobre a calcemia de vacas leiteiras de alta produção nos primeiros dias de lactação, e verificar o impacto sobre a frequência da hipocalcemia subclínica (HSC). Sessenta fêmeas hígidas HPB, com produção de 30 kg de leite/dia, manejadas em sistema intensivo (compost barn), foram distribuídas por grupos (n=15) de acordo com a ordem de lactação: primeira, segunda, terceira e quarta a sexta. Nas três semanas pré-parto receberam dieta com DCAD negativa (-6mEq/100g MS) e teor de cloreto elevado. Após o parto receberam dieta com DCAD positiva (18mEq/100g MS). O pH da urina foi mensurado antes do parto. As concentrações séricas de Na+, Cl-, K+ e Ca total e a diferença de íons fortes (SID3) foram determinadas em amostras colhidas ao parto (0h), 24, 48, 72 e 96h após. As frequências de HSC foram determinadas considerando-se o valor crítico de 2,125mmol/L (8,5mg/dL). ANOVA de medidas repetidas e teste de qui-quadrado foram empregados para as comparações. As vacas eliminavam urina ácida antes do parto. Os valores de Na+, K+, Cl- e SID3 não diferiram entre os grupos. Na+ e K+ não variaram entre os dias; Cl- era elevado ao parto e diminuiu até 72h; e SID3 era reduzida ao parto e aumentou até 48h. A calcemia era reduzida até 24h e se elevou até 72h. Vacas de terceira e de quarta a sexta lactações apresentaram valores mais baixos até 24h. A HSC foi observada em quase metade das vacas (43,3% a 55%) até 48h. A manutenção de hipocalcemia por três ou mais dias seguidos ocorreu em 53,3% das vacas de terceira e de quarta a sexta lactações. A ingestão de dieta aniônica pré-parto com alto teor de cloreto provocou acidose hiperclorêmica e este desequilíbrio se reverteu no segundo dia pós-parto. Os efeitos induzidos sobre os equilíbrios eletrolítico e ácido base não foram capazes de prevenir a ocorrência de HSC nos primeiros dias da lactação.


#2 - Urinary fractional excretion of sodium, potassium and chloride in lambs supplemented with ammonium chloride to prevent urolithiasis

Abstract in English:

Urolithiasis is an important disease of lambs confined. The urine acidification, by ammonium chloride intake, is the preventive method most frequently employed. Due to the lack of specific information in sheep, this study was performed to evaluate the electrolyte changes that occur in the urine of lambs receiving ammonium chloride in the diet. One hundred male lambs, 3 months old, were kept in a feedlot during 56 days, and distributed in 3 groups: G1 (n=40) receiving 400mg/kg BW of ammonium chloride/day during 21 days; G2 (n=40) receiving 400mg/kg BW of ammonium chloride/day during 42 days; and G3 (n=20) that did not receive ammonium chloride. The lambs were examined and blood and urine samples were collected every 7 days: 0 (the beginning of ammonium chloride intake), 7, 14, 21, 28, 35, and 42 days. Serum and urine sodium (Na+), potassium (K+), chloride (Cl-), and creatinine concentrations were measured. The urinary fractional excretion (FE) of electrolytes and the urine strong ion difference [(Na+ + K+) - Cl-] were calculated. FEs of Na+, K+, and Cl- did not vary over time in G3, proving that the feedlot diet, by itself, did not influence the urinary excretion of these electrolytes. The ingestion of ammonium chloride, instead, influenced FEs over the time of feedlot. The urinary SID was more accurate than the FE of Cl- to demonstrate that the concentration of Cl- increased in the urine. It highlights the relevance of this variable.

