Resultado da pesquisa (2)

Termo utilizado na pesquisa transmissibility

#1 - Transmissibility of Small Ruminants Lentivirus in kids by experimentally infected semen, 37(8):805-812

Abstract in English:

ABSTRACT.- Hasegawa M.Y., Lara M.C.C.S.H., Gaeta N.C., Marques J.A., Ribeiro B.L.M., Rossi R.S., Marques E.C. & Gregory L. 2017. [Transmissibility of Small Ruminants Lentivirus in kids by experimentally infected semen.] Transmissibilidade de Lentivírus de Pequenos Ruminantes para cabritos e cabras adultas por meio de sêmen infectado experimentalmente. Pesquisa Veterinária Brasileira 37(8):805-812. Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 05508 270, Brazil. E-mail: lgregory@usp.br Caprine Arthritis Encephalitis is a multisystemic infectious disease, caused by a lentivirus. The objective of this study was to evaluate the transmissibility of caprine lentivirus to goats and their offspring, through experimentally infected semen. Therefore, eleven free-CAEV goats were artificially inseminated using semen from a free-CAEV buck experimentally infected with CAEV-Cork strain (experimental group one). Pregnancy was confirmed in only six goats and their offspring (n=6) constituted the experimental group two. Two free-CAEV females were artificially inseminated with semen from the same seronegative buck, without viral inoculum to constitute the control group. The diagnosis of caprine lentivirus infection was performed using AGID, cELISA and nested-PCR. All females were monitored for 210 days after artificial insemination. Kids were immediately separated from their mothers after birth, and monitored at zero time, 15 days old and monthly until 12 months old. Regarding goat samples, 56.96% (9/159) were positive in cELISA, 24.05% (38/158) were positive in IDGA and none was positive in nested-PCR. Regarding to the offspring samples, 11.28% (15/133) and 5.26% (7/133) were positive in nested-PCR and IDGA, respectively, while no sample was positive in cELISA. The control group showed no positives in the three techniques. The positivity observed to nested-PCR may show its importance to identify infected, but seronegative animals, in late seroconversion situations. According to results, the transmission of caprine lentivirus to offspring and their mothers through infected semen is possible.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Hasegawa M.Y., Lara M.C.C.S.H., Gaeta N.C., Marques J.A., Ribeiro B.L.M., Rossi R.S., Marques E.C. & Gregory L. 2017. [Transmissibility of Small Ruminants Lentivirus in kids by experimentally infected semen.] Transmissibilidade de Lentivírus de Pequenos Ruminantes para cabritos e cabras adultas por meio de sêmen infectado experimentalmente. Pesquisa Veterinária Brasileira 37(8):805-812. Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 05508 270, Brazil. E-mail: lgregory@usp.br A Artrite Encefalite Caprina se caracteriza por ser multissistêmica e infecciosa, causada por um lentivírus. O estudo teve como objetivo avaliar a transmissibilidade do Lentivírus Caprino, para fêmeas e sua prole, por meio de sêmen infectado experimentalmente. Para tanto, onze fêmeas livres de CAEV foram inseminadas artificialmente com sêmen de bode livre de CAEV ao qual foi adicionado CAEV-Cork para obter título infectante com carga viral em 105 TCID50/ml. (grupo experimental 1). Destas, seis obtiverem prenhez confirmada, e a sua prole (n=6) constituiu o grupo experimental 2. Duas cabras livres de CAEV foram inseminadas artificialmente com sêmen do mesmo bode, sem o inócuo viral, constituindo-se o grupo controle. O diagnóstico da infecção pelo Lentivírus Caprino, foi realizado por IDGA, cELISA e nested-PCR. As fêmeas foram monitoradas durante 210 dias pós inseminação artificial. Já as proles foram imediatamente separadas das mães após o nascimento, e monitoradas nos momentos hora zero, aos quinze dias de idade e mensalmente, até doze meses de idade. Em relação às cabras, 56,96%(9/158) apresentaram positividade para cELISA, 24,05% (38/158) foram positivas a IDGA e nenhuma para nested-PCR. Em relação aos cabritos, 11,28% (15/133) amostras positivas para nested-PCR, 5,26% (7/133) amostras positivas para IDGA e nenhum para cELISA. As proles do grupo controle apresentaram resultados negativos para as três técnicas. A positividade encontrada em nested-PCR pode indicar grande importância para identificação de animais infectados, porém soronegativos, em situações de soroconversão tardia. De acordo com os resultados, concluiu-se que há a transmissão do Lentivírus caprino para a prole e para as mães pelo sêmen infectado.


#2 - Transmission, serologic and tissue responses in chickens vaccinated with Mycoplasma gallisepticum F strain (MG-F), 36(5):401-404

Abstract in English:

ABSTRACT.- Machado L.S., Santos F.F., Santos L.M.M., Tortelly R., Pimentel J.C., Sesti L., Pereira V.L.A. & Nascimento E.R. 2016. Transmission, serologic and tissue responses in chickens vaccinated with Mycoplasma gallisepticum F strain (MG-F). Pesquisa Veterinária Brasileira 36(5):401-404. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Pública, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal Fluminense, Rua Dr. Vital Brazil Filho 64, Vital Brazil, Niterói, RJ 24230-340, Brazil. E-mail: elmiro@vm.uff.br MG-F protects chickens from MG Mycoplasmosis and monitoring is done by serology (SAR and ELISA) and PCR. Histopathology is used to evaluate bird response to MG. This study evaluated MG-F profile vaccination in SPF chicken. This trial used 100 chickens, being 40 unvaccinated (G1), 40 eye-drop vaccinated at 8 weeks of age with MG-F ( Ceva Animal Health , São Paulo , SP , Brazil ) (G2) and 20 immunized by contact (G3) . Samples were obtained on the 8th, 12th, 15th, 18th, 20th and 24th week for SAR, ELISA and PCR. Fragments of trachea and air sac, for microscopy, were got after necropsies on the 15th and 24th week. Up to 12 weeks there was no significant difference among groups by SAR. SAR reactions appeared from the 15th week with these averages: G1 (1.7, 1.76 , 0.1, 0.15) , G2 (7.81, 7.65, 8.25, 6.29) and G3 (8.1, 8.5, 9.5, 6.16), while by ELISA it occurred after the 18th week with optical densities averages: G1 (0.19, 0.14, 0.16) , G2 (0.47, 0.45, 0.41) and G3 (0.55, 0.51, 0.51) . Positivity in G3 by PCR occurred seven weeks after exposure. At the 15th week the air sac score means were 0.20, 0.55, and 0.32 and 24th week were 0.15, 0.80 and 0.66 (p>0.05). For trachea, G2 (0.48) yielded higher score average than G1 (0.10) and G3 (0.00) on the 15th week. Changes in G3 were seen only at 24th week, being this average (1.00) significantly different (p<0,05) from G1 (0.08) and G2 (0.46). SAR and PCR detected MG-F in G3 earlier than ELISA. Higher tracheal changes for G2 and G3 as compared to G1 could be ascribed to MG-F vaccine infection.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Machado L.S., Santos F.F., Santos L.M.M., Tortelly R., Pimentel J.C., Sesti L., Pereira V.L.A. & Nascimento E.R. 2016. Transmission, serologic and tissue responses in chickens vaccinated with Mycoplasma gallisepticum F strain (MG-F). [Transmissão, resposta sorológica e tecidual de poedeiras vacinadas com Mycoplasma gallisepticum cepa F.] Pesquisa Veterinária Brasileira 36(5):401-404. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Pública, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal Fluminense, Rua Dr. Vital Brazil Filho 64, Vital Brazil, Niterói, RJ 24230-340, Brazil. E-mail: elmiro@vm.uff.br Mycoplasma gallisepticum cepa F (MG-F) é altamente utilizada em vacinação de poedeiras. MG-F confere bons níveis de proteção às galinhas, deslocando MG de campo ou diminuindo o número deles no trato respiratório. Soroaglutinação Rápida (SAR), ELISA e PCR são testes no monitoramento da micoplasmose, enquanto a histopatologia, mesmo não sendo rotineira, é usada para avaliar a resposta das aves à infecção por MG. O objetivo deste estudo foi avaliar a transmissibilidade, soroconversão e alterações teciduais de MG-F em galinhas. Um total de 100 galinhas SPF foi utilizado, sendo 40 delas não vacinadas (G1), 40 vacinadas na 8ª semana de idade com MG-F (Ceva Saúde Animal, São Paulo/SP, Brasil) (G2) e 20 imunizadas por contato com aves do G2 (G3). Soros e suabes traqueais foram obtidos na 8ª, 12ª, 15ª, 18ª, 20ª, 24ª semana para monitoramento por SAR, ELISA e PCR. Fragmentos de traqueia e saco aéreo, para microscopia, foram feitas após necropsias na 15ª e 24ª semana. Até a 12ª semana não houve diferença significativa entre os grupos pela SAR. Houve reação a SAR a partir da 15ª semana com as seguintes médias: G1 (1,7; 1,76; 0,1; 0,15), G2 (7,81; 7,65; 8,25; 6,29) e G3 (8,1; 8,5; 9,5; 6,16), enquanto por ELISA a soroconversão ocorreu a partir da 18ª semana com médias de densidades óticas de G1 (0,19; 0,14; 0,16), G2 (0,47; 0,45; 0,41) e G3 (0,55; 0,51; 0,51). Todas as aves do G3 apresentaram positividade pela PCR sete semanas após exposição. Não houve diferença significativa entre as medias dos escores de saco aéreo entre os grupos, na 15ª semana (0,20; 0,55; 0,32) e 24ª semana (0,15; 0,80 e 0,66). Em relação à traqueia, G2 apresentou média maior na 15ª semana (0,48) que G3 (0,00) e G1 (0,10). Alterações em G3 foram observadas somente na 24ª semana onde as médias foram de 0,08(G1); 0,46 (G2) e 1,00 (G3), havendo significância (p<0,05) entre G1 e G3. SAR e PCR foram capazes de detectar a transmissão de MG-F de forma precoce em relação ao ELISA. Em relação ao G1 (controle negativo) as reações teciduais para os grupos vacinados foram mais intensas na 24ª semana, o que tudo indica sendo resposta à vacinação.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV