Resultado da pesquisa (281)

Termo utilizado na pesquisa UTI

#191 - Effects of starter diet supplementation with arginine on broiler production performance and on small intestine morphometry, 32(3):259-266

Abstract in English:

ABSTRACT.- Murakami A.E., Fernandes J.I.M., Hernandes L. & Santos T.C. 2012. [Effects of starter diet supplementation with arginine on broiler production performance and on small intestine morphometry.] Efeito da suplementação de arginina na dieta de frangos na performance produtiva e na morfologia do intestino delgado. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(3):259-266. Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual de Maringá, Av. Colombo 5790, Maringá, PR 87020-900, Brazil. E-mail: aemurakami@uem.br The effects of starter diet (days 1 to 21) supplemented with arginine (Arg) on the production performance and duodenum and jejunum mucosa morphometry of broilers were studied. Male Cobb broiler chickens (990) were randomly assigned to one of five treatments in a complete random design. Measurements of 33 chicks per treatment were made in six repetitions. The treatments consisted of a basal diet with 1.390% digestible Arg (no supplementation) and four dietary levels (1.490%, 1.590%, 1.690%, and 1.790%), providing a relationship with lysine of 1.103; 1.183; 1.262; 1.341 and 1.421%, respectively. From the age of 22 days on, all birds received conventional grower diet. The data were submitted to regression analysis by polynomial decomposition of the degrees of freedom in relation to the levels of Arg. The Arg supplementation increased (P<0.05) the live weight and the feed conversion ratio without increasing the feed intake of the birds. However, no effect was observed (P>0.05) in the growth phase (days 22 to 42) in the absence of the Arg supplementation. The supplementation of Arg over of NRC recommendation during the starter phase may be necessary for the expression of the maximal weight gain potential in birds. No effect (P<0.05) of Arg dietary supplementation was observed either on small intestine weight and length at any age. However, the duodenum villus:crypt ratio increased and the crypt depth decreased in the first week in response to increasing dietary Arg. It is concluded that broiler Arg dietary supplementation in the starter diet improved production performance and small intestine morphometry, especially in the first week.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Murakami A.E., Fernandes J.I.M., Hernandes L. & Santos T.C. 2012. [Effects of starter diet supplementation with arginine on broiler production performance and on small intestine morphometry.] Efeito da suplementação de arginina na dieta de frangos na performance produtiva e na morfologia do intestino delgado. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(3):259-266. Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual de Maringá, Av. Colombo 5790, Maringá, PR 87020-900, Brazil. E-mail: aemurakami@uem.br O efeito na dieta inicial (1-21 dias) da suplementação de arginina (Arg) foi estudada sobre o desempenho e a morfologia da mucosa do jejuno em frangos de corte. Pintos machos Cobb (990) foram utilizados em um delineamento inteiramente casualizado com 5 tratamentos e 6 repetições com 33 aves cada. Os tratamentos consistiram em uma dieta basal com 1,390% de Arg digestível (sem suplementação) e 4 dietas com adição (1,490%; 1,590%; 1,690% e 1,790%), fornecendo uma relação de lisina de 1,103; 1,183; 1,262; 1,341 e 1,421%, respectivamente. A partir de 22 dias todas as aves receberam ração convencional. Os dados foram submetidos à análise de regressão pela decomposição polinomial dos graus de liberdade, referentes aos níveis de Arg A suplementação de Arg melhorou (P<0,05) o peso vivo e a conversão alimentar sem aumentar o consumo de ração. No entanto, não houve efeito (P>0,05) na fase de crescimento (22 a 42 dias) na ausência de suplementação de Arg. A suplementação acima do recomendado pelo NRC na fase inicial pode ser necessária para a expressão máxima do potencial de ganho de peso em aves. Não houve efeito da suplementação de Arg na dieta no peso e comprimento do intestino delgado em nenhuma idade. No entanto, a relação vilo:cripta no duodeno aumentou e a profundidade da cripta diminuiu na primeira semana em resposta ao incremento de Arg na dieta. Concluiu-se que em frangos de corte a suplementação de Arg na dieta inicial melhorou o desempenho e a morfometria do intestino delgado, especialmente na primeira semana.


#192 - Experimental poisoning by Indigofera suffruticosa in goats and sheep, 32(2):126-130

Abstract in English:

ABSTRACT.- Figueiredo A.P.M., Medeiros R.M.T., Dantas F.P.M., Leite A.L.D., Fighera R.A. & Riet-Correa F. 2012. [Experimental poisoning by Indigofera suffruticosa in goats and sheep.] Intoxicação experimental por Indigofera suffruticosa em caprinos e ovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(2):126-130. Hospital Veterinário, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos, 58700-970 Patos, PB, Brazil. E-mail: rmtmed@uol.com.br Indigofera suffruticosa is a weed, which causes hemolytic anemia and hemoglobinuria in cattle and, experimentally, anemia without hemoglobinuria in guinea pigs. With the objective to determinate the toxicity of I. suffruticosa to sheep and goats aerial parts of the plant were administrated to six goats and four sheep at daily doses of 10, 20 and 40g of fresh plant per kg body weight, during two to 24 days. Blood samples were collected daily for the determination of packed cell volume, hemoglobin concentrations, and red blood cells count. Urine was also collected daily for urine examination and observation of color changes. Osmotic fragility and blood concentrations of hemoglobin and methemoglobin were determined in one goat and one sheep. Anemia due to extravascular hemolysis, without hemoglobinuria, was observed in the experimental sheep and goats. Heinz bodies were observed in brilliant cresyl blue stained blood smears. There was total or partial recovery of the anemia in spite of the continued plant administration. Eight to 12 hours after collection a bluish pigment was observed in the urine. It is suggested that aniline is the toxic compound of I. suffruticosa responsible for the hemolysis.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Figueiredo A.P.M., Medeiros R.M.T., Dantas F.P.M., Leite A.L.D., Fighera R.A. & Riet-Correa F. 2012. [Experimental poisoning by Indigofera suffruticosa in goats and sheep.] Intoxicação experimental por Indigofera suffruticosa em caprinos e ovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(2):126-130. Hospital Veterinário, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos, 58700-970 Patos, PB, Brazil. E-mail: rmtmed@uol.com.br Indigofera suffruticosa é uma planta invasora, que causa anemia hemolítica com hemoglobinúria em bovinos e, experimentalmente, anemia sem hemoglobinúria em cobaios. O objetivo deste trabalho foi determinar a toxicidade de I. suffruticosa para caprinos e ovinos. Partes aéreas da planta foram administradas a seis caprinos e quatro ovinos em doses diárias de 10, 20 e 40g por kg de peso vivo, durante períodos de 2 a 24 dias. Foram avaliados os parâmetros hematológicos (hematócrito, níveis de hemoglobina e contagem de hemácias) e foi coletada urina para urinálise e observação de variações na coloração. Em um caprino e um ovino foram realizados os testes de fragilidade osmótica, determinação de hemoglobina e metemoglobina e pesquisa de corpúsculos de Heinz. Foi comprovado que em caprinos e ovinos, I. suffruticosa causa anemia hemolítica sem hemoglobinúria com formação de corpúsculos de Heinz. Os animais recuperaram-se da anemia, total ou parcialmente, mesmo com a continuidade da administração da planta. Oito a 12 horas após a coleta observa-se pigmento azulado na urina. Sugere-se que o pigmento seja anilina ou algum metabolito dessa substância e que a anilina seja o princípio ativo responsável pela hemólise causada por I. suffruticosa.


#193 - Alternative control of helminthes, parasites of Astyanax cf. zonatus, using phytotherapy with seeds of Cucurbita maxima and Carica papaya, 32(1):5-10

Abstract in English:

ABSTRACT.- Fujimoto R.Y., Costa H.C. & Ramos F.M. 2012. [Alternative control of helminthes, parasites of Astyanax cf. zonatus, using phytotherapy with seeds of Cucurbita maxima and Carica papaya.] Controle alternativo de helmintos de Astyanax cf. zonatus utilizando fitoterapia com sementes de abóbora (Cucurbita maxima) e mamão (Carica papaya). Pesquisa Veterinária Brasileira 32(1):5-10. Laboratório de Parasitologia e Piscicultura, Universidade Federal do Pará, Alameda Leandro Ribeiro s/n, Aldeia, Bragança, PA 68600-000, Brazil. E-mail: fabriciomramos@gmail.com The objective of this study was to evaluate the effectiveness of an alternative method with pumpkin and papaya seeds, dried and ground, for control of helminth parasites of Astyanax cf. zonatus. Sixty fish were distributed into twelve containers, with one fish/liter. The experiment consisted of four treatments and three replications: TJ = fish in fasting; TRC = fish fed with commercial diet; TSA = fish fed ad libitum with pumpkin seed, and TSM = fish fed ad libitum with papaya seeds. After seven days of feeding, all fish were weighed and blood was taken for blood smears. Efficacy was determined by checking the presence of parasites in the gills, stomach and intestine, in 40% of fishes per treatment (n=6). TJ and TSM showed 39% and 25% of weight loss respectively. The TSA showed better efficacy against the nematode in intestine and stomach (95.26% and 92.48%). The TSM promoted 72% of efficiency on monogeneans control. Hematology revealed an increase of monocyte values to treatment TSM. A decrease of eosinophil values was observed in treatments TSA, TSM and TRC. Thus, feeding fishes with pumpkin is a effective alternative method of low cost for control of nematodes in Astianax cf. zonatus.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Fujimoto R.Y., Costa H.C. & Ramos F.M. 2012. [Alternative control of helminthes, parasites of Astyanax cf. zonatus, using phytotherapy with seeds of Cucurbita maxima and Carica papaya.] Controle alternativo de helmintos de Astyanax cf. zonatus utilizando fitoterapia com sementes de abóbora (Cucurbita maxima) e mamão (Carica papaya). Pesquisa Veterinária Brasileira 32(1):5-10. Laboratório de Parasitologia e Piscicultura, Universidade Federal do Pará, Alameda Leandro Ribeiro s/n, Aldeia, Bragança, PA 68600-000, Brazil. E-mail: fabriciomramos@gmail.com O objetivo do trabalho foi avaliar a eficácia de sementes de abóbora e mamão desidratadas e moídas, no controle de helmintos parasitos de Astyanax cf. zonatus. Sessenta peixes foram distribuídos em doze recipientes, um peixe/litro. O experimento constituiu de quatro tratamentos e três repetições: TJ = peixes deixados em jejum; TRC = peixes alimentados com ração comercial; TSA = peixes alimentados ad libitum com abóbora, e TSM = peixes alimentados ad libitum com mamão. Após sete dias de alimentação, todos os peixes foram pesados, e o sangue foi retirado para extensão sanguínea. A eficácia foi determinada, verificando a presença de parasitos nas brânquias, no estômago e no intestino. Os peixes do TJ e TSM apresentaram perda de peso (39% e 25%, respectivamente). O TSA apresentou melhor eficácia no controle de nematóides do intestino e do estômago (95,26% e 92,48%). No controle de monogenéticos TSM promoveu 72% de eficácia. Na hematologia observou-se aumento de monócitos nos peixes do TSM e os valores de eosinofilos diminuíram nos tratamentos TSA, TSM e TRC. Assim pode-se concluir que a alimentação com abóbora pode ser utilizado como um controle alternativo eficaz de nematóides intestinais do lambari.


