Abstract in English:
ABSTRACT.- Marassi C.D., Oliveira F.C.S., Pinheiro S.R., Azevedo S.S., Soto F.R.M., Oelemann W., Lilenbaum W. & Vasconcellos S.A. 2014. Evaluation of a MPB70-ELISA to differentiate Mycobacterium bovis- from M. avium-sensitized swine. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(11):1069-1072. Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Universidade Federal Fluminense, Rua Professor Hernani Mello 101, Lab 309, Niterói, RJ 24210-130, Brazil. E-mail: mipwalt@vm.uff.br
Swine are susceptible to different mycobacteria species, being Mycobacterium bovis an agent of tuberculosis, with most significant zoonotic risks, while M. avium determines a granulomatous lymphadenitis with low zoonotic risk. Currently performed intradermal tests present some important limitations, such as the lack of ability to detect anergic animals or to differentiate among mycobacterial species. In order to improve the TB diagnosis, serological assays have been developed, with encouraging results. The purpose of this study was to evaluate the performance of a MPB70-ELISA in 82 piglets divided into four groups: sensitized by inactivated M. bovis, M. avium, inoculated with oil adjuvant, or with saline solution. The test was able to discriminate between an animal sensitized by M. bovis and animals of the three other groups, including M. avium-sensitized animals; for this reason, we suggest that MPB70-ELISA could be used as a complementary tool for discriminating the agent of the mycobacteriosis, and therefore to diagnose tuberculosis in a swine herd.
Abstract in Portuguese:
RESUMO.- Marassi C.D., Oliveira F.C.S., Pinheiro S.R., Azevedo S.S., Soto F.R.M., Oelemann W., Lilenbaum W. & Vasconcellos S.A. 2014. Evaluation of a MPB70-ELISA to differentiate Mycobacterium bovis- from M. avium-sensitized swine. [Avaliação de um MPB70-ELISA para diferenciar entre suínos sensibilizados com Mycobacterium bovis ou M. avium.] Pesquisa Veterinária Brasileira 34(11):1069-1072. Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Universidade Federal Fluminense, Rua Professor Hernani Mello 101, Lab 309, Niterói, RJ 24210-130, Brazil. E-mail: mipwalt@vm.uff.br
Suínos são suscetíveis a diferentes espécies de micobactérias, sendo Mycobacterium bovis agente de tuberculose (TB), com claro risco zoonótico, enquanto M. avium determina uma linfadenite granulomatosa (LG) de baixo risco zoonótico. Os testes intradérmicos atualmente realizados apresentam algumas limitações importantes, como a falta de habilidade em detectar animais anérgicos ou de diferenciar entre as espécies micobacterianas. Com o intuito de melhorar o diagnóstico de TB, testes sorológicos têm sido desenvolvidos, com resultados encorajadores. O objetivo do presente estudo foi avaliar um MPB70-ELISA em 82 leitões divididos em quatro grupos: sensibilizados por M. bovis, por M. avium, inoculados com óleo adjuvante ou com solução salina. O teste foi capaz de discriminar entre os animais sensibilizados com M. bovis dos demais três grupos, incluindo aqueles que foram sensibilizados com M. avium; desta forma, sugere-se que o MPB70-ELISA poderia ser utilizado como ferramenta complementar para discriminar o agente da micobacteriose, e portanto diagnosticar TB em um plantel de suínos.
Abstract in English:
ABSTRACT.- Santos R.L., Botteon R.C.C.M., Botteon P.T.L. & Lopes N.L. 2014. [Lipid peroxidation in goats with anemia and respiratory illness treated with parenteral iron.] Peroxidação lipídica em cabras com anemia e doença respiratória tratadas com ferro por via parenteral. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(11):1081-1084. Departamento de Medicina e Cirurgia Veterinária, Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ 23890-000, Brazil. E-mail: rbotteon@ufrrj.br
Aimed to evaluate the progression of the disease and oxidative damage in goats with anemia and respiratory disease by application of parenteral iron. Six goats, adults, with anemia and respiratory disease (coughing, sneezing and nasal discharge) were studied. The control group was composed of six adults goats, healthy. The goats of both groups after undergoing clinical evaluation received similar dose (0.5g) of ferric hydroxide in complex dextran intramuscularly. Blood samples collected in EDTA before the application of iron and 48 hours were taken for determination of concentration of thiobarbituric acid reactive substances (TBARS). In patients goats before the application of iron TBARS values were equivalent to the measured values in the control group before and after applying the iron (p>0.05). The values measured in patients goats were significantly higher (p<0.001) in the group of animals even after the application of iron and controls before and after application. The application of iron worsened the clinical condition of the animals with respiratory disease, evidencing a condition of toxicity reflected by oxidative stress. Therefore, one should not recommend to supplementation in goats with respiratory diseases.
Abstract in Portuguese:
RESUMO.- Santos R.L., Botteon R.C.C.M., Botteon P.T.L. & Lopes N.L. 2014. [Lipid peroxidation in goats with anemia and respiratory illness treated with parenteral iron.] Peroxidação lipídica em cabras com anemia e doença respiratória tratadas com ferro por via parenteral. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(11):1081-1084. Departamento de Medicina e Cirurgia Veterinária, Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ 23890-000, Brazil. E-mail: rbotteon@ufrrj.br
Objetivou-se avaliar a progressão da doença e o dano oxidativo em cabras com anemia e doença respiratória mediante aplicação de ferro parenteral. Foram estudadas seis cabras, adultas, com parâmetros eritrocitários indicativos e anemia e manifestações de doença respiratória (tosse, espirros e secreção nasal). O grupo controle foi composto por seis cabras adultas, sadias. As cabras de ambos os grupos após serem submetidos à avaliação clínica receberam dose similar (0,5g) de hidróxido férrico em complexo dextrânico, por via intramuscular. Amostras de sangue colhidas com EDTA, antes da aplicação do ferro e 48 horas depois foram utilizadas para determinação da concentração de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Nas cabras doentes antes da aplicação do ferro os valores de TBARS foram equivalentes aos valores mensurados nos controles antes e após a aplicação do ferro (p>0,05). Os valores mensurados nas cabras doentes foram muito mais elevados (p<0,001) no mesmo grupo de animais depois da aplicação do ferro e nos controles antes e após a aplicação. A aplicação do ferro agravou a condição clinica dos animais com doença respiratória, sendo evidenciada uma condição de toxidade refletida pelo estresse oxidativo. Assim sendo, não se deve recomendar tal suplementação nos caprinos acometidos de doenças do aparelho respiratório.
Abstract in English:
ABSTRACT.- Medeiros A.M., Riet-Correa F., Dantas F.P.M., Santos J.R.S. & Medeiros R.M.T. 2014. [Teratogenic effects of Prosopis juliflora in rats and analysis of the toxicity of the pods.] Efeitos teratogênicos de Prosopis juliflora em ratos e análise da toxicidade das vagens. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(11):1089-1093. Hospital Veterinário, CSTR, Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos, PB 58708-110, Brazil. E-mail: rmtmed@uol.com.br
The objective of this study was to determine the possible teratogenic effects of Prosopis juliflora, check if there is a loss in toxicity between pods stored and newly collected and determine whether there are differences in toxicity between the pods collected in different localities. Thirty pregnant female Wistar rats were randomly separated into five groups: a control (G1) and four experimental (G2, G3, G4 and G5), each with six animals. The animals in groups G2 and G3 were fed diets containing 70% of pods of P. juliflora newly collected in two different municipalities. The groups G4 and G5 were fed beans prepared with the same origins, but stored for a period of 6 months. The control group received the same diet without pods of P. juliflora. In the control group the number of defects per litter (1.16 ± 0.98) was significantly lower than the experimental groups (14.00 ± 2.96, 6.16 ± 2.22, 7.66 ± 2.94 and 4.66 ± 1.63 for G2, G3, G4 and G5, respectively) indicating that the plant is teratogenic. No significant differences were observed in the frequency of malformations and number of fetuses born between groups receiving pods from different locations. However, the number of defects in the groups who received the freshly harvested pods was significantly different from the number observed in rats that received the beans after storage, suggesting that the teratogenic effect of the plant decreases during storage. We conclude that the pods of P. juliflora are teratogenic for Wistar rats and that the teratogenicity decreases with storage.
Abstract in Portuguese:
RESUMO.- Medeiros A.M., Riet-Correa F., Dantas F.P.M., Santos J.R.S. & Medeiros R.M.T. 2014. [Teratogenic effects of Prosopis juliflora in rats and analysis of the toxicity of the pods.] Efeitos teratogênicos de Prosopis juliflora em ratos e análise da toxicidade das vagens. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(11):1089-1093. Hospital Veterinário, CSTR, Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos, PB 58708-110, Brazil. E-mail: rmtmed@uol.com.br
Objetivou-se com este estudo determinar os possíveis efeitos teratogênicos de Prosopis juliflora, verificar se existe perda da toxicidade entre vagens armazenadas e recém-coletadas e determinar se existe diferença de toxicidade entre as vagens coletadas em diferentes localidades. Trinta ratas prenhes da linhagem Wistar foram separadas, aleatoriamente, em cinco grupos: um controle (G1) e quatro experimentais (G2, G3, G4 e G5). Os animais dos grupos G2 e G3 foram alimentados com ração contendo 70% de vagens de P. juliflora recém-coletadas em dois municípios diferentes. Os grupos G4 e G5 foram alimentados com ração preparada com vagens das mesmas procedências, porém armazenadas por um período de 6 meses. O grupo controle recebeu ração sem vagens de P. juliflora. No grupo controle o número de malformações por ninhada (1,16 ± 0,98) foi significativamente menor do que os dos grupos experimentais (14,00 ± 2,96, 6,16 ± 2,22, 7,66 ± 2,94 e 4,66 ± 1,63 para os grupos G2, G3, G4 e G5, respectivamente) indicando que a planta é teratogênica. Não foram observadas diferenças significativas na frequência de malformações e no número de fetos nascidos entre os grupos que receberam vagens de diferentes localidades. No entanto, o número de malformações nos grupos que receberam as vagens recém-colhidas (65,80 ± 21,20 a, 67,59 ± 18,10 a), foi significativamente maior que o observado nas ratas que receberam as vagens após o armazenamento (35,74±10,10b, 21,85±5,13c) sugerindo que o efeito teratogênico da planta diminui durante o armazenamento. Conclui-se que as vagens de P. juliflora são teratogênicas para ratas Wistar e que a fetoxicidade das mesmas diminui com o armazenamento.
Abstract in English:
ABSTRACT.- Batista J.S., Olinda R.G., Rodrigues C.M.F., Silva T.M.F., Vale R.G., Viana G.A., Oliveira A.F. & Oliveira M.F. 2014. Postmortem findings in collared peccaries raised in captivity in northeastern Brazil. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(11):1101-1108. Laboratório de Patologia Veterinária, Departamento de Ciências Animais, Universidade Federal Rural do Semiárido, BR-110 Km 47, Presidente Costa e Silva, Mossoró, RN 59625-900, Brazil. E-mail: jaelsoares@hotmail.com
This study is a retrospective examination of diseases in collared peccaries that were diagnosed by the Veterinary Pathology Laboratory, Universidade Federal Rural do Semiárido. Necropsy and histological examination were performed from 2005 to 2010. Of the 50 necropsied collared peccaries, 24% died due to restraint and capture myopathy; 18% died from trauma; and the remainder was diagnosed with splenic hemangioma (6%), enterolithiasis (6%), gastritis (6%), gastric ulcer (4%), intestinal volvulus (4%), gastric volvulus (2%), mammary carcinoma (2%), polycystic kidney disease (2%), pyometra (2%), and suppurative bronchopneumonia (2%). Twelve animals remained undiagnosed, seven of which (14%) were in advanced autolytic condition and five of which (10%) had no gross or microscopic lesions that were compatible with disease. This paper describes illnesses that have not been reported in the collared peccary, focusing on their clinical and pathological aspects.
Abstract in Portuguese:
RESUMO.- Batista J.S., Olinda R.G., Rodrigues C.M.F., Silva T.M.F., Vale R.G., Viana G.A., Oliveira A.F. & Oliveira M.F. 2014. Postmortem findings in collared peccaries raised in captivity in northeastern Brazil. [Achados post-mortem em catetos criados em cativeiro no Nordeste do Brasil.] Pesquisa Veterinária Brasileira 34(11):1101-1108. Laboratório de Patologia Veterinária, Departamento de Ciências Animais, Universidade Federal Rural do Semiárido, BR-110 Km 47, Presidente Costa e Silva, Mossoró, RN 59625-900, Brazil. E-mail: jaelsoares@hotmail.com
Este trabalho teve por objetivo realizar um estudo retrospectivo sobre as doenças de catetos diagnosticadas pelo Laboratório de Patologia Veterinária da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, através do exame de necropsia e histológico no período de 2005 a 2010. Dos 50 catetos submetidos à necropsia, as percentagens das enfermidades diagnosticadas foram: miopatia por captura e contenção (24%), morte por traumas (18%), hemangioma do baço (6%), enterolitíase (6%), gastrite (6%), úlcera gástrica (4%), vólvulo intestinal (4%), vólvulo gástrico (2%), carcinoma mamário (2%), doença renal policística (2%), piometra (2%) e broncopneumonia supurativa (2%). Onze (22%) animais permaneceram sem diagnóstico, dos quais sete (10%) apresentavam avançado estado autolítico e cinco (14%) não foram observadas lesões macroscópicas e microscópicas compatíveis com nenhuma enfermidade. Este estudo apresenta relatos de doenças ainda não descritas em catetos, com enfoque nos aspectos clínicos e patológicos.
Abstract in English:
ABSTRACT.- Casagrande R.A., Pannuti C.S., Kanamura C., Freire W.S., Grespan A. & Matushima E.R. 2014. Fatal Human herpesvirus 1 (HHV-1) infection in captive marmosets (Callithrix jacchus and Callithrix penicillata) in Brazil: clinical and pathological characterization. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(11):1109-1114. Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 05508-900, Brazil. E-mail: ermatush@usp.br
Fatal Human herpesvirus 1 (HHV-1) was diagnosed in 12 captive marmosets (Callithrix jacchus and Callithrix penicillata) from metropolitan region of São Paulo, São Paulo State. Clinical signs were variable among the cases, but most affected marmosets presented signs associated with viral epithelial replication: oral, lingual and facial skin ulcers and hypersalivation, and viral replication in the central nervous system: prostration, seizure and aggressive behavior. Consistent microscopic findings were diffuse mild to severe nonsuppurative necrotizing meningoencephalitis with gliosis, vasculitis and neuronal necrosis. Additionally, in the brain, oral cavity, skin, adrenal gland and myoenteric plexus intranuclear inclusion bodies were present. Immunohistochemistry confirmed the presence of the HHV-1 antigen in association with lesions in the brain, oral and lingual mucosa, facial skin, adrenal gland and myoenteric plexus. HHV-1-specific polymerase chain reaction (PCR) analysis of the brain was carried out and the virus was detected in 7/8 infected marmosets. It is concluded that HHV-1 causes widespread fatal infection in marmosets.
Abstract in Portuguese:
RESUMO.- Casagrande R.A., Pannuti C.S., Kanamura C., Freire W.S., Grespan A. & Matushima E.R. 2014. Fatal Human herpesvirus 1 (HHV-1) infection in captive marmosets (Callithrix jacchus and Callithrix penicillata) in Brazil: clinical and pathological characterization. [Infecção fatal por Herpesvirus simplex Tipo 1 (HHV-1) em saguis de cativeiro (Callithrix jacchus and Callithrix penicillata) no Brasil: caracterização clínica e patológica.] Pesquisa Veterinária Brasileira 34(11):1109-1114. Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Orlando Marques de Paiva 87, São Paulo, SP 05508-900, Brazil. E-mail: ermatush@usp.br
Infecção fatal por Herpesvirus simplex Tipo 1 (HHV-1) foi diagnosticada em 12 saguis de cativeiro (Callithrix jacchus e Callithrix penicillata) provenientes da região metropolitana de São Paulo, Estado de São Paulo. Os sinais clínicos foram variáveis entres os casos, no entanto, a maioria dos saguis afetados apresentavam sinais associados à replicação viral em epitélios: úlceras na cavidade oral, língua e pele da face e hipersalivação; e no sistema nervoso central: prostração, convulsão e comportamento agressivo. Histologicamente, o principal achado foi meningoencefalite necrosante não supurativa difusa, leve a acentuada com gliose, vasculite e necrose neuronal. Inclusões intranucleares também foram observadas em encéfalo, cavidade oral, pele, glândula adrenal e plexo mioentérico. A imuno-histoquímica anti-HHV-1 confirmou a presença do antígeno viral em associação às lesões em encéfalo, mucosa oral e lingual, pele da face, glândula adrenal e plexo mioentérico. Em 7/8 saguis infectados foi detectada a presença de HHV-1 por reação em cadeia da polimerase (PCR) a partir de amostras de encéfalo. Conclui-se que HHV-1 causa uma infecção disseminada e fatal em saguis
Abstract in English:
ABSTRACT.- Maia K.M., Peixoto G.C.X., Campos L.B., Bezerra J.A.B., Ricarte A.R.F., Moreira N., Oliveira M.F. & Silva A.R. 2014. Estrus cycle monitoring of captive collared peccaries (Pecari tajacu) in semiarid conditions. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(11):1115-1120. Laboratório de Conservação de Germoplasma Animal, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, BR-110 Km 47, Presidente Costa e Silva, Mossoró, RN 59625-900, Brazil. E-mail: legio2000@yahoo.com
Collared peccaries (Peccary tajacu) are among the most hunted species in Latin America due the appreciation of their pelt and meat. In order to optimize breeding management of captive born collared peccaries in semiarid conditions, the objective was to describe and correlate the changes in the ovarian ultrasonographic pattern, hormonal profile, vulvar appearance, and vaginal cytology during the estrus cycle in this species. During 45 days, females (n=4) were subjected each three days to blood collection destined to hormonal dosage by enzyme immunoassay (EIA). In the same occasions, evaluation of external genitalia, ovarian ultrasonography and vaginal cytology were conducted. Results are presented as means and standard deviations. According to hormonal dosage, six estrous cycles were identified as lasting 21.0 ± 5.7 days, being on average 6 days for the estrogenic phase and 15 days for the progesterone phase. Estrogen presented mean peak values of 55.6 ± 20.5 pg/mL. During the luteal phase, the high values for progesterone were 35.3 ± 4.4 ng/mL. The presence of vaginal mucus, a reddish vaginal mucosa and the separation of the vulvar lips were verified in all animals during the estrogenic peak. Through ultrasonography, ovarian follicles measuring 0.2±0.1 cm were visualized during the estrogen peak. Corpora lutea presented hyperechoic regions measuring 0.4±0.2 cm identified during luteal phase. No significant differences (P>0.05) between proportions of vaginal epithelial cells were identified when comparing estrogenic and progesterone phases. In conclusion, female collared peccaries, captive born in semiarid conditions, have an estral cycle that lasts 21.0±5.7 days, with estrous signs characterized by vulvar lips edema and hyperemic vaginal mucosa, coinciding with developed follicles and high estrogen levels.
Abstract in Portuguese:
RESUMO.- Maia K.M., Peixoto G.C.X., Campos L.B., Bezerra J.A.B., Ricarte A.R.F., Moreira N., Oliveira M.F. & Silva A.R. 2014. Estrus cycle monitoring of captive collared peccaries (Pecari tajacu) in semiarid conditions. [Monitoramento de ciclo estral em catetos (Pecari tajacu) criados em cativeiro em condições semiáridas.] Pesquisa Veterinária Brasileira 34(11):1115-1120. Laboratório de Conservação de Germoplasma Animal, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, BR-110 Km 47, Presidente Costa e Silva, Mossoró, RN 59625-900, Brazil. E-mail: legio2000@yahoo.com
Os catetos (Peccary tajacu) estão entre as espécies mais caçadas na América Latina devido a apreciação de seu couro e carne. No intuito de otimizar o manejo produtivo de catetos nascidos em cativeiro sob condições semiáridas, o objetivo foi descrever e correlacionar as modificações verificadas no padrão ultrassonográfico ovariano, o perfil hormonal, a aparência vulvar, e a citologia vaginal durante o ciclo estral nesta espécie. Durante 45 dias, fêmeas (n=4) foram submetidas a coleta de sangue destinado a dosagem hormonal por meio de teste imuno-enzimático (EIA). Na mesma ocasião, foram conduzidas a avaliação da genitália externa, a ultrassonografia ovariana e a citologia vaginal. Os resultados são apresentados com média e desvio padrão De acordo com a dosagem hormonal, foram identificados seis ciclos estrais, com duração 21,0±5,7 dias, sendo em média 6 dias de fase estrogênica e 15 dias de fase progesterônica. O estrógeno apresentou valores médios de pico de 55,6±20,5pg/mL. Durante a fase luteal, os valores mais altos alcançados pela progesterona foram 35,3±4,4ng/mL. A presença de muco vaginal, mucosa vaginal hiperêmica e separação dos lábios vulvares foi identificada em todos os animais durante o pique estrogênico. Por meio da ultrassonografia, folículos ovarianos medindo 0,2±0,1cm foram visualizados durante o pique estrogênico. Corpos lúteos apresentando regiões hiperecóicas medindo 0,4±0,2 cm foram identificados na fase luteal. Nenhuma diferença significativa (P>0,05) entre as proporções de células epiteliais vaginais foram identificadas quando comparadas as fases estrogênica e progesterônica. Em conclusão, fêmeas de cateto, nascidas em cativeiro sob condições semiáridas, apresentam um ciclo estral que dura 21,0±5,7 dias, com sinais de estro caracterizados por edema de lábios vulvares e hiperemia da mucosa vaginal, coincidindo com desenvolvimento de folículos ovarianos e elevados níveis de estrógeno.
Abstract in English:
ABSTRACT.- Maciel B.B., Rebelatto C.L.K., Brofman P.R.S., Brito H.F.V., Patricio L.F.L., Cruz M.A. & Locatelli-Dittrich R. 2014. Morphological characterization of feline bone marrow-derived mesenchymal stem cells. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(11):1127-1134. Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Rua dos Funcionários 1540, Juvevê, Curitiba, PR 80035-050, Brazil. E-mail: roslocdi@ufpr.br
Mesenchymal stem cells (MSC) are increasingly being proposed as a therapeutic option for treatment of a variety of different diseases in human and veterinary medicine. Stem cells have been isolated from feline bone marrow, however, very few data exist about the morphology of these cells and no data were found about the morphometry of feline bone marrow-derived MSCs (BM-MSCs). The objectives of this study were the isolation, growth evaluation, differentiation potential and characterization of feline BM-MSCs by their morphological and morphometric characteristics. In vitro differentiation assays were conducted to confirm the multipotency of feline MSC, as assessed by their ability to differentiate into three cell lineages (osteoblasts, chondrocytes, and adipocytes). To evaluate morphological and morphometric characteristics the cells are maintained in culture. Cells were observed with light microscope, with association of dyes, and they were measured at 24, 48, 72 and 120h of culture (P1 and P3). The non-parametric ANOVA test for independent samples was performed and the means were compared by Tukey’s test. On average, the number of mononuclear cells obtained was 12.29 (±6.05x106) cells/mL of bone marrow. Morphologically, BM-MSCs were long and fusiforms, and squamous with abundant cytoplasm. In the morphometric study of the cells, it was observed a significant increase in average length of cells during the first passage. The cell lengths were 106.97±38.16µm and 177.91±71.61µm, respectively, at first and third passages (24 h). The cell widths were 30.79±16.75 µm and 40.18±20.46µm, respectively, at first and third passages (24 h).The nucleus length of the feline BM-MSCs at P1 increased from 16.28µm (24h) to 21.29µm (120h). However, at P3, the nucleus length was 26.35µm (24h) and 25.22µm (120h). This information could be important for future application and use of feline BM-MSCs.
Abstract in Portuguese:
RESUMO.- Maciel B.B., Rebelatto C.L.K., Brofman P.R.S., Brito H.F.V., Patricio L.F.L., Cruz M.A. & Locatelli-Dittrich R. 2014. Morphological characterization of feline bone marrow-derived mesenchymal stem cells. [Morfologia e morfometria das células-tronco mesenquimais isoladas de medula óssea de gato.] Pesquisa Veterinária Brasileira 34(11):1127-1134. Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Rua dos Funcionários 1540, Juvevê, Curitiba, PR 80035-050, Brazil. E-mail: roslocdi@ufpr.br
As células tronco mesenquimais são utilizadas na terapia de várias doenças na medicina humana e veterinária. As células tronco foram isoladas da medula óssea de gato, entretanto, existem poucos dados referentes a morfologia e não existem informações sobre a morfometria das células tronco isoladas da medula óssea. Os objetivos do presente estudo foram o isolamento, avaliação do crescimento, potencial de diferenciação e caracterização morfológica e morfométrica das células mesenquimais de gato isoladas de medula óssea. A diferenciação in vitro foi realizada para confirmar a multipotencialidade das células mesenquimais de gato (diferenciação em osteoblastos, condrócitos, adipócitos). As células mesenquimais foram mantidas em cultivo para avaliações morfológica e morfométrica. As células foram coradas e observadas em microscopia ótica. As mensurações foram realizadas com 24, 48, 72 e 120h de cultura (primeira e terceira passagens). O teste não paramétrico ANOVA foi utilizado e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey. O número médio de células mononucleares obtido foi de 12,29 (±6,05x106) células/mL de medula óssea. As células mesenquimais são longas e fusiformes, e escamosas com citoplasma abundante. No estudo morfométrico, observou-se aumento no comprimento médio das células durante a primeira passagem. As medidas de comprimento das células foram: 106,97±38,16µm e 177,91±71,61µm, respectivamente, na primeira e terceira passagens (24 horas). As medidas de largura das células foram: 30,79±16,75 µm e 40,18±20,46 µm, respectivamente, na primeira e terceira passagens (24 horas). O comprimento do núcleo na primeira passagem aumentou de 16,28µm (24h) para 21,29µm (120h) e na terceira passagem foi de 26,35µm (24h) para 25,22µm (120h). As informações são importantes para futuras aplicações e uso da célula mesenquimal de gato.
Abstract in English:
ABSTRACT.- Souza M.B., Mota Filho A.C., Sousa C.V.S., Monteiro C.L.B., Carvalho G.G., Pinto J.N., Linhares J.C.S. & Silva L.D.M. 2014. Triplex Doppler evaluation of the testes in dogs of different sizes. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(11):1135-1140. Laboratório de Reprodução de Carnívoros, Universidade Estadual do Ceará, Campus do Itaperi, Av. Doutor Silas Munguba 1700, Itaperi, Fortaleza, CE 60714-903, Brazil. E-mail: mirley.souza@gmail.com
This study aimed to assess whether there are differences in Doppler velocimetry parameters between different sizes. Twenty dogs were equally divided into small and large groups used in this study. The dogs were evaluated using Triplex ultrasound. Testicular artery was located by Colour Doppler in the spermatic cord, marginal to the testes and intratesticular segments and then, spectral Doppler were used to calculate: peak systolic velocity (PSV), end diastolic velocity (EDV), resistance index (RI) and pulsatility index (PI). The mean testicular volume in the left side was significantly higher than the right side, in both groups. Doppler examination showed higher velocities (EDV) at spermatic cord in large dogs; marginal to the testes was observed higher velocities in small dogs; intratesticular region no differences were observed (P < 0.05) and within the groups differences between segments of the artery were also observed for each parameter. The results showed that there are differences in Doppler velocimetry parameters between different sizes.
Abstract in Portuguese:
RESUMO.- Souza M.B., Mota Filho A.C., Sousa C.V.S., Monteiro C.L.B., Carvalho G.G., Pinto J.N., Linhares J.C.S. & Silva L.D.M. 2014. Triplex Doppler evaluation of the testes in dogs of different sizes. [Avaliação Triplex Doppler dos testículos de cães de tamanhos diferentes.] Pesquisa Veterinária Brasileira 34(11):1135-1140. Laboratório de Reprodução de Carnívoros, Universidade Estadual do Ceará, Campus do Itaperi, Av. Doutor Silas Munguba 1700, Itaperi, Fortaleza, CE 60714-903, Brazil. E-mail: mirley.souza@gmail.com
Este trabalho teve como objetivo verificar se existem diferenças nos parâmetros dopplervelocimétricos entre cães de diferentes portes. Para tanto, foram utilizados 20 cães, sendo 10 cães de pequeno porte e 10 cães de grande porte. Foram avaliados pelo Triplex Doppler para localização da artéria testicular nos segmentos de cordão espermático, marginal ao testículo e intratesticular. Após isso, o Doppler espectral foi acionado para cálculo dos parâmetros de velocidade de pico sistólico (VPS), velocidade diastólica final (VDF) e índices de resistência (IR) e pulsatilidade (IP). O volume testicular médio do testículo esquerdo foi significativamente maior que o direito em ambos os grupos. Ao Doppler, foram observadas diferenças dos valores entre os portes, sendo as velocidades no cordão espermático superiores nos animais de grande porte (P < 0,05) e dentro dos grupos também foram observadas diferenças entre as regiões da artéria testicular. Diante do exposto, conclui-se que existem diferenças nos parâmetros dopplervelocimétricos quando comparados animais de diferentes portes, além disso, os parâmetros dopplervelocimétricos são diferentes dependendo da região em que são mensurados.
Abstract in English:
ABSTRACT.- Vargas M.I., Patarroyo J.H., Hernandez M., Peconick A.P., Patarroyo A.M., Tafur G.A., Araújo L.S. & Valente F. 2014. Babesia bovis: expression of adhesion molecules in bovine umbilical endothelial cells stimulated with plasma from infected cattle. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(10):937-941. Laboratório de Biologia e Controle de Hematozoários e Vetores, Departamento de Veterinária, Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária, Universidade Federal de Viçosa, Campus Universitário, Viçosa, MG 36570-900, Brazil. E- mail: jpatarro@ufv.br
Ten male, 12-month-old Jersey with intact spleens, serologically and parasitologically free from Babesia were housed individually in an arthropod-free isolation system from birth and throughout entire experiment. The animals were randomly divided into two groups. Five animals (group A) were intravenously inoculated with 6.6 X107 red blood cells parasitized with pathogenic sample of Babesia bovis (passage 7 BboUFV-1), for the subsequent “ex vivo” determination of the expression of adhesion molecules. Five non-inoculated animals (group B) were used as the negative control. The expression of the adhesion molecules ICAM-1, VCAM, PECAM-1 E-selectin and thrombospondin (TSP) was measured in bovine umbilical vein endothelial cells (BUVECs). The endothelial cells stimulated with a pool of plasma from animals infected with the BboUFV-1 7th passage sample had a much more intense immunostaining of ICAM-1, VCAM, PECAM-1 E-selectin and TSP, compared to the cells which did not received the stimulus. The results suggest that proinflammatory cytokines released in the acute phase of babesiosis may be involved in the expression of adhesion molecules thereby implicating them in the pathophysiology of babesiosis caused by B. bovis.
Abstract in Portuguese:
RESUMO.- Vargas M.I., Patarroyo J.H., Hernandez M., Peconick A.P., Patarroyo A.M., Tafur G.A., Araújo L.S. & Valente F. 2014. Babesia bovis: expression of adhesion molecules in bovine umbilical endothelial cells stimulated with plasma from infected cattle. [Babesia bovis: expressão de moléculas de adesão em células endoteliais de cordão umbilical de bovinos estimuladas com plasma de bovinos infectados.] Pesquisa Veterinária Brasileira 34(10):937-941. Laboratório de Biologia e Controle de Hematozoários e Vetores, Departamento de Veterinária, Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária, Universidade Federal de Viçosa, Campus Universitário, Viçosa, MG 36570-900, Brazil. E- mail: jpatarro@ufv.br
Dez bezerros machos, da raça Jersey, com 1 ano de idade com baços “in situ”, sorológica e parasitologicamente livres de Babesia, foram mantidos em baias individuais no isolamento a prova de artrópodes do Depto de Veterinária desde o nascimento e ao longo de toda a experimentação. Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos. Cinco animais (grupo A) foram inoculados por via intravenosa com 6,6 x107 hemácias parasitados com amostra patogênica de Babesia bovis (BboUFV - 1 7ª passagem) , para a determinação subseqüente “ex vivo” da expressão de moléculas de adesão . Cinco animais não inoculados (Grupo B ) foram utilizados como controlo negativo . A expressão de moléculas de adesão ICAM - 1, VCAM , PECAM – 1, E - selectina e trombospondina ( TSP ) foi medida em células endoteliais da veia umbilical de bovinos (BUVECs). As células endoteliais estimuladas com um pool de plasma proveniente de animais infectados com BboUFV - 1 7ª passagem tinham uma imunocoloração muito mais intensa de ICAM - 1 , VCAM , PECAM - 1 de E - selectina e de TSP , em comparação com as células que não receberam o estímulo . Os resultados sugerem que as citocinas pró-inflamatórias liberados na fase aguda da babesiose pode estar envolvida na expressão de moléculas de adesão , implicando , assim, elas na fisiopatologia da babesiose causada por B. bovis.
Abstract in English:
ABSTRACT.- Andrade F.D., Ribeiro A.R.C., Medeiros M.C., Fonseca S.S., Athayde A.C.R., Ferreira A.F., Rodrigues O.G. & Silva W.W. 2014. [Anthelmintic action of the hydroalcoholic extract of the root of Tarenaya spinosa (Jacq.) Raf. for Haemonchus contortus control in sheep.] Ação anti-helmíntica do extrato hidroalcóolico da raiz da Tarenaya spinosa (Jacq.) Raf. no controle de Haemonchus contortus em ovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(10):942-946. Laboratório de Patologia Clínica, Hospital Veterinário, Universidade Federal de Campina Grande, Rodovia Patos-Teixeira Km Zero, Jatobá, Patos, PB 58700-970, Brazil. E-mail: a.raquel.ribeiro@hotmail.com
To investigate the anthelmintic potential of hydroalcoholic extract of the root of Tarenaya spinosa, as an alternative in the control of gastrointestinal nematode Haemonchus contortus in sheep, in vitro tests were performed with Artemia salina then on stool cultures containing helminth eggs, assessing ovicidal and larvicidal action of the extract. After preliminary tests, the in vivo test was performed in 20 male sheep were divided into four treatments: Group 1 Ivermectin 1 %, Group 2: untreated; Group 3: hydroalcoholic extract of T. spinosa 150μg/mL; Group 4: hydroalcoholic extract T. spinosa 300μg/mL, stool samples and blood were collected for parasitological and haematological tests. In in vitro tests, toxicity against A. salina was 150μg/mL, there was obtained 81.53% efficiency against eggs and larvae of H. contortus. In vivo test, evaluating the effectiveness of treatments was performed by reduction test in faecal egg count (RCOF), the groups treated with Ivermectin and T. spinosa the 150μg/mL and 300μg/mL obtained the best results, reducing OPG after 28 days in 40.6, 41 and 42.6% respectively, thus revealing its herbal potential for control of gastrointestinal nematodes in sheep.
Abstract in Portuguese:
RESUMO.- Andrade F.D., Ribeiro A.R.C., Medeiros M.C., Fonseca S.S., Athayde A.C.R., Ferreira A.F., Rodrigues O.G. & Silva W.W. 2014. [Anthelmintic action of the hydroalcoholic extract of the root of Tarenaya spinosa (Jacq.) Raf. for Haemonchus contortus control in sheep.] Ação anti-helmíntica do extrato hidroalcóolico da raiz da Tarenaya spinosa (Jacq.) Raf. no controle de Haemonchus contortus em ovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira 34(10):942-946. Laboratório de Patologia Clínica, Hospital Veterinário, Universidade Federal de Campina Grande, Rodovia Patos-Teixeira Km Zero, Jatobá, Patos, PB 58700-970, Brazil. E-mail: a.raquel.ribeiro@hotmail.com
Para investigar o potencial anti-helmíntico do extrato hidroalcóolico da raiz de Tarenaya spinosa, como alternativa no controle do nematóide gastrintestinal Haemonchus contortus de ovinos, foram realizados testes in vitro com Artemia salina, em seguida, sobre coproculturas contendo ovos do helminto, avaliando a ação ovicida e larvicida do extrato. Após os testes preliminares, foi realizado o teste in vivo em 20 ovinos machos os quais foram divididos em quatro tratamentos Grupo 1: ivermectina 1%; Grupo 2: sem tratamento; Grupo 3: extrato hidroalcóolico de T. spinosa 150μg/mL; Grupo 4: extrato hidroalcóolico de T. spinosa 300μg/mL, amostras de fezes e de sangue foram coletadas para exames parasitológicos e hematológicos. No teste in vitro, a toxicidade frente a A. salina foi de 150μg/mL, obteve-se eficiência de 81,53% sobre ovos e larvas do H. contortus. No teste in vivo, a avaliação da eficácia dos tratamentos foi realizada pelo teste de redução na contagem de ovos fecais (RCOF), os grupos tratados com Ivermectina e T. spinosa a 150μg/mL e 300μg/mL obtiveram os melhores resultados, reduzindo o OPG após 28 dias em 40,6, 41 e 40,2% respectivamente, revelando assim seu potencial fitoterápico para fins de controle de nematódeos gastrintestinais em ovinos.