Abstract in Portuguese:

A urolitíase é uma doença importante de cordeiros confinados. A acidificação da urina, pela ingestão de cloreto de amônio, é o método preventivo mais frequentemente empregado. Devido à falta de informação específica em ovinos, este estudo foi realizado para avaliar as alterações que ocorrem nos eletrólitos urinários de cordeiros, que receberam cloreto de amônio na dieta. Foram utilizados 100 cordeiros, com 3 meses de idade, que foram mantidos em confinamento durante 56 dias, e distribuídos em 3 grupos: G1 (n=40) que receberam 400mg/kg de peso vivo (PV) de cloreto de amônio/dia, durante 21 dias; G2 (n=40) que receberam 400mg/kg de PV de cloreto de amônio/dia durante 42 dias; e G3 (n=20) que não receberam cloreto de amônio. Os cordeiros foram examinados e as amostras de sangue e urina foram colhidas a cada 7 dias: 0 (antes do início da ingestão de cloreto de amônio), 7, 14, 21, 28, 35, e 42 dias. As concentrações séricas e urinárias de sódio (Na+), potássio (K+), cloreto (Cl-), e de creatinina foram mensuradas em todos os momentos de colheita. A excreção fracionada urinária (EFu) de eletrólitos e a diferença de íons fortes (SID) na urina [(Na+ + K+) - Cl] foram calculadas. A EFu de Na+, K+ e Cl- não variou ao longo do tempo em G3, provando que a dieta de confinamento, por si só, não influenciou a excreção urinária destes eletrólitos. A ingestão de cloreto de amônio, pelo grupo G1 e G2, influenciou a EFu sobre o tempo de confinamento. A SID urinária foi mais precisa do que a EFu de Cl- para demonstrar que a concentração de Cl- aumentou na urina, o que destacou a relevância desta variável.


#3 - Clinical, laboratory and anatomopathological evaluation of the urinary system of feedlot sheep with or without ammonium chloride supplementation, 36(1):1-12

Abstract in English:

ABSTRACT.- Santarosa B.P., Ferreira D.O.L., Rodrigues M.M.P., Dantas G.N., Sacco S.R., Lopes R.S., Dias A. & Gonçalves R.C. 2016. [Clinical, laboratory and anatomopathological evaluation of the urinary system of feedlot sheep with or without ammonium chloride supplementation.] Avaliação clínica, laboratorial e anatomopatológica do sistema urinário de ovinos confinados com ou sem suplementação de cloreto de amônio. Pesquisa Veterinária Brasileira 36(1):1-12. Departamento de Clínica Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu. Distrito de Rubião Júnior s/n, Botucatu, SP 18618-970, Brazil. E-mail: biancasantarosavet@gmail.com The urinary acidification with ammonium chloride (AC) is an efficient preventive method for urolithiasis in sheep. The objectives of this study with feedlot sheep receiving concentrated diet with high protein content were (1) to verify the effect of diet on urolith formation and development of the disease, (2) to analyze the macroscopic and histopathological characteristics of the urinary system, and (3) to relate the clinical, laboratory and necropsy findings with the presence of uroliths. Sixty male sheep were used: AC group (n=40), 400mg/kg AC/day, orally treated for 42 consecutive days, and control group (n=20), untreated. Seven times were determined for sampling with a seven-day interval, totaling 56 days of feedlot. Small uroliths were found in the renal pelvis of five sheep in both groups. The most relevant microscopic renal lesions were vascular congestion and tubular necrosis. It was concluded that the highly concentrated diet caused renal injury in both groups, without changing the renal function, what was proven by laboratory tests of urea and creatinine. Ammonium chloride provided to the CA group did not prevent urolith formation, but reduced its prevalence in comparison with the control group. Sheep of the control group had increased kidney damage, which resulted in higher incidence of crystalluria and tubular necrosis induced by the consumption of a diet rich in grains.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Santarosa B.P., Ferreira D.O.L., Rodrigues M.M.P., Dantas G.N., Sacco S.R., Lopes R.S., Dias A. & Gonçalves R.C. 2016. [Clinical, laboratory and anatomopathological evaluation of the urinary system of feedlot sheep with or without ammonium chloride supplementation.] Avaliação clínica, laboratorial e anatomopatológica do sistema urinário de ovinos confinados com ou sem suplementação de cloreto de amônio. Pesquisa Veterinária Brasileira 36(1):1-12. Departamento de Clínica Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu. Distrito de Rubião Júnior s/n, Botucatu, SP 18618-970, Brazil. E-mail: biancasantarosavet@gmail.com A acidificação urinária com cloreto de amônio (CA) é um método preventivo eficiente em urolitíase obstrutiva em ovinos. Os objetivos deste estudo com ovinos confinados, que receberam dieta concentrada com elevado teor proteico, foram: verificar o efeito da dieta sobre a formação de urólitos e o desenvolvimento da doença; analisar as características macroscópicas e histopatológicas do sistema urinário; relacionar os achados clínicos, laboratoriais e necroscópicos com a presença de urólitos. Utilizaram-se 60 ovinos machos: grupo CA (n=40), 400 mg/kg CA/dia, tratados via oral, por 42 dias consecutivos; grupo-controle (n=20), não tratado. Determinaram-se sete momentos de colheita de amostras com intervalos de sete dias, no total de 56 dias de confinamento. Encontraram-se microcálculos na pelve renal em cinco animais de ambos os grupos. As lesões renais microscópicas mais relevantes foram congestão vascular e necrose tubular. Concluiu-se que a dieta rica em concentrado provocou lesão renal em ambos os grupos, embora sem alterar a função renal, o que foi comprovado em testes pela ureia e creatinina séricas. O cloreto de amônio fornecido ao grupo CA não impediu a calculogênese, mas reduziu sua prevalência em relação ao grupo-controle. Os ovinos do grupo-controle tiveram maior comprometimento renal, pela alta incidência de cristalúria e pela necrose tubular, induzidas pelo consumo da dieta rica em grãos.


#4 - Renal and bladder ultrasound changes in feedlot sheep and supplemented with ammonium chloride, 34(Supl.1):99-106

Abstract in English:

ABSTRACT.- Ferreira D.O.L., Santarosa B.P., Belotta A.F., Mamprim M.J., Silva A.A., Dias A., Chiacchio S.B. & Gonçalves R.C. 2014. [Renal and bladder ultrasound changes in feedlot sheep and supplemented with ammonium chloride.] Alterações ultrassonográficas renais e vesicais de ovinos confinados e suplementados com cloreto de amônio. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(Supl.1):99-106. Departamento de Clínica Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu. Distrito de Rubião Júnior s/n, Botucatu, SP 18618-970, Brazil. E-mail: ferreiradol@gmail.com The incidence of obstructive urolithiasis in sheep is high, especially in feedlot males, both for meat production, or the breeder of high genetic value. The urinary acidification is one of the methods for preventing this disease and can be performed efficiently with supplementation of ammonium chloride (AC) in the diet. It was used 100 male lambs, in a feedlot, crossbred (Ile de France X White Dorper), aged approximately three months. It was constituted three groups: Group 21AC (n=40) that received 400mg/kg/PV of ammonium chloride/animal/day for 21 consecutive days, the time of discontinuation of the urinary acidifiers (M3) and continued clinical follow until the end of the experiment (M6); Group 42AC (n=40), that received 400mg/kg/PV of ammonium chloride/animal/day for 42 consecutive days, Group control (n=20), that did not receive ammonium chloride throughout the experimental period. The feed consisted of total dry matter, composed of 15% ground hay and 85% concentrate, water and mineral salts ad libitum. After 14 days of adaptation to food and the environment, the moments (M) for clinical evaluation, and blood collection ultrasound examinations were performed with an interval of seven days, and M0 (immediately before the beginning of the treatment with ammonium chloride), M1 (seven days), M2 (14 days after), M3 (21 days after initiation of treatment and suspension of ammonium chloride in Group 21CA), M4 (28 days), M5 (35 days), and M6 (42 days), amounting to 56 days of feedlot. The serum urea and creatinine showed no change in renal function, although the urea was above the reference values for sheep. There were compatible ultrasound images with bladder stones and dilatation of the renal pelvis. In Group 21AC, 15% (6/40) of the animals had bladder stones; in Group 42AC 5% (2/40); and in Group control, 20% (4/20) of the lambs. It was visualized suggestive images of sediment and crystals in 31% (31/100) of examined animals. Ultrasonography allowed visualization of kidney and bladder abnormalities, which were not related to clinical symptoms of obstructive urolithiasis, appearing as an examination complement of great importance for the early detection of changes in the urinary system of sheep.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Ferreira D.O.L., Santarosa B.P., Belotta A.F., Mamprim M.J., Silva A.A., Dias A., Chiacchio S.B. & Gonçalves R.C. 2014. [Renal and bladder ultrasound changes in feedlot sheep and supplemented with ammonium chloride.] Alterações ultrassonográficas renais e vesicais de ovinos confinados e suplementados com cloreto de amônio. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(Supl.1):99-106. Departamento de Clínica Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu. Distrito de Rubião Júnior s/n, Botucatu, SP 18618-970, Brazil. E-mail: ferreiradol@gmail.com A incidência da urolitíase obstrutiva em ovinos é elevada, principalmente em machos confinados, tanto para produção de carne, quanto reprodutores de alto valor genético. A acidificação urinária é um dos métodos para prevenção desta enfermidade e pode ser realizada de forma eficaz com a suplementação de cloreto de amônio (CA) na dieta. Utilizaram-se 100 ovinos, machos não castrados, mestiços (Ile de France X White Dorper), confinados, com idade aproximada de três meses. Constituíram-se três grupos experimentais: Grupo 21CA (n=40) que recebeu 400mg/kg/PV de cloreto de amônio/animal/dia, por 21 dias consecutivos; Grupo 42CA (n=40) que foi suplementado com 400mg/kg/PV de cloreto de amônio/animal/dia, por 42 dias consecutivos; Grupo controle (n=20), que não recebeu CA. A alimentação consistiu de ração total, composta por 15% de feno triturado e 85% de concentrado, água e sal mineral ad libitum. Após 14 dias de adaptação à alimentação e ao ambiente, os Momentos (M) de avaliação clínica, colheita de sangue e exame ultrassonográfico foram realizados com intervalo de sete dias, sendo M0 (imediatamente antes do início do tratamento com cloreto de amônio), M1 (sete dias após), M2 (14 dias após), M3 (21 dias após o início do tratamento e suspensão do cloreto de amônio em Grupo 21CA), M4 (28 dias após), M5 (35 dias após) e M6 (42 dias após), totalizando 56 dias de confinamento. As dosagens de ureia e creatinina não evidenciaram alteração na função renal, embora a ureia estivesse acima dos valores de referência para espécie ovina. Observaram-se imagens ultrassonográficas compatíveis com cálculos vesicais e dilatação de pelve renal. No Grupo 21CA, 15% (6/40) dos animais apresentaram cálculos vesicais; no Grupo 42CA, 5% (2/40); e no Grupo controle, 20% (4/20) dos cordeiros. Visibilizaram-se também imagens sugestivas de sedimentos e cristais em 31% (31/100) dos animais examinados. A ultrassonografia permitiu a visibilização de alterações renais e vesicais, porém não relacionados ao quadro clínico de urolitíase obstrutiva, revelando-se como um exame complementar de grande relevância para o diagnóstico precoce de alterações no sistema urinário de ovinos.


#5 - Effect of supplementation of ammonium chloride on electrolyte and acid-base balances and urinary pH of feedlot sheep, 34(8):797-804

Abstract in English:

ABSTRACT.- Ferreira D.O.L., Santarosa B.P., Sacco S.R., Dias A., Amorim R.M., Chiacchio S.B., Lisbôa J.A.N. & Gonçalves R.C. 2014. [Effect of supplementation of ammonium chloride on electrolyte and acid-base balances and urinary pH of feedlot sheep.] Efeito da suplementação de cloreto de amônio sobre o equilíbrio ácido-básico e o pH urinário de ovinos confinados. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(8):797-804. Departamento de Clínica Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu, Distrito de Rubião Júnior s/n, Botucatu, SP 18618-970, Brazil. E-mail: ferreiradol@gmail.com The incidence of obstructive urolithiasis in sheep is high, especially in feedlot males, both for meat production, or the breeder of high genetic value. The urinary acidification is one way to prevent this disease and can be performed effectively supplementation with ammonium chloride in the diet, which may facilitate the installation of metabolic acidosis. The blood gas analysis evaluates the acid-base balance of blood in a practical and easy way. In this study, it was evaluated the effect of ammonium chloride on acid-base and electrolyte in feedlot sheep blood gas analysis to determine the occurrence of metabolic acidosis. It was used 100 male lambs, in a feedlot, aged approximately three months. It was constituted three groups: Group I (n=40) that received 400mg/kg/PV of ammonium chloride/animal/day for 21 consecutive days, the time of discontinuation of the urinary acidifiers (M3) and continued clinical follow until the end of the experiment (M6); Group II (n=40), that received 400mg/kg/PV of ammonium chloride/animal/day for 42 consecutive days, Group III (n=20), that did not receive ammonium chloride throughout the experimental period. The moments (M) of samples and clinical assessment were established on seven days of interval, M0 (immediately before the beginning of the treatment with ammonium chloride), M1 (seven days after), M2, M3, M4, M5 and M6, totalizing 56 days of feedlot. The feed consisted of a total mixed ration consisting of 15% of ground hay and 85 % of concentrate, water and mineral salt ad libitum. After 15 days of adaptation to the diet of feedlot, urine samples for measurement of pH, and venous blood for blood gas analysis were collected from all animals at different moments. The urinary acidification was maintained as was the administration of ammonium chloride in GI and GII. The values of Na+ and K+ remained within the normal range for the species. Ammonium chloride caused metabolic acidosis compensated change in GI and GII, confirmed by values of HCO3- and EB below the reference values, with a normal pH, and high levels of Cl-, and decreased SID. It was concluded that although ammonium chloride to cause decrease of alkalinity in the body, caused no loss in animal development and can be used as a preventive agent obstructive urolithiasis in sheep.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Ferreira D.O.L., Santarosa B.P., Sacco S.R., Dias A., Amorim R.M., Chiacchio S.B., Lisbôa J.A.N. & Gonçalves R.C. 2014. [Effect of supplementation of ammonium chloride on electrolyte and acid-base balances and urinary pH of feedlot sheep.] Efeito da suplementação de cloreto de amônio sobre o equilíbrio ácido-básico e o pH urinário de ovinos confinados. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(8):797-804. Departamento de Clínica Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu, Distrito de Rubião Júnior s/n, Botucatu, SP 18618-970, Brazil. E-mail: ferreiradol@gmail.com A incidência da urolitíase obstrutiva em ovinos é elevada, principalmente em machos confinados, tanto para produção de carne, quanto reprodutores de alto valor genético. A acidificação urinária é um dos métodos para prevenção desta enfermidade e pode ser realizada de forma eficaz com a suplementação de cloreto de amônio na dieta, que pode propiciar a instalação de acidose metabólica. A hemogasometria avalia o equilíbrio ácido-básico sanguíneo de forma prática e fácil. Neste trabalho, avaliou-se o efeito do cloreto de amônio sobre o equilíbrio ácido-básico e eletrolítico de ovinos em confinamento para quantificar a acidose metabólica desenvolvida. Utilizaram-se 100 ovinos, machos, confinados, com idade aproximada de três meses. Constituíram-se três grupos experimentais: Grupo I (n=40), recebeu 400mg/kg/PV de cloreto de amônio/animal/dia por 21 dias consecutivos, momento da interrupção da administração do acidificante urinário (M3) e continuidade do acompanhamento clinico até o final do experimento (M6); Grupo II (n=40), 400mg/kg/PV de cloreto de amônio/animal/dia por 42 dias consecutivos; Grupo III (n=20), não recebeu cloreto de amônio durante todo o período do experimento. Os Momentos (M) de colheita de amostras e avaliação clínica foram estabelecidos com intervalo de sete dias, sendo M0 (imediatamente antes do início do tratamento com cloreto de amônio), M1 (sete dias após), M2, M3, M4, M5 e M6, totalizando 56 dias de confinamento. A alimentação consistiu de ração total, composta por 15% de feno triturado e 85% de concentrado, água e sal mineral ad libitum. Após adaptação de 15 dias à dieta de confinamento, colheram-se de todos os animais amostras de urina para mensuração do pH, e sangue venoso para hemogasometria, nos diferentes momentos. A acidificação urinária foi mantida enquanto houve a administração de cloreto de amônio nos grupos GI e GII. Os valores de Na+ e K+ permaneceram dentro da normalidade para a espécie. O cloreto de amônio provocou acidose metabólica hiperclorêmica compensada nos grupos GI e GII, comprovada pelos valores reduzidos de HCO3-, EB e SID, pelos valores elevados de Cl- e pelo pH normal. Concluiu-se que o cloreto de amônio apesar de provocar diminuição da reserva alcalina no organismo, não interferiu com o desenvolvimento dos animais, podendo ser empregado como agente preventivo da urolitíase obstrutiva em ovinos.


#6 - Clinical and pathological study of an outbreak of obstructive urolithiasis in feedlot cattle in southern Brazil, 23(2):61-64

Abstract in English:

ABSTRACT.- Loretti A.P., Oliveira L.O., Cruz C.E.F. & Driemeier D. 2002. Clinical and pathological study of an outbreak of obstructive urolithiasis in feedlot cattle in Southern Brazil. Pesquisa Veterinária Brasileira 23(1):61-64. Depto Patologia Clínica Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Av. Bento Gonçalves 9090, Cx. Postal 15094, Porto Alegre, RS 91540-000, Brazil. E-mail: lorettiufrgsvet3@aol.com The epidemiology, clinical picture and pathology of an outbreak of urolithiasis in cattle in southern Brazil are described. The disease occurred in August 1999 in a feedlot beef cattle herd. Five out of 1,100 castrated steers were affected. Clinical sigos included colic and ventral abdominal distension. White, sand-grain-like mineral deposits precipitated on the preputial hairs. Affected cattle died spontaneously 24-48 hrs after the onset of the clinical signs. Only one animal recovered after perineal urethrostomy. Necropsy findings included calculi blocking the urethral lumen of the distal portion of the penile sigmoid flexure, urinary bladder rupture with leakage of urine into the abdominal cavity and secondary fibrinous peritonitis. Daily water intake was low since water sources were scarce and not readily available. The animais were fed rations high in grains and received limited amounts of roughage. Biochemical analysis revealed that the calculi were composed of ammonium phosphate. A calcium-phosphorus imbalance (0.4:0.6) was detected in the feedlot ration. For the outbreak, it is suggested that contributing factors to urolith formation include insufficient fiber ingestion, low water intake and high dietary leveis of phosphorus. No additional cases were observed in that feedlot after preventive measures were established. Similar dietary mismanagement in fattening steers has been associated with obstructive urolithiasis in feedlot beef cattle in other countries.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Loretti A.P., Oliveira L.O., Cruz C.E.F. & Driemeier D. 2002. Clinical and pathological study of an outbreak of obstructive urolithiasis in feedlot cattle in Southern Brazil. Pesquisa Veterinária Brasileira 23(1):61-64. [Estudo clínico e anatomopatológico de um surto de urolitíase obstrutiva em bovinos confinados na Região Sul do Brasil.] Depto Patologia Clínica Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Av. Bento Gonçalves 9090, Cx. Postal 15094, Porto Alegre, RS 91540-000, Brazil. E-mail: lorettiufrgsvet3@aol.com Os aspectos epidemiológicos, clínicos e anatomopatológicos de um surto de urolitíase obstrutiva em bovinos são descritos. A enfermidade ocorreu em agosto de 1999 em um rebanho de bovinos de corte confinados na Região Sul do Brasil. De um total de 1.100 novilhos castrados, cinco foram afetados. O quadro clínico consistia em cólica, distensão abdominal ventral e acúmulo de material esbranquiçado, arenoso, aderido aos pêlos da bainha prepucial. Os animais afetados morriam espontaneamente 2448h após o início dos sinais clínicos. Um animal se recuperou após uretrostomia perineal. Os achados de necropsia incluíam a presença de urólitos obstruindo a luz uretral na porção distal da flexura sigmóide peniana, ruptura da bexiga com extravasamento de urina para a cavidade abdominal e peritonite fibrinosa difusa. O consumo diário de água era pequeno devido à escassez e acesso limitado às fontes hídricas. Os novilhos recebiam alimentação rica em grãos e pobre em forragem. A análise química revelou que os cálculos urinários eram formados por fosfato e amônio. Um desequilíbrio na relação cálcio-fósforo (0,4:0,6) foi constatado através da análise da ração utilizada. No presente relato, sugere-se que os fatores associados com a formação de urólitos foram o fornecimento insuficiente de fibra, a ingestão limitada de água e os níveis elevados de fósforo da ração. Não foram observados mais casos da enfermidade após o estabelecimento de medidas para prevenir a ocorrência de urolitíase neste rebanho. De forma semelhante, erros de manejo na alimentação de bovinos confinados têm sido associados à ocorrência de urolitíase em outros países.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV