Resultado da pesquisa (2)

Termo utilizado na pesquisa oligofrutose

#1 - Characterization of ruminal acidosis and initial phase of laminitis inducted by oligofructose in crossbred calves

Abstract in English:

One of the ways to study cattle laminitis is its experimental induction by supplying a large amount of high fermentation carbohydrate. The most effective protocol until now has been the use of oligofructose. The objective of this study was to evaluate clinical and histological aspects of the hoof in experimental induction of ruminal acidosis and laminitis in calves using oligofructose. Six crossbred (Bos taurus x Bos indicus) yearling calves divided into Group I (GI) and Group II (GII) were used. Animals in GI and GII received intraruminal oligofructose in doses of 13 and 17g/kg, respectively. During 28 hours the calves were clinically evaluated and 30 hours after induction, samples were taken from coronary and abaxial wall of the hoof for histologic evaluation. Were noticed signs of ruminal and metabolic acidosis like rumen distension with fluid, diarrhea, ruminal pH reduction and, at blood gas analysis, pH and bicarbonate below reference range. Lameness was not observed however, some animals had a slower gait and apathy, possibly due to metabolic acidosis, though. Histologically, typical lesions of laminitis like circulatory changes and inflammatory infiltrate in the dermis, irregularities and areas of detachment at basement membrane and morphologic changes in cells from basal epidermis were found. The protocol induced, in the first 30 hours, clinical signs of ruminal and metabolic acidosis and low grade histologic lesions in the digits. Lameness and digit pain were not observed, characterizing the prodromic phase of the disease.

Abstract in Portuguese:

Uma das formas de se estudar a laminite bovina é sua indução experimental por meio do fornecimento de grande quantidade de carboidrato de alta fermentação. O protocolo mais eficaz até o momento foi o uso de oligofrutose. Objetivou-se avaliar aspectos clínicos e histológicos dos dígitos de bovinos na indução experimental de acidose ruminal e laminite usando oligofrutose. Utilizaram-se seis bezerros mestiços (Bos taurus x Bos indicus) de um ano, divididos em Grupo I (GI) e Grupo II (GII). Os animais em GI e GII receberam oligofrutose por via intrarruminal nas doses de 13 e 17g/kg respectivamente. Os bovinos foram avaliados clinicamente por 28 horas e fragmentos de coroa e muralha abaxial dos dígitos foram colhidos para histologia 30 horas após a indução. Foram identificados sinais de acidose ruminal e metabólica como distensão ruminal com líquido, diarreia e baixo pH ruminal. Os resultados de hemogasometria indicaram baixos pH e nível plasmático de bicarbonato. Os animais não apresentaram claudicação, entretanto, observaram-se apatia e marcha mais lenta, atribuídas à acidose metabólica. Histologicamente foram observadas lesões indicativas de laminite como alterações circulatórias e infiltrado inflamatório na derme, irregularidades e áreas de destacamento da membrana basal e alterações morfológicas de células da epiderme basal. O protocolo induziu, nas primeiras 30 horas, sinais de acidose ruminal e metabólica e lesões histológicas de baixa intensidade nos dígitos. Não foi observada claudicação ou sensibilidade nos dígitos, caracterizando a fase prodrômica da enfermidade.


#2 - Histologic and inflammatory lamellar changes in horses with oligofructose-induced laminitis treated with a CXCR1/2 antagonist, 36(1):13-18

Abstract in English:

ABSTRACT.- Lima L.R., Mendes H.M.F., Soriani F.M., Souza D.G., Alves G.E.S., Teixeira M.M. & Faleiros R.R. 2016. Histologic and inflammatory lamellar changes in horses with oligofructose-induced laminitis treated with a CXCR1/2 antagonist. Pesquisa Veterinária Brasileira 36(1):13-18. Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais, Av. Antônio Carlos 6627, Belo Horizonte, MG 30161-970, Brazil. E-mail: faleirosufmg@gmail.com With the hypothesis that blocking chemokine signaling can ameliorate acute laminitis, the aim was to evaluate the therapeutic effect of intravenous DF1681B, a selective antagonist for CXCR1 and CXCR2 (chemokine receptors), in an oligofructose equine laminitis model. To twelve mixed breed clinically healthy hoses with no previous history of hoof-related lameness was administered oligofructose (10g/kg given by nasogastric tube) and divided into two groups: treated (intravenous DF1681B at 30mg/kg 6, 12, 18, and 24h after oligofructose) and non-treated groups. Laminar biopsies were performed before and 12, 36, and 72h after administering oligofructose. Samples were stained with periodic acid-Schiff (PAS) and scored from 0 to 6 according to epidermal cell and basal membrane changes. The IL-1&#946;, IL-6, and CXCL1 RNA expressions were determined by RT-PCR. Parametric and non-parametric tests were used to compare times within each group (P<0.05). The PAS grades and IL-1&#946; and IL-6 RNA expression increased in the non-treated group, but remained constant in the treated horses. In conclusion, DF1681B therapy reduced laminar inflammation and epidermal deterioration in treated horses. CXCR1/2 blockage should be considered therapeutically for equine acute laminitis.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Lima L.R., Mendes H.M.F., Soriani F.M., Souza D.G., Alves G.E.S., Teixeira M.M. & Faleiros R.R. 2016. Histologic and inflammatory lamellar changes in horses with oligofructose-induced laminitis treated with a CXCR1/2 antagonist. [Alterações histológicas e inflamatórias no tecido laminar de equinos submetidos ao modelo de laminite por oligofrutose e tratados com um antagonista para CXCR1/2.] Pesquisa Veterinária Brasileira 36(1):13-18. Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais, Av. Antônio Carlos 6627, Belo Horizonte, MG 30161-970, Brazil. E-mail: faleirosufmg@gmail.com A expressão de quimiocinas e a infiltração de leucócitos no tecido laminar são característicos de laminite aguda de equinos. O presente estudo avaliou o efeito terapêutico da administração intravenosa de DF1681B , um antagonista seletivo para CXCR1 e CXCR2 (receptores de quimiocinas), em um modelo de laminite equina por oligofrutose. Utilizaram-se doze cavalos sem raça definida, compreendendo quatro machos e oito fêmeas não gestantes, com idade (média ±SD) 7±3,5 anos, pesando 305±35kg e com uma pontuação média de condição corporal de 5±1/9. Os indivíduos elegíveis eram clinicamente saudáveis, sem história prévia de claudicação relacionados ao casco. Após administração de oligofrutose (10g/kg por sonda nasogástrica), os animais foram divididos em dois grupos: tratado (30mg/kg de DF1681B intravenosa, 6, 12, 18 e 24h após a oligofrutose) e não tratado, que recebeu placebo. Biópsias laminares foram realizadas antes e 12, 36 e 72h após a administração de oligofrutose. As amostras foram coradas com ácido periódico de Schiff (PAS) e classificadas de 0-6 de acordo com alterações nas células epidérmicas e na membrana basal. Também determinaram-se as expressões gênicas de IL-1&#946;, CXCL1 e IL-6 por RT-PCR. Testes paramétricos e não paramétricos foram utilizados para comparar os momentos em cada grupo (P<0,05). Estatisticamente, os graus PAS e as expressões de IL-1&#946; e IL-6 se elevaram após a indução no grupo não tratado, mas se mantiveram constantes nos cavalos tratados. Em conclusão, a terapia por DF1681B reduziu a inflamação laminar e a deterioração epidérmica em equinos submetidos ao modelo de intoxicação por oligofructose. O bloqueio de receptores CXCR1/2 deve ser considerado como uma opção terapêutica para prevenção da laminite aguda de equinos.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV