Abstract in English:
ABSTRACT.- Portela R.A., Riet-Correa F., Garino-Junior F., Dantas A.F.M., Simões S.V.D. & Silva S.M.S. 2010. [Diseases of the nasal cavity of ruminants in Brazil.] Doenças da cavidade nasal em ruminantes no Brasil. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(10):844-854. Hospital Veterinário, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos, 58700-970 Patos, PB Brazil. E-mail: franklin.riet@pq.cnpq.br
This paper reports diseases of the nasal cavity diagnosed in ruminants in the Veterinary Hospital of the Federal University of Campina Grande, in Patos, state of Paraiba, northeastern Brazil, from 2003 to 2009. During that period three cases or outbreaks of diseases of the nasal cavity were reported in cattle, three in goats and nine in sheep (out of 404 diseases diagnosed in cattle, 330 in goats, and 338 in sheep). At all are reported one case of atopic rhinitis in cattle, seven outbreaks of conidiobolomycosis and two outbreaks of rhinofacial pythiosis in sheep, two cases of protothecosis and one of nasal aspergillosis in goats, and a myxoma and a fibrosarcoma in cattle. Additionally, other diseases of the nasal cavity reported in Brazil are reviewed, including oestrosis, rhinosporidiosis, squamous cell carcinoma, and enzootic ethmoidal tumor.
Abstract in Portuguese:
RESUMO.- Portela R.A., Riet-Correa F., Garino-Junior F., Dantas A.F.M., Simões S.V.D. & Silva S.M.S. 2010. [Diseases of the nasal cavity of ruminants in Brazil.] Doenças da cavidade nasal em ruminantes no Brasil. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(10):844-854. Hospital Veterinário, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos, 58700-970 Patos, PB Brazil. E-mail: franklin.riet@pq.cnpq.br
Este trabalho descreve as doenças das fossas nasais diagnosticadas em ruminantes no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande, em Patos, Paraíba, nos anos de 2003-2009. No período foram registrados três diagnósticos de doenças das fossas nasais de bovinos, três em caprinos e nove em ovinos (de um total de 404 diagnósticos em bovinos, 330 em caprinos e 338 em ovinos). Descrevem-se um caso de rinite atópica em bovinos, sete surtos de conidiobolomicose e dois de pitiose rinofacial em ovinos, dois casos de prototecose e um de aspergilose nasal em caprinos e um mixoma e um fibrossarcoma em bovinos. Adicionalmente, é realizada uma revisão de outras doenças das fossas nasais de ruminantes descritas em outras regiões do Brasil, incluindo oestrose, rinosporidiose, carcinoma epidermóide e tumor etmoidal enzoótico.
Abstract in English:
ABSTRACT.- Peixoto R.M., França C.A., Souza Júnior A.F., Veschi J.L.A. & Costa M.M. 2010. [Etiology and profile of antimicrobial sensitivity of bacteria from small ruminant mastitis and relationship of diagnostic techniques.] Etiologia e perfil de sensibilidade antimicrobiana dos isolados da mastite em pequenos ruminantes e concordância de técnicas empregadas no diagnóstico. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(9):734-740. Campus Ciências Agrárias, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Rodov. BR 407 Km 12, Lote 543, Projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho s/n, Petrolina, PE 56300-990, Brazil. E-mail: mateus.costa@univasf.edu.br
Mastitis is an inflammation of mammary gland, that are important in milking breed as well in meat ones. It is associated with serious reduction in milk production and quality, lambs weight gain reduction and mortality The goal of this work was determine the major etiologic agents of goat and sheep mastitis, as well as antimicrobial drug–resistance patterns and the agreement between two different diagnostic tools. We visit 25 goat, sheep, and goat and sheep farms in Pernambuco and Bahia State, and a total of 439 goats and 76 sheep milk samples were collected. To diagnose of small ruminant mastitis were compared two tests: Milk culture and California Mastitis Test (CMT). The bacterial drug-resistance pattern was determined by Kirby Bauer test. Staphylococcus spp. was the most frequent bacteria isolated from goat and sheep mastitis cases. Streptococcus spp., Corynebacterium spp. and gram-negative bacilli were isolated. It was possible to observe the high sensitivity to antimicrobial drugs in all tested bacteria, being the lower sensitivity percentage determined to nalidixic acid. Considering caprine mastitis diagnostic the comparative analysis between microbiologic culture and shown a concordance degree of K=0,17, although to ovine species these value was K=0,22. The use of CMT to subclinical mastitis diagnostic in goat and ewes must be associated to milk bacterial culture.
Abstract in Portuguese:
RESUMO.- Peixoto R.M., França C.A., Souza Júnior A.F., Veschi J.L.A. & Costa M.M. 2010. [Etiology and profile of antimicrobial sensitivity of bacteria from small ruminant mastitis and relationship of diagnostic techniques.] Etiologia e perfil de sensibilidade antimicrobiana dos isolados da mastite em pequenos ruminantes e concordância de técnicas empregadas no diagnóstico. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(9):734-740. Campus Ciências Agrárias, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Rodov. BR 407 Km 12, Lote 543, Projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho s/n, Petrolina, PE 56300-990, Brazil. E-mail: mateus.costa@univasf.edu.br
A mastite é a inflamação da glândula mamária que acomete raças de aptidão leiteira como também aquelas voltadas para produção de carne. Esta enfermidade ocasiona sérias alterações na produção de leite e na sua qualidade, redução no ganho de peso e mortalidade de cordeiros. O presente estudo teve por objetivo conhecer os principais agentes causadores de mastite em ovinos e caprinos, bem como a sua susceptibilidade aos agentes antimicrobianos, além de avaliar o grau de concordância entre testes diagnósticos. Foram visitadas 25 propriedades durante a realização do experimento, sendo criatórios de caprinos, ovinos e rebanhos mistos, nos estados de Pernambuco e Bahia. Coletou-se leite de 439 caprinos e 76 ovinos. Foi realizada lactocultura, o California Mastitis Test (CMT) e o teste de sensibilidade aos antimicrobianos. Além disso, determinou-se o grau de concordância entre os testes diagnósticos empregados. Foi constatada uma maior freqüência de Staphylococcus spp. nos casos de mastite em caprinos e ovinos, sendo observado ainda, isolados de Streptococcus spp., Corynebacterium spp. e bacilos gram negativos (BGN). Os isolados apresentaram alta sensibilidade aos antimicrobianos testados, sendo o menor percentual de sensibilidade observado para o ácido nalidíxico. Em relação ao diagnóstico da mastite caprina, a análise comparativa entre o exame microbiológico e o CMT demonstrou um grau de concordância igual a K=0,17, enquanto que para a espécie ovina, este valor foi de K=0,22. A utilização do CMT para o diagnóstico da mastite subclínica em cabras e ovelhas deverá ser associado à técnica da lactocultura.
Abstract in English:
ABSTRACT.- Peixoto R.M., Mota R.A. & Costa M.M. 2010. [Small ruminant mastitis in Brazil.] Mastite em pequenos ruminantes no Brasil. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(9):754-762. Campus Ciências Agrárias, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Rodov. BR 407 Km 12, Lote 543, Projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho s/n, Petrolina, PE 56300-990, Brazil. E-mail: mateus.costa@univasf.edu.br
The present reviews mastitis in small ruminants, focusing important aspects of etiology, epidemiology, diagnose, control, and prophylaxis. There was a special concern in review studies developed in Brazil, since mastitis results from a combination of many factors such as environmental and management conditions that concur for the action of etiological agents and for the epidemiology of this relevant disease. The prevalence mastitis in goats varies from 22 to 75%, with higher frequency of subclinical cases. In Brazil there are few studies about epidemiologic aspects of mastitis in small ruminants. In the other hand, the disease has growing in importance in meat producing small ruminants, mainly sheep. The mastitis caused by staphylococci is the most prevalent in small ruminants. The zoonotic importance of some milk pathogens such as Staphylococcus aureus emphasizes the importance of the elimination this bacteria by carriers between goat and sheep milk farms. Some diagnostic techniques need more standardization, especially those used in goats that demonstrated some peculiarities. Mastitis control strategies will be discussed include the management of the females and their offspring, milking procedures and vaccination protocols.
Abstract in Portuguese:
RESUMO.- Peixoto R.M., Mota R.A. & Costa M.M. 2010. [Small ruminant mastitis in Brazil.] Mastite em pequenos ruminantes no Brasil. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(9):754-762. Campus Ciências Agrárias, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Rodov. BR 407 Km 12, Lote 543, Projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho s/n, Petrolina, PE 56300-990, Brazil. E-mail: mateus.costa@univasf.edu.br
Este artigo objetivou revisar as informações recentes sobre mastite em pequenos ruminantes, abrangendo etiologia, epidemiologia, aspectos de controle e profilaxia. Houve a preocupação em reunir resultados de estudos desenvolvidos no Brasil, uma vez que a mastite tem a interferência de uma série de fatores, como fatores ambientais e outros decorrentes dos sistemas de manejo empregados, condições essas determinantes para etiologia e epidemiologia da enfermidade. A prevalência da mastite em caprinos varia entre 22 e 75%, sendo que os casos de mastite subclínica são os mais frequentes. Existe uma carência de trabalhos voltados para os aspectos epidemiológicos da enfermidade no nosso país. Contudo, observa-se que a mastite vem assumindo importância cada vez maior nos rebanhos voltados para produção de carne, sendo encontrados resultados de pesquisa, principalmente na espécie ovina. A mastite estafilocócica corresponde à maior fração nas infecções intramamárias em pequenos ruminantes. O caráter zoonótico de alguns patógenos, a exemplo do Staphylococcus aureus ressalta a importância da implantação de programas de controle em propriedades leiteiras. Algumas das ferramentas de diagnóstico ainda necessitam de padronização, principalmente para espécie caprina que apresenta uma série de particularidades. Ainda são discutidas as principais estratégias de controle como o manejo de fêmeas e suas crias, os procedimentos de ordenha e a utilização de vacinas.
Abstract in English:
ABSTRACT.- Pessoa C.R.M., Medeiros R.M.T., Dantas A.F., Oliveira O.F. & Riet-Correa F. 2010. [Tremorgenic disease in ruminants and equidae in the Brazilian semiarid.] Doença tremorgênica em ruminantes e equídeos no semiárido da Paraiba. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(7):541-546. Hospital Veterinário, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos, 58700-970 Patos, PB, Brazil. E-mail: rmtmed@uol.com
Eight outbreaks of a tremorgenic disease are reported in ruminants and equidae in the semiarid region of the Brazilian state of Paraíba. Seven outbreaks occurred from July to December 2007, with highest frequency in September and October. Another outbreak was observed in February 2008. All outbreaks occurred during the dry season. The disease affected horses, mules, cattle and sheep. Clinical signs were staggering, hypermetria, ataxia, wide-based stance and alertness. After being removed from pastures the animals recovered in a period of 3-4 days to two weeks, however when returned to the pasture clinical signs reappeared. One affected sheep was euthanized and necropsied. Gross and histologic lesions were not observed. Different grasses including Digitaria bicornis, Enteropogon mollis, Chloris virgata and Chloris barbata were present in the pastures where the disease occurred. In six farms the disease occurred in cultures of Opuntia ficcus-indica invaded by grasses and two in deforested native vegetation invaded by similar grasses. Two horses were fed ad libitum during seven days, mature forage collected in pastures where the disease occurred. One horse showed mild signs of the disease on the fifth day of consumption, but recovered one day later. These results suggest that the disease is associated with the ingestion of some graminae, probably Chloris spp. Previous reports mentioned the occurrence of a similar disease, between 1956 and 1962, in the semiarid region of Pernambuco, in pastures with Chloris orthonothon.
Abstract in Portuguese:
RESUMO.- Pessoa C.R.M., Medeiros R.M.T., Dantas A.F., Oliveira O.F. & Riet-Correa F. 2010. [Tremorgenic disease in ruminants and equidae in the Brazilian semiarid.] Doença tremorgênica em ruminantes e equídeos no semiárido da Paraiba. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(7):541-546. Hospital Veterinário, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos, 58700-970 Patos, PB, Brazil. E-mail: rmtmed@uol.com
Descrevem-se oito surtos de uma doença tremorgênica em bovinos, ovinos, equinos e muares na região do Cariri, semiárido da Paraíba. Sete surtos aconteceram de julho a dezembro de 2007, com maior frequência entre setembro e outubro. Outro surto foi observado em fevereiro de 2008. Todos os surtos ocorreram no período da seca. Os sinais observados foram tremores musculares, hipermetria, ataxia, aumento da base de sustentação, constante estado de alerta e, em alguns casos, decúbito. Quando retirados das pastagens os animais recuperavam-se em 3-4 dias a duas semanas, porém quando retornavam ao pasto de origem adoeciam novamente. Um ovino foi necropsiado e não foram observadas lesões macroscópicas ou microscópicas. Em seis propriedades a doença ocorreu em cultivos de palma invadidos por gramíneas e em duas em áreas de caatinga desmatada invadidas pelas mesmas gramíneas. Diversas gramíneas, incluindo Digitaria bicornis, Enteropogon mollis, Chloris virgata e Chloris barbata foram encontradas nos piquetes onde ocorreu a doença. Dois equinos foram alimentados por sete dias com gramíneas secas provenientes de fazendas onde haviam acontecido surtos da doença. Um dos equinos apresentou sinais leves da doença no quinto dia de ingestão, mas recuperou-se no dia seguinte. Esses resultados sugerem que a doença está associada à ingestão de alguma gramínea, possivelmente Chloris spp. Relatos anteriores mencionam a ocorrência de uma intoxicação semelhante, entre 1956 e 1962, no Agreste Pernambucano, em pastagens de Chloris orthonothon.
Abstract in English:
ABSTRACT.- Lucena R.B., Rissi D.R., Maia L.A., Dantas A.F.M., Flores M.A., Nobre V.M.T., Riet-Correa F. & Barros C.S.L. 2010. [Poisoning by pyrrolizidine alkaloids in ruminants and horses in Brazil.] Intoxicação por alcaloides pirrolizidínicos em ruminantes e equinos no Brasil. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(5):447-452. Laboratório de Patologia Veterinária, Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, Av. Roraima 1000, Cidade Universitária, Camobi, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: claudioslbarros@uol.com.br
Cases of poisoning by pyrrolizidine alkaloids (PAs) in ruminants and horses were surveilled retrospectively by accessing the files of two veterinary diagnostic laboratories in southern and northeastern Brazil. The data obtained were compared with those withdrawn from the literature and pertaining to outbreaks of the toxicosis in Brazil where it is associated with the ingestion of PAs-containing plants from the genera Senecio, Crotalaria and Echium. Acute and chronic forms of the toxicosis were encountered. Acute disease was observed in association with the ingestion of Crotalaria retusa in sheep and goats. C. retusa and Senecio spp. were also responsible for chronic poisoning in cattle, horses and sheep. PAs poisoning is an important cause of death in livestock in Brazil. It is the major cause of death in cattle in the Central region of Rio Grande do Sul and one of the major causes of death in horses in the state of Paraíba. The epidemiology, clinical signs, pathology, and importance of acute and chronic toxicoses are described and discussed.
Abstract in Portuguese:
RESUMO.- Lucena R.B., Rissi D.R., Maia L.A., Dantas A.F.M., Flores M.A., Nobre V.M.T., Riet-Correa F. & Barros C.S.L. 2010. [Poisoning by pyrrolizidine alkaloids in ruminants and horses in Brazil.] Intoxicação por alcaloides pirrolizidínicos em ruminantes e equinos no Brasil. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(5):447-452. Laboratório de Patologia Veterinária, Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, Av. Roraima 1000, Cidade Universitária, Camobi, Santa Maria, RS 97105-900, Brazil. E-mail: claudioslbarros@uol.com.br
Casos de intoxicação por alcaloides pirrolizidínicos (APs) em ruminantes e equinos foram investigados retrospectivamente através do acesso aos arquivos de dois laboratórios de diagnóstico veterinário no Sul e Nordeste brasileiro. Os dados obtidos foram comparados com aqueles retirados da literatura concernentes a surtos dessa toxicose no Brasil, onde ela é associada com a ingestão de plantas que contêm APs dos gêneros Senecio, Crotalaria e Echium. Formas aguda e crônica da toxicose foram encontradas. A doença aguda foi observada em associação com a ingestão de Crotalaria retusa em ovinos e caprinos. C. retusa e Senecio spp. também foram responsáveis pela intoxicação crônica em bovinos, equinos e ovinos. A intoxicação por APs é uma importante causa de morte em animais pecuários no Brasil. Essa é a principal causa de morte em bovinos na região Central do Rio Grande do Sul e uma das principais causas de morte em equinos na Paraíba. A epidemiologia, os sinais clínicos, a patologia e a importância da intoxicação por APs são descritos e discutidos.
Abstract in English:
ABSTRACT.- Mello G.W.S, Oliveira D.M., Carvalho C.J.S., Pires L.V., Costa F.A.L., Riet-Correa F. & Silva S.M.M. 2010. [Toxic plants for ruminants and equidae in Northern Piauí.] Plantas tóxicas para ruminantes e eqüídeos no Norte Piauiense. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):1-9. Universidade Federal do Piauí, Campus Agrícola da Socopo, Teresina, PI 64049-550, Brazil. E-mail: sissivet@yahoo.com.br
The objective of this study was to survey toxic plants for ruminants and equidae in northern Piauí. Seventy one persons were interviewed, including farmers, veterinary practitioners, agronomists, and agrarian technicians from 16 municipalities, performing at least four interviews in each municipality. The most common plant mentioned as a cause of poisoning was Ipomoea asarifolia, which is a well known cause of tremogenic disease in ruminants. Stryphnodendron coriaceum which causes digestive signs was referred as a common cause of death, and is probably the plant that causes most cattle deaths in the region. Enterolobium contortisiliquum was also mentioned as a frequent cause of digestive signs, abortion and photosensitization in cattle. Outbreaks of nephrosis caused by Thiloa glaucocarpa are frequent at the beginning of the raining season. Poisoning by the cyanogenic plants Manihot spp. e Piptadenia macrocarpa are a cause of peracute deaths. Other plants mentioned as toxic were Buchenavia tomentosa, Caesalpinia sp., Brunfelsia sp., Luetzelburgia sp., Hybantus ipecaconha, Phisalys angulata, and Spondias luta. Farmers report that goats are poisoned by the ingestion of the pods of Luetzelburgia sp., which causes digestive signs and death. The ingestion of the fruits of Buchenavia tomentosa is associated with digestive signs and and abortion in ruminants. Brunfelsia sp. is mentioned as a cause of nervous signs at the start of the raining season and donkeys are apparently more affected. The consumption of the fruits of Spondias luta are associated with diarrhea in goats. Recent unpublished experiments demonstrated the toxicity of Brunfelsia sp. as a cause of nervous signs and of Luetzelburgia sp. as a cause of digestive signs in goats. Experiments with other plants are necessary to confirm their toxicity.
Abstract in Portuguese:
RESUMO.-Mello G.W.S, Oliveira D.M., Carvalho C.J.S., Pires L.V., Costa F.A.L., Riet-Correa F. & Silva S.M.M. 2010. [Toxic plants for ruminants and equidae in Northern Piauí.] Plantas tóxicas para ruminantes e eqüídeos no Norte Piauiense. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):1-9. Universidade Federal do Piauí, Campus Agrícola da Socopo, Teresina, PI 64049-550, Brazil. E-mail: sissivet@yahoo.com.br
Este trabalho teve por objetivo realizar um levantamento sobre as plantas tóxicas para ruminantes e equídeos na Mesorregião Norte do Piauí. Foram feitas 71 entrevistas a médicos veterinários, engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas e produtores de 16 municípios, entrevistando pelo menos quatro pessoas por município. As plantas comprovadamente tóxicas que foram apontadas com maior frequência na região estudada foram Ipomoea asarifolia, que causa intoxicações em pequenos ruminantes em todas as áreas visitadas. Stryphnodendron coriaceum pelas mortes que ocasiona é, aparentemente, a planta que causa maiores perdas econômicas na mesorregião estudada. Enterolobium contortisiliquum também foi citada como causa importante de sinais digestivos, abortamentos e fotossensibilização em bovinos da região. Os entrevistados confirmaram a ocorrência de surtos de intoxicação em bovinos por Thiloa glaucocarpa no inicio do período chuvoso. Manihot spp. e Piptadenia macrocarpa são plantas cianogênicas apontadas como causa de mortes superagudas em bovinos. Outras plantas relatadas como tóxicas pelos entrevistados, mas sem que haja comprovação de sua toxicidade, foram Buchenavia tomentosa, Caesalpinia sp., Brunfelsia sp., Luetzelburgia sp., Hybantus ipecaconha, Phisalys angulata e Spondias luta. De acordo com os entrevistados os frutos de Buchenavia tomentosa causam sinais digestivos e abortos em caprinos, ovinos e bovinos. Produtores relatam surtos de intoxicação em caprinos que apresentam sinais digestivos e morte após a ingestão de favas de Luetzelburgia sp. Brunfelsia sp. é relatada como causa de alterações nervosas, no começo das chuvas, quando os animais ingerem as folhas e flores e os asininos são aparentemente mais afetados. Os frutos de Spondias luta foram mencionados como causa de diarréia em caprinos. Experimentos não publicados demonstraram a toxicidade de Brunfelsia sp. em ovinos e de Luetzelburgia sp. como causa de sinais digestivos e mortes em caprinos. Novos experimentos devem ser feitos para comprovar a toxicidade de outras plantas mencionadas nas entrevistas.
Abstract in English:
ABSTRACT.- Assis T.S., Medeiros R.M.T., Riet-Correa F., Galiza G.J.N., Dantas A.F.M. & Oliveira M.D. 2010. [Plant poisonings diagnosed in ruminants and horses and estimation of the economical losses in Paraíba.] Intoxicações por plantas diagnosticadas em ruminantes e equinos e estimativa das perdas econômicas na Paraíba. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):13-20. Hospital Veterinário, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Campus de Patos, Universidade Federal de Campina Grande, Patos, PB 58700-000, Brazil. E-mail: rmtmed@uol.com.br
This paper reports plant poisonings in ruminants and horses, diagnosed between 2000 and 2007, in the Veterinary Pathology Laboratory at the Federal University of Campina Grande, in the city of Patos, state of Paraíba. In cattle, 7.4% of the diseases diagnosed were caused by poisonous plants. Outbreaks were caused by Centhraterum brachylepis (1), Brachiaria spp. (1), Crotalaria retusa (2), Ipomoea batatas (1), Marsdenia sp. (1), grass containing nitrites (3 outbreaks, 1 by Echinochloa polystachya and 2 by Pennisetum purpureum), Palicourea aeneofusca (1), Prosopis juliflora (3), Nerium oleander (1), and Mimosa tenuiflora (7). In sheep, 13% of the diseases diagnosed were caused by toxic plants. Four outbreaks were caused by Ipomoea asarifolia, 3 by Brachiaria spp., 2 by Crotalaria retusa, 2 by Tephrosia cinerea, 1 by Panicum dichotomiflorum, 1 by Mascagnia rigida, and 20 by Mimosa tenuiflora. In goats, 6.4% of the diseases were caused by toxic plants. Seven outbreaks were caused by Mimosa tenuiflora, 1 by Ipomoea asarifolia, 1 by Ipomoea carnea, 1 by Ipomoea riedelli, 3 by Prosopis juliflora, 1 by Arrabidaea corallina, 2 by Aspidosperma pyrifolium, and 2 by Turbina cordata. In horses, 14% of the diagnosed diseases were due to plants poisonings including 12 outbreaks caused by Crotalaria retusa and one by Turbina cordata. Annual losses in the state of Paraíba by deaths of livestock are estimated in 3,895 cattle, 8,374 sheep, 6,390 goats, and 366 horses, which represent about US$ 1,380,000. Epidemiologic, clinical and pathologic aspects of poisonings by Crotalaria retusa in cattle, Brachiaria spp. in sheep, Prosopis juliflora in cattle and goats, Nerium oleander in cattle, Opuntia ficus-indica in goats, and Turbina cordata in horses and goats are reported.
Abstract in Portuguese:
RESUMO.- Assis T.S., Medeiros R.M.T., Riet-Correa F., Galiza G.J.N., Dantas A.F.M. & Oliveira M.D. 2010. [Plant poisonings diagnosed in ruminants and horses and estimation of the economical losses in Paraíba.] Intoxicações por plantas diagnosticadas em ruminantes e equinos e estimativa das perdas econômicas na Paraíba. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(1):13-20. Hospital Veterinário, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Campus de Patos, Universidade Federal de Campina Grande, Patos, PB 58700-000, Brazil. E-mail: rmtmed@uol.com.br
Foi realizado um levantamento dos surtos de intoxicações por plantas em ruminantes e equinos diagnosticados no Laboratório de Patologia Veterinária (LPV), do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos, Paraíba, no período de 2000-2007. Em bovinos 7,4% dos diagnósticos realizados pelo LPV foram intoxicações por plantas. Foram diagnosticadas intoxicações por Centhraterum brachylepis (um surto), Brachiaria spp. (um surto), Crotalaria retusa (dois surtos), Ipomoea batatas (um surto), Marsdenia sp. (um surto), gramíneas contendo nitratos e nitritos (um surto por Echinochloa polystachya e dois surtos por Pennisetum purpureum), Palicourea aeneofusca (um surto), Prosopis juliflora (três surtos), Nerium oleander (um surto) e Mimosa tenuiflora (sete surtos). Na espécie ovina 13% dos diagnósticos foram intoxicações por plantas. Os surtos foram causados por Ipomoea asarifolia (quatro surtos), Brachiaria spp. (três surtos), Crotalaria retusa (dois surtos), Tephrosia cinerea (dois surtos), Panicum dichotomiflorum (um surto), Mascagnia rigida (um surto) e malformações associadas à ingestão de Mimosa tenuiflora (20 surtos). Nos caprinos, 6,4% dos diagnósticos corresponderam à intoxicação por plantas. Sete surtos foram causados por Mimosa tenuiflora, um por Ipomoea asarifolia, um por Ipomoea carnea, um por Ipomoea riedelli, três por Prosopis juliflora, um por Arrabidaea corallina, dois por Aspidosperma pyrifolium, dois por Turbina cordata e um por Opuntia ficus-indica. Na espécie equina 14% das doenças diagnosticadas foram devidas a intoxicações por plantas, sendo 12 surtos por Crotalaria retusa e um por Turbina cordata. As perdas na Paraíba por plantas tóxicas são estimadas em 3.895 bovinos, 8.374 ovinos, 6.390 caprinos e 366 equinos, que representam uma perda econômica anual, por morte de animais, de R$ 2.733.097,00. São relatados alguns aspectos epidemiológicos, sinais clínicos e patologia de surtos de intoxicação por Crotalaria retusa em bovinos, Brachiaria spp. em ovinos, Prosopis juliflora em bovinos e caprinos, Nerium oleander em bovinos, Opuntia ficus-indica em caprinos e Turbina cordata em equinos e caprinos.
Abstract in English:
ABSTRACT.- Assis T.S., Medeiros R.M.T., Araújo J.A.S., Dantas A.F.M. & Riet-Correa F. 2009. [Plant poisonings in ruminants and equidae in the Sertão of Paraiba, Brazil.] Intoxicações por plantas em ruminantes e equídeos no Sertão Paraibano. Pesquisa Veterinária Brasileira 29(11):919-924. Hospital Veterinário, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande, Patos, PB 58700-000, Brazil. E-mail: rmtmed@uol.com.br
A survey of plant poisoning in ruminants and equidae was conducted in 20 municipalities of the semiarid region of the Sertão Paraibano. Fifty farmers and 11 veterinary practitioners were interviewed. Ipomoea asarifolia and Mascagnia rigida are the most important poisonous plants in the region. Indigofera suffruticosa, the cianogenic plants (Sorghum vulgare, Piptadenia macrocarpa, and Manihot spp.), Mimosa tenuiflora, Aspidosperma pyrifolium and Crotalaria retusa cause also important intoxications in the area. Sporadic outbreaks of poisonings by Ricinus communis, Enterolobium contortisiliquum, Prosopis juliflora and Brachiaria decumbens were also mentioned. Some farmers mentioned that Ziziphus joazeiro, Passiflora foetida, Caesalpina ferrea and Crescentia cujete cause abortion. The fruits of Crescentia cujete were administered to two pregnant goats causing perinatal mortality and abortion. The peels of the beans Phaseolus vulgaris and Vigna unguiculata, and the leaves of Licania rigida are associated with ruminal impactation in cattle. The fruits of Mangifera indica (mango) and Anacardium occidentale (cashew) are associated with ethanol poisoning in cattle. Dalechampia sp. and Croton sp. were also mentioned as possible toxic plants in the region.
Abstract in Portuguese:
RESUMO.- Assis T.S., Medeiros R.M.T., Araújo J.A.S., Dantas A.F.M. & Riet-Correa F. 2009. [Plant poisonings in ruminants and equidae in the Sertão of Paraiba, Brazil.] Intoxicações por plantas em ruminantes e equídeos no Sertão Paraibano. Pesquisa Veterinária Brasileira 29(11):919-924. Hospital Veterinário, Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande, Patos, PB 58700-000, Brazil. E-mail: rmtmed@uol.com.br
Foi realizado um levantamento das intoxicações por plantas em 20 municípios do Sertão Paraibano, onde foram entrevistados 50 produtores e 11 médicos veterinários. De acordo com o levantamento realizado, Ipomoea asarifolia e Mascagnia rigida são as intoxicações mais importantes. Indigofera suffruticosa, as plantas cianogênicas (Sorghum vulgare, Piptadenia macrocarpa e Manihot spp.), Mimosa tenuiflora, Aspidosperma pyrifolium e Crotalaria retusa são plantas importantes como causa de intoxicações na região. Os entrevistados relataram casos esporádicos de intoxicação por Ricinus communis, Enterolobium contortisiliquum, Prosopis juliflora e Brachiaria decumbens. Ziziphus joazeiro, Passiflora sp., Caesalpina ferrea e Crescentia cujete foram mencionadas como causa de abortos em ruminantes. Frutos de Crescentia cujete foram administrados a duas cabras prenhes causando mortalidade perinatal e abortos. As cascas de feijão (Phaseolus vulgaris e Vigna unguiculata) e as folhas de Licania rigida (oiticica) são associadas à sobrecarga ruminal em bovinos. As frutas de Mangifera indica (manga) e Anacardium occidentale (cajú) são responsabilizadas por causarem intoxicação etílica. Dalechampia sp. e Croton sp. foram citadas pelos entrevistados como possíveis plantas tóxicas, que ainda não tiveram sua toxicidade comprovada.
Abstract in English:
RESUMO.- Machado Júnior A.A.N., Miglino M.A., Menezes D.J.A., Assis Neto A.C., Leiser R., Silva R.A.B. & Carvalho M.A.M. 2009. Influence of the bipartite scrotum on the testicular and scrotal temperatures in goats. [Influência do escroto bipartido sobre as temperaturas dos testículos e escroto em caprinos.] Pesquisa Veterinária Brasileira 29(10):797-802. Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Piauí, Campus Profa Cinobelina Elvas, Bom Jesus, PI 64900-000, Brazil. E-mail: machadojunior2@yahoo.com.br
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do grau de bipartição escrotal e do período do ano sobre a termorregulação escroto-testicular em caprinos criados no Estado do Piauí. Foram utilizados 18 reprodutores caprinos machos, divididos em três grupos de seis animais: O Grupo I contendo caprinos com escroto simples, o Grupo II, caprinos com escroto bipartido até 50% do comprimento testicular e o Grupo III, caprinos com bipartição superior a 50% do comprimento testicular. Os parâmetros avaliados foram as temperaturas do escroto, testículo e funículo espermático, obtidas de forma invasiva, com um termômetro digital termoacoplável, e não invasiva, com um pirômetro, nos terços proximal, médio e distal. Os dados foram coletados nos períodos seco (outubro-novembro) e chuvoso (fevereiro-março) do ano, bem como, nos turnos da manhã (6h00 às 7h00) e tarde (14h00 às 15h00). Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) seguida do teste SNK para comparação das médias (p<0,05). O período do ano interferiu na termorregulação escroto-testicular, pois no período seco as temperaturas do escroto, testículo e funículo espermático foram mais elevadas que as observadas no período chuvoso. O grau de bipartição do escroto foi outro fator que modificou a temperatura escroto-testicular, já que os caprinos que apresentaram escroto com maior grau de bipartição demonstraram as menores médias das temperaturas escroto-testiculares em ambos os períodos e turnos avaliados. Conclui-se, portanto, que tanto o período do ano quanto o grau de bipartição do escroto influenciaram o processo de termorregulação escroto-testicular em caprinos.
Abstract in Portuguese:
ABSTRACT.- Machado Júnior A.A.N., Miglino M.A., Menezes D.J.A., Assis Neto A.C., Leiser R., Silva R.A.B. & Carvalho M.A.M. 2009. Influence of the bipartite scrotum on the testicular and scrotal temperatures in goats. [Influência do escroto bipartido sobre as temperaturas dos testículos e escroto em caprinos.] Pesquisa Veterinária Brasileira 29(10):797-802. Curso de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Piauí, Campus Profa Cinobelina Elvas, Bom Jesus, PI 64900-000, Brazil. E-mail: machadojunior2@yahoo.com.br
The influence of the scrotal bipartition and of the year period on the scrotal-testicular thermal regulation was evaluated in male goats raised in Piaui State, Brazil. Eighteen male goats at mating age were accomplished in this study and arranged into three Groups (6 animals each) obeying the classification as goats presenting no scrotal bipartition (Group I), goats showing scrotal bipartition at 50% of the testicular length (Group II), and goats with more than 50% of scrotal bipartition (Group III). The scrotal, testicular and spermatic funiculi temperatures were evaluated invasively with the aid of a digital thermometer and non-invasive with a pyrometer in the proximal, medial and distal portion. The data were acquired during the dry (October-November) and rainy (February-March) period of the year, measured in two shifts: morning (6h00-7h00) and afternoon (14h00-15h00). The results were submitted to variance analysis (ANOVA) following the SNK test for average comparison (p<0.05). The year period interfered on the scrotal-testicular thermal regulation, due to increased temperatures of the scrotal, testicular and spermatic funiculi during the dry period in comparison with the rainy period. The bipartition level was also a factor which contributed to the influence of scrotal-testicular temperature regulation, due to lower average scrotal-testicular temperature rates observed during both periods in the goats with higher levels of scrotal bipartition (>50%). It is possible to conclude that with the experimental conditions applied on this study, the level of scrotal bipartition and the climatic conditions interfere with the scrotal-testicular thermal regulation in goats.
Abstract in English:
ABSTRACT.- Sant’Ana F.J.F., Lemos R.A.A., Nogueira A.P.A., Togni M., Tessele B. & Barros C.S.L. 2009. [Polioencephalomalacia in ruminants.] Polioencefalomalacia em ruminantes. Pesquisa Veterinária Brasileira 29(9):681-694. Laboratório de Patologia Veterinária, Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, 97105-900, Santa Maria, RS, Brazil. E-mail: claudioslbarros@uol.com.br
Polioencephalomalacia (PEM) of ruminants is a complex disease. The term indicates a morphological diagnosis where severe neuronal necrosis results in softening of cerebral grey matter. Initially though as a single disease caused by thiamine deficiency, PEM is currently believe to have several causes and different pathogenic mechanisms or a single pathogenic organism triggered by different agents are responsible for the disease. In this paper the possible causes and pathogenesis of PEM in ruminants are critically reviewed and discussed. Also are reviewed the epidemiology, clinical signs, gross and histological findings, methods of diagnosis, treatment and control.
Abstract in Portuguese:
RESUMO.- Sant’Ana F.J.F., Lemos R.A.A., Nogueira A.P.A., Togni M., Tessele B. & Barros C.S.L. 2009. [Polioencephalomalacia in ruminants.] Polioencefalomalacia em ruminantes. Pesquisa Veterinária Brasileira 29(9):681-694. Laboratório de Patologia Veterinária, Departamento de Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, 97105-900, Santa Maria, RS, Brazil. E-mail: claudioslbarros@uol.com.br
Polioencefalomalacia (PEM) de ruminantes é uma doença complexa. O termo indica um diagnóstico morfológico em que necrose neuronal grave resulta em amolecimento da substância cinzenta do cérebro. Interpretada no início como uma doença única, causada por deficiência de tiamina, acredita-se hoje que várias causas e diferentes mecanismos patogênicos, ou um único mecanismo patogênico disparado por diferentes agentes, sejam responsáveis pelo aparecimento da doença. Neste artigo, as possíveis causas e a patogênese de PEM em ruminantes são criticamente revisadas e discutidas. Também são revisadas a epidemiologia, os sinais clínicos, os achados macro e microscópicos e os métodos de diagnóstico, tratamento e controle.