#194 - In vitro efficacy of disinfectants used for antisepsis of teats against yeasts isolated from milk of dairy cows with mastitis, 32(1):61-65

Abstract in English:

ABSTRACT.- Coutinho L.C.A., Medeiros E.S., Silveira N.S.S., Silva L.B.G. & Mota R.A. 2012. [In vitro efficacy of disinfectants used for antisepsis of teats against yeasts isolated from milk of dairy cows with mastitis.] Eficácia in vitro de desinfetantes utilizados na anti-sepsia dos tetos frente a leveduras isoladas do leite de vaca com mastite. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(1):61-65. Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Av. Dom Manuel de Medeiros s/n, Dois Irmãos, Recife, PE 52171-900, Brazil. E-mail: rinaldo.mota@hotmail.com The aim of this study was to evaluate in vitro sensibility of yeast isolated from milk of dairy cows with mastitis against some commercial disinfectants used in pre and post-dipping in dairy farms of the State of Pernambuco. After identification, 12 yeast isolates were tested with the following disinfectants: iodine at 0,57%, chlorine at 2,5%, chlorhexidine, lactic acid and quaternary ammonium at 2,0%, at different exposure times. It was observed that 100% of the isolates were sensitive to chlorhexidine at all exposure times. Iodine has obtained the second best result with the following percentages: 83,33% were susceptible at 15’’ exposure, 91,7% in 30’’ and 100% were sensitive at 60’’ 300’’ and 600’’ times. For lactic acid, the results were 41,67% sensitive at 15’’ of exposure, 58,33% at 30’’, 66,7% at 60’’ and 300’’ and 75% at 600’’. In the analysis of the results for quaternary ammonium, it was observed that 66,67% were sensitive in 15’’and 30’’ times and 91,67% at 60’’, 300’’ and 600’’. Regarding the chlorine activity, only 16,67% were sensitive at the 15’’ and 30’’ times, and 25% at 60’’, 300’’ and 600’’. It was concluded that chlorhexidine and iodine have disinfectant activity significantly superior to chlorine, against to yeast involved in infectious processes of the mammary gland in cattle. It is necessary to perform a periodic assessment of the disinfectant activity from products used in the pre and post-dipping routine against dairy farms microorganisms most commonly involved in cases of mastitis (bacterial or fungal) which is an effective alternative to reduce the frequency of mastitis in cattle.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Coutinho L.C.A., Medeiros E.S., Silveira N.S.S., Silva L.B.G. & Mota R.A. 2012. [In vitro efficacy of disinfectants used for antisepsis of teats against yeasts isolated from milk of dairy cows with mastitis.] Eficácia in vitro de desinfetantes utilizados na anti-sepsia dos tetos frente a leveduras isoladas do leite de vaca com mastite. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(1):61-65. Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Av. Dom Manuel de Medeiros s/n, Dois Irmãos, Recife, PE 52171-900, Brazil. E-mail: rinaldo.mota@hotmail.com Objetivou-se com este estudo avaliar a sensibilidade in vitro de leveduras isoladas do leite de vaca com mastite frente a alguns desinfetantes comerciais utilizados no pré e pós-dipping em propriedades leiteiras do Estado de Pernambuco. Após a identificação, 12 isolados de leveduras foram submetidos aos testes com os seguintes princípios ativos: iodo (0,57%), cloro (2,5%), clorexidine (2,0%), ácido láctico (2,0%) e amônia quaternária (2,0%) em cinco tempos distintos (15”, 30”, 60”, 300” e 600”). Observou-se que 100% dos isolados mostraram-se sensíveis ao clorexidine, em todos os tempos de exposição. O iodo obteve o segundo melhor resultado com os seguintes percentuais: 83,33% foram sensíveis em 15” de exposição, 91,67% em 30” e 100% foram sensíveis nos tempos 60”, 300” e 600”. Para o ácido láctico, os resultados foram: 41,67% sensíveis em 15” de exposição, 58,33% em 30”, 66,67% em 60” e 300” e 75% em 600”. Na Análise dos resultados para amônia quaternária, observou-se que 66,67% foram sensíveis nos tempos 15” e 30”, e 91,67% em 60”, 300” e 600”. Em relação ao princípio ativo cloro apenas 16,67% foram sensíveis no tempo de 15” e 30”, e 25% em 60”, 300” e 600”. Conclui-se que o clorexidine e o iodo apresentam atividade desinfetante significativamente superior ao cloro, frente a leveduras envolvidas nos processos infecciosos da glândula mamária em bovinos. É necessário realizar uma avaliação periódica da atividade desinfetante dos produtos utilizados na rotina do pré e pós-dipping nas propriedades leiteiras frente aos microrganismos mais comumente envolvidos nos casos de mastite (micótica ou bacteriana), pois esta é uma medida eficaz para reduzir a frequência de casos de mastite nos rebanhos.


#195 - Macroscopic description of teeth of Azara´s agouti (Dasyprocta azarae), 32(1):93-95

Abstract in English:

ABSTRACT.- Oliveira F.S., Martins L.L., Canola J.C., Oliveira P.T., Pécora J.D. & Pauloni A.P. 2012. Macroscopic description of teeth of Azara´s agouti (Dasyprocta azarae). Pesquisa Veterinária Brasileira 32(1):93-95. Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Estadual de Maringá, Campus Umuarama, Cx. Postal 65, Umuarama, PR 87501-970, Brazil. E-mail: singaretti@ig.com.br The teeth of Azara´s agouti (Dasyprocta azarae) were described macroscopically in order to provide biological data on one of the largest wild rodents of the Americas. Radiography was taken on six heads and the teeth were described. Enamel surrounds the coronal dentin, projects to the roots and is present as parallel inner laminae in buccolingual direction. The dentin is located among the enamel laminae and surrounds the pulp horns. The cementum is located internally to the enamel laminae. On the lingual surface, the cementum and dentin are the outer elements.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Oliveira F.S., Martins L.L., Canola J.C., Oliveira P.T., Pécora J.D. & Pauloni A.P. 2012. Macroscopic description of teeth of Azara´s agouti (Dasyprocta azarae). Pesquisa Veterinária Brasileira 32(1):93-95. Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Estadual de Maringá, Campus Umuarama, Cx. Postal 65, Umuarama, PR 87501-970, Brazil. E-mail: singaretti@ig.com.br Os dentes de cutias (Dasyprocta azarae) foram descritos macroscopicamente para fornecer informações sobre um dos maiores roedores das Américas. Radiografias foram realizadas em seis cabeças, e os dentes foram descritos. O esmalte envolve a dentina coronal e se projeta até a raiz e é presente como lâminas dispostas paralelamente em direção vestíbulolingual. A dentina é localizada entre as lâminas do esmalte e envolve os cornos pulpares. O cemento é localizado internamente às lâminas de esmalte. Na superfície lingual, o cemento e a dentina são os elementos mais externos.


#196 - Monitoring of laboratory parameters during neonatal period in mixed-bred cats, 32(Supl.1):25-31

Abstract in English:

ABSTRACT.- Lourenço M.L.G., Takahira R.K., Machado L.H.A., Moutinho F.Q., Ferreira H., Balieiro J.C.C., Machado L.P. & Fonteque J.H. 2012. [Monitoring of laboratory parameters during neonatal period in mixed-bred cats.] Monitoramento de parâmetros laboratoriais em gatos sem raça definida durante o período neonatal. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(Supl.1):25-31. Departamento de Clínica Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Campus de Botucatu, Distrito de Rubião Júnior s/n, Botucatu, SP 18618-970, Brazil. E-mail: mege@fmvz.unesp.br The purpose of the study was to evaluate the effects of age on blood count, liver enzymes alanine aminotransferase (ALT) and gamma-glutamyltransferase (GGT), glycemia and on protein profile in mixed-breed cats during the neonatal phase. Twenty male and female cats were used from 3 to 38 days after birth. Weekly blood samples were obtained and laboratory analyses (blood count, liver enzymes, glycemia and protein profile) were performed on the 3rd, 10th, 17th, 24th, 31st and 38th day of age. The results exhibited significant effect of age on total red blood cell count, hemoglobin concentration, packed cell volume, mean cell volume, mean cell hemoglobin concentration, total leukocyte count, mean segmented neutrophils, eosinophils and basophils. No effect was observed in lymphocyte, monocyte and glucose concentration. The analysis of changes in laboratory parameters which occurred during the neonatal period reflects the physiological development of the kitten and contributes to knowledge of the adaptive process in neonates cats during the first month of life, and is useful for clinical assessment, diagnosis and treatment of neonatal diseases.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Lourenço M.L.G., Takahira R.K., Machado L.H.A., Moutinho F.Q., Ferreira H., Balieiro J.C.C., Machado L.P. & Fonteque J.H. 2012. [Monitoring of laboratory parameters during neonatal period in mixed-bred cats.] Monitoramento de parâmetros laboratoriais em gatos sem raça definida durante o período neonatal. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(Supl.1):25-31. Departamento de Clínica Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Campus de Botucatu, Distrito de Rubião Júnior s/n, Botucatu, SP 18618-970, Brazil. E-mail: mege@fmvz.unesp.br O objetivo do presente estudo foi à monitoração dos parâmetros laboratoriais como hemograma, enzimas hepáticas alanina aminotransferase (ALT) e gama-glutamiltransferase (GGT), glicemia e proteinograma sérico, e avaliar o efeito da idade em gatos sem raça definida durante a fase neonatal. Vinte gatos machos e fêmeas foram utilizados a partir do terceiro dia de vida até o 38º dia de idade. As amostras de sangue foram colhidas semanalmente e as análises laboratoriais (hemograma, enzimas hepáticas, glicemia e proteinograma sérico) realizadas no 3º, 10º, 17º, 24º, 31º e 38º dia de idade. Os resultados exibiram efeito significativo da idade sobre a contagem total de eritrócitos, concentração de hemoglobina, volume globular, volume corpuscular médio, concentração de hemoglobina corpuscular média, leucócitos totais, neutrófilos, eosinófilos e basófilos. Nenhum efeito foi observado em células como linfócitos, monócitos ou na concentração sérica de glicose. A análise das modificações ocorridas nos parâmetros laboratoriais durante a fase neonatal reflete o desenvolvimento fisiológico do filhote e contribui para o conhecimento do processo adaptativo em gatos neonatos durante o primeiro mês de vida, sendo útil para a avaliação clínica, diagnóstico e tratamento das doenças neonatais.


#197 - Morphology and topographic anatomy of the spinal cord of the red-footed tortoise (Geochelone carbonaria Spix, 1824), 31(Supl.1): 47-52

Abstract in English:

ABSTRACT.- Carvalho R.C., Sousa A.L., Oliveira S.C.R., Pinto A.C.B.F., Fontenelle J.H. & Cortopassi S.R.G. 2011. Morphology and topographic anatomy of the spinal cord of the red-footed tortoise (Geochelone carbonaria Spix, 1824). Pesquisa Veterinária Brasileira 31(Supl.1): 47-52. Universidade Federal do Maranhão, BR 222 Km 4 s/n, Chapadinha, MA 65500-000, Brazil. E-mail: rafaelcarvalho@ufma.br The aim of this study was to describe the topography of the spinal cord of the red-footed tortoise to establish a morphological basis for applied research in anesthesiology and morphology. Six tortoises from the state of Maranhão (Brazil) that had died of natural causes were used. The common carotid artery was used to perfuse the arterial system with saline solution (heated to 37ºC) and to fix the material with a 20% formaldehyde solution. The specimens were then placed in a modified decalcifying solution for 72 hours to allow dorsal opening of the carapace with a chisel and an orthopedic hammer. Dissection of the dorsal musculature and sectioning of the vertebral arches were performed to access the spinal cord. The results revealed the spinal cord of G. carbonaria to be an elongated, whitish mass that reached the articulation between the penultimate and last caudal vertebrae. The cervical intumescence (Intumescentia cervicalis) was located between vertebral segments C5 and T1, whereas the lumbosacral intumescence (Intumescentia lumbalis) was located between T6 and Ca1.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Carvalho R.C., Sousa A.L., Oliveira S.C.R., Pinto A.C.B.F., Fontenelle J.H. & Cortopassi S.R.G. 2011. Morphology and topographic anatomy of the spinal cord of the red-footed tortoise (Geochelone carbonaria Spix, 1824). [Morfologia e anatomia topográfica da medula espinhal de jabuti das “patas vermelhas” (Geochelone carbonaria Spix, 1824).] Pesquisa Veterinária Brasileira 31(Supl.1): 47-52. Universidade Federal do Maranhão, BR 222 Km 4 s/n, Chapadinha, MA 65500-000, Brazil. E-mail: rafaelcarvalho@ufma.br Objetivou-se com este estudo descrever a topografia da medula espinhal do jabuti de “patas vermelhas” no intuito de estabelecer bases morfológicas para a investigação aplicada em morfologia, anestesiologia e cirurgia animal. Foram utilizados seis animais adultos, provenientes do Estado de Maranhão (Brasil), os quais haviam ido a óbito por causas naturais. A artéria carótida comum foi canulada e utilizada para perfusão do sistema arterial com solução salina (aquecida a 37°C) e para fixação do material com uma solução de formol a 20%. Os animais foram então colocados em uma solução descalcificadora modificada por 72 horas, o que facilitou a abertura dorsal da carapaça com um cizel e um martelo ortopédico. Em seguida, foi realizada a dissecação da musculatura dorsal e secção dos arcos vertebrais para acesso a medula espinal. Os resultados revelaram a medula espinhal de Geochelone carbonaria como uma massa alongada, esbranquiçada, que se estende até a articulação entre penúltima e última vértebra caudal. A intumescência cervical (Intumescentia cervicalis) foi localizada entre os segmentos vertebrais de C5 e T1, enquanto que a intumescência lombossacral (Intumescentia lumbalis) foi localizada entre os segmentos vertebrais de T6 e Ca1.


#198 - Origin and anatomical distribution of ischiatic nerve in the crab-eating raccoon (Procyon cancrivorus), 31(Supl.1):74-78

Abstract in English:

ABSTRACT.- Pereira K.F., Paranaiba J.F.F.S., Helrigle C. & Araújo E.G. 2011. [Origin and anatomical distribution of ischiatic nerve in the crab-eating raccoon (Procyon cancrivorus).] Origem e distribuição anatômica do nervo isquiático de mão-pelada (Procyon cancrivorus). Pesquisa Veterinária Brasileira 31(Supl.1):74-78. Laboratório de Anatomia Humana e Comparativa, Curso de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Goiás, Campus Jataí, BR 364 Km 192, Setor Parque Industrial, Jataí, GO 75800-000, Brazil. E-mail: kpereiraufg@gmail.com The ischiatic nerve is the largest nerve in the body, belongs both to the sacral and lumbosacral plexus in carnivores, continuing until the distal hind limb, and receives fibers from the ventral branch of the sixth and seventh lumbar nerves and the first sacral nerve. We aim to describe the distribution of the sciatic nerve in raccoon (Procyon cancrivorus) and compare with data of literary domestic and wild animals. The animals are coming to collect on highways (killed by accident) and subjected to fixation in aqueous solution, 10% formaldehyde. The dissection and photographic documentation (Sony &#945;200 camera, 10.2mpx) shows the distribution of the sciatic nerve. The ischiatic nerve of raccoon innervates the hind limb passing between the middle and deep gluteal muscles, giving off branches to the muscles of the buttock and thigh, respectively, for the gluteus medius, gluteus biceps, semimembranosus, semitendinosus, biceps femoris, twins, quadratus femoris and adductor magnus, sending the lateral cutaneous nerve of the thickness and flow to supply the skin on the lateral surface of the leg and tail, respectively. Near the middle of the thigh nerve bifurcates into the tibial and peroneal nerve. The anatomical knowledge of the pattern of nervous raccoon (Procyon cancrivorus) is of fundamental importance in research to refer to the distribution of the ischiatic nerve, and show no disagreement with the corresponding data in the literature of domestic carnivores.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Pereira K.F., Paranaiba J.F.F.S., Helrigle C. & Araújo E.G. 2011. [Origin and anatomical distribution of ischiatic nerve in the crab-eating raccoon (Procyon cancrivorus).] Origem e distribuição anatômica do nervo isquiático de mão-pelada (Procyon cancrivorus). Pesquisa Veterinária Brasileira 31(Supl.1):74-78. Laboratório de Anatomia Humana e Comparativa, Curso de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Goiás, Campus Jataí, BR 364 Km 192, Setor Parque Industrial, Jataí, GO 75800-000, Brazil. E-mail: kpereiraufg@gmail.com O nervo isquiático é considerado o maior nervo do corpo, pertence tanto ao plexo sacral quanto ao lombossacral em carnívoros, continuando até a extremidade distal do membro pélvico, recebe fibras dos ramos ventrais do sexto e sétimo nervos lombares e do primeiro nervo sacral. O objetivo do presente estudo é descrever a distribuição do nervo isquiático em mão-pelada (Procyon cancrivorus) e comparar com dados literários de animais domésticos e silvestres. Os animais são procedentes de coleta em rodovias, entre as cidades de Goiânia e Jataí, principalmente na BR 364 ou BR 060. (mortos por acidente) e fixados em solução aquosa, a 10% de formaldeído. Doados ao Museu de Anatomia Humana e Comparada da UFG (Universidade Federal de Goiás, Campus de Jataí, Proc.CAJ-287/2008). As dissecações e documentação fotográfica permitiram observar a distribuição do nervo isquiático. O nervo isquiático de mão-pelada inerva o membro pélvico passando entre os músculos glúteo médio e profundo, emitindo ramos para a musculatura da região glútea e da coxa, respectivamente, para os músculos glúteo médio, glúteo bíceps, semimembranáceo, semitendíneo, bíceps femoral, gêmeos, quadrado femoral e adutor magno, emitindo nervo cutâneo lateral e caudal da sura para suprir a pele na superfície lateral e caudal da perna, respectivamente. Próximo ao meio da coxa bifurca-se em nervo tibial e nervo fibular comum. O conhecimento anatômico da origem e distribuição do nervo isquiático em mão pelada quando comparado com animais domésticos, silvestres e de fazenda, mostram um padrão de inervação semelhante entre os espécimes.


#199 - Origin and distribution of femoral nerve of the rocky cavy, Kerodon rupestris (Cavidae), 31(Supl.1):84-88

Abstract in English:

ABSTRACT.- Oliveira G.B., Albuquerque J.F.G., Rodrigues M.N., Paiva A.L.C., Moura C.E.B., Miglino M.A. & Oliveira M.F. 2011. [Origin and distribution of femoral nerve of the rocky cavy, Kerodon rupestris (Cavidae).] Origem e distribuição do nervo femoral do mocó, Kerodon rupestris (Cavidae). Pesquisa Veterinária Brasileira 31(Supl.1):84-88. Departamento de Ciências Animais, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Bairro Pres. Costa e Silva, Mossoró, RN 59625-900, Brazil. E-mail: moacir@ufersa.edu.br Rock cavy (Kerodon rupestris Wied, 1820), a rodent mammal from the Cavidae family is highly adapted to conditions of heat and shortage of water and food, mainly in the periods of great drought that periodically devastate the semi-arid of Northeast Brazil. In the literature, few data are found regarding the functional anatomy of the rock cavy, especially involving the anatomy of the nervous system. We aimed to investigate the origin of the femoral nerve close to the intervertebral foramina, its location and distribution for the musculature of the legs, to verify its importance to support further studies for wild animal clinics, and to contribute for the comparative neuro-anatomy. Ten adult rock cavies of different ages were used (4 males and 6 females), that had died in the Wild Animal Multiplication Center (Cemas) of the Rural Federal University of the Semi-Arid, Mossoró. After the fixation in aqueous solution of 10% formalin, the dissection of the abdominal cavity of the animals was accomplished for complete visualization of the femoral nerve. Variations were verified in the number of lumbar vertebrae, as seven animals (70%) had seven lumbar vertebrae, and three (30%) only six, altering the origin of the nerve. On the right side, in four animals (40%) the femoral nerve originated from ventral branches of L5 to L6, four (40%) from L5 to L7, and in two (20%) from L4 to L6. On the left side, in five animals (50%) the femoral nerve originated from the ventral branches of L5 to L6, in three (30%) from L5 to L7, and two (20%) also from L4 to L6.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Oliveira G.B., Albuquerque J.F.G., Rodrigues M.N., Paiva A.L.C., Moura C.E.B., Miglino M.A. & Oliveira M.F. 2011. [Origin and distribution of femoral nerve of the rocky cavy, Kerodon rupestris (Cavidae).] Origem e distribuição do nervo femoral do mocó, Kerodon rupestris (Cavidae). Pesquisa Veterinária Brasileira 31(Supl.1):84-88. Departamento de Ciências Animais, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Bairro Pres. Costa e Silva, Mossoró, RN 59625-900, Brazil. E-mail: moacir@ufersa.edu.br O mocó (Kerodon rupestris Wied,1820), um mamífero roedor da família Cavidae, que se assemelha bastante ao preá, é um animal altamente adaptado às condições de calor e de escassez de água e de alimento, principalmente nos períodos das grandes secas que assolam periodicamente a região do semi-árido nordestino. Verifica-se que na literatura há escassez de dados referentes à anatomia funcional dos mocós, em especial de trabalhos envolvendo a anatomia do sistema nervoso. Visando conhecer a origem do nervo femoral junto aos forames intervertebrais, sua localização e distribuição pelo membro pélvico, a musculatura envolvida em seu trajeto, a importância desse estudo para clínica de animais silvestres e contribuir para o desenvolvimento da neuroanatomia comparada, procedeu-se esta pesquisa, na qual foram utilizados dez animais adultos de diferentes idades (4 machos e 6 fêmeas) que vieram a óbito no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (Cemas) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa). Os animais foram fixados em solução aquosa de formaldeído a 10% e posteriormente tiveram a cavidade abdominal dissecada até a completa visualização do nervo femoral. Foram verificadas variações no número de vértebras lombares nos animais, entre seis (30%) e sete (70%) vértebras, alterando, conseqüentemente, a origem do nervo. No antímero direito, verificou-se que em 40% dos animais o nervo femoral originava-se de ramos ventrais de L5L6, em 40% de L5L6L7 e em 20% de L4L5L6. Já no esquerdo 50% dos exemplares o nervo femoral foi formado de raízes ventrais de L5L6, em 30% de L5L6L7 e em 20% de L4L5L6.


#200 - Reactivation and distribution of bovine herpesvirus 5 DNA in the brain of latently infected sheep, 31(12):1090-1096

Abstract in English:

ABSTRACT.- Cadore G.C., Anziliero D., Weiblen R. & Flores E.F. 2011. [Reactivation and distribution of bovine herpesvirus 5 DNA in the brain of latently infected sheep.] Reativação e distribuição do DNA do herpesvírus bovino tipo 5 no encéfalo de ovinos latentemente infectados. Pesquisa Veterinária Brasileira 31(12):1090-1096. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Universidade Federal de Santa Maria, Camobi, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: eduardofurtadoflores@gmail.com The biology of latent infection by bovine herpesvirus type 5 (BoHV-5) has been studied in cattle and rabbits, yet many aspects remain poorly understood. We herein investigated the suitability of lambs to investigate aspects of BoHV-5 latency. Thirteen six-month-old lambs inoculated intranasally (IN) with BoHV-5 strain SV-507/99 (titer of 106.8 TCID50/mL) shed the virus in nasal secretions in titers up 105.5 TCID50/mL, during up to 11 days, developing virus neutralizing (VN) titers of 16 to 128 at day 30 post-inoculation (pi). The inoculated animals developed only a mild serous nasal secretion and transient hyperthermia. Examination of brain sections of five lambs euthanized at day 30 pi by PCR revealed the presence of latent DNA in the trigeminal ganglia (TG, 5 out of five), olfactory bulbs (OB, 5/5), pons (2/5), cerebellum (2/5) and cerebral cortex (1/5). Administration of dexamethasone (Dx, n=4) or flumethasone (FluM, n=4) to eight latently infected lambs at day 65 pi resulted in virus reactivation and shedding by 3 out of 4 individuals in each group. Virus shedding in nasal secretions started at day 3 post-treatment and lasted up to five days (1-5) in Dx treated lambs (titers up to 102.8TCID50/mL), was delayed and lasted up to three days (1-3) in FluM-treated lambs (titers up to 102.1 TCID50/mL). PCR examination of the brains of animals submitted to reactivation, at day 30 post-treatment, showed a pattern of distribution of latent viral DNA fairly similar to that found in those not submitted to reactivation. In summary, the ability of BoHV-5 to establish latent infection, the consistent colonization of TGs and OBs by latent viral DNA and virus reactivation induced by corticosteroid treatment are promising findings towards the use of lambs to study selected aspects of BoHV-5 latency.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Cadore G.C., Anziliero D., Weiblen R. & Flores E.F. 2011. [Reactivation and distribution of bovine herpesvirus 5 DNA in the brain of latently infected sheep.] Reativação e distribuição do DNA do herpesvírus bovino tipo 5 no encéfalo de ovinos latentemente infectados. Pesquisa Veterinária Brasileira 31(12):1090-1096. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Universidade Federal de Santa Maria, Camobi, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: eduardofurtadoflores@gmail.com A biologia da infecção latente pelo herpesvírus bovino tipo 5 (BoHV-5) tem sido estudada em bovinos e coelhos, mas vários aspectos permanecem desconhecidos. Este artigo relata uma avaliação de ovinos jovens como modelo para o estudo da infecção latente pelo BoHV-5. Treze cordeiros com idade entre seis e sete meses, inoculados pela via intranasal (IN) com a cepa SV-507/99 do BoHV-5 (título de 106,8 DICC50/mL) excretaram o vírus em secreções nasais em títulos de até 105,5 DICC50/mL, com duração de até 11 dias, desenvolvendo anticorpos neutralizantes em títulos de 16 a 128 no dia 30 pós-inoculação (pi). Os ovinos inoculados apresentaram apenas secreção nasal serosa leve e hipertermia transitória. O PCR de secções do encéfalo de cinco animais inoculados no dia 30 pi revelou a presença de DNA viral latente nos gânglios trigêmeos (TG, 5 de 5 animais), bulbo olfatório (BO, 5/5), ponte (2/5), cerebelo (2/5), córtex cerebral (1/5). Administração de dexametasona (Dx, n=4) ou flumetasona (FluM, n=4) a oito ovinos no dia 65 pi resultou em reativação e excreção viral por 3 de 4 animais de cada grupo. A excreção viral nas secreções nasais iniciou no dia 3 pós-tratamento e durou entre 1 e 5 dias nos ovinos tratados com Dx (títulos até 102,8TCID50/mL) e foi mais tardia, durando entre 1 e 3 dias nos animais tratados com FluM (títulos de 102,1 TCID50/mL). Uma análise por PCR do encéfalo dos animais submetidos à reativação, no dia 65 pós-infecção, revelou uma distribuição do DNA latente semelhante àquela observada nos animais não submetidos à reativação. Em resumo, a capacidade do BoHV-5 estabelecer infecção latente, a colonização dos TGs a BOs com DNA viral latente e a reativação induzida por corticoides são achados promissores para o uso de cordeiros como modelo para a infecção latente pelo BoHV-5.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UFRRJ CFMV