Resultado da pesquisa (94)

Termo utilizado na pesquisa Equine

#61 - Density of primary and secondary epidermal laminae of equine hoof, 33(4):543-548

Abstract in English:

ABSTRACT.- Barreto-Vianna A.R.C., Oliveira L.S., Leonardo A.S., Santana M.I., Godoy R.F. & Lima E.M.M. 2013. Density of primary and secondary epidermal laminae of equine hoof. Pesquisa Veterinária Brasileira 33(4):543-548. Departamento de Anatomia Veterinária, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília, ICC Ala Sul, Campus Darcy Ribeiro, Cx. Postal 4508, Brasília, DF 70760-701, Brazil. E-mail: limaemm@unb.br Differences in the microscopic morphology of the hoof in forelimbs and hindlimbs of horses have been scarcely reported in the literature, especially concerning the distribution of primary and secondary epidermal laminae in the different regions. This study aimed to determine the density of primary and secondary epidermal laminae in the hoof of horses. For this, it was used fore and hindlimbs of 16 adult mixed breed horses. With a cross section 0.5 cm above the sole, it was quantified the primary epidermal laminae in the regions of the toe, and of lateral and medial quarters. Fragments with about 1cm ³ were taken from the proximal, middle and distal thirds of the hooves, in the different regions, subjected to conventional histological techniques and examined with an optical microscope. Data were statistically analyzed in relation to the fore and hindlimbs and between their various regions. The density of primary epidermal laminae varied around the hoof circumference, with greater values in the hoof toe, which gradually decreased towards the bulb of the hoof, without difference between thoracic and pelvic limbs. The average density of the secondary epidermal laminae per primary epidermal lamina does not change around the circumference of the hoof. Our findings indicated that the density of epidermal laminae is not different between fore and hindlimbs. The variation in the density of primary epidermal laminae around the hoof seems to be part of an adaptive response to different stresses in each region. A better understanding of the structural morphology contributes to a better understanding of the diagnosis, pathophysiology, and treatment of disorders that affect the hoof.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Barreto-Vianna A.R.C., Oliveira L.S., Leonardo A.S., Santana M.I., Godoy R.F. & Lima E.M.M. 2013. Density of primary and secondary epidermal laminae of equine hoof. Pesquisa Veterinária Brasileira 33(4):543-548. Departamento de Anatomia Veterinária, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília, ICC Ala Sul, Campus Darcy Ribeiro, Cx. Postal 4508, Brasília, DF 70760-701, Brazil. E-mail: limaemm@unb.br Diferenças na morfologia microscópica dos cascos dos membros pélvicos e torácicos dos equinos têm sido pouco relatadas na literatura, principalmente no tocante a distribuição de lâminas epidérmicas primárias e secundárias nas diversas regiões. O propósito deste estudo foi quantificar a densidade de lâminas epidérmicas primárias e secundárias no casco de equinos. Foram utilizados membros torácicos e pélvicos de oito equinos adultos e sem raça definida. Em uma secção transversal de aproximadamente 0,5cm de altura da sola dos cascos foi quantificada a densidade das lâminas epidérmicas primárias tanto na região da pinça quanto dos quartos lateral e medial. Fragmentos com aproximadamente 1cm³ foram retirados dos terços proximal, médio e distal do casco, nas diferentes regiões e submetidos a técnica histológica convencional, a densidade de lâminas epidérmicas secundárias foi quantificada com auxilio de microscópio óptico. Os dados foram analisados estatisticamente em relação aos membros torácicos e pélvicos e entre suas diversas regiões. A densidade de lâminas epidérmicas primárias varia ao redor da circunferência do casco, sendo maior na região da pinça do casco e diminui gradualmente em direção ao bulbo do casco, não existindo diferença entre membros pélvicos e torácicos. A densidade média de lâminas epidérmicas secundárias por lâmina epidérmica primária não varia em torno da circunferência dos cascos, assim como, quando comparada entre os membros torácicos e pélvicos. A variação da densidade das lâminas epidérmicas primárias em torno do casco parece fazer parte de uma resposta adaptativa às diferentes tensões existentes em cada região. O melhor entendimento da morfologia das estruturas do casco contribui na melhor compreensão do diagnóstico, fisiopatologia e tratamento das afecções que as acometem.


#62 - Endurance horses finalists: Expression of Mg+2, CK, AST and LDH in horse finalists of endurance race, 33(1):105-110

Abstract in English:

ABSTRACT.- Sales J.V.F., Dumont C.B.S., Leite C.R., Moraes J.M., Godoy R.F. & Lima E.M.M. 2013. [Endurance horses finalists: Expression of Mg+2, CK, AST and LDH in horse finalists of endurance race.] Expressão do Mg+2, CK, AST e LDH em equinos finalistas de provas de enduro. Pesquisa Veterinária Brasileira 33(1):105-110. Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília, ICC Ala Sul, Campus Darcy Ribeiro, Cx. Postal 4508, Brasília, DF 70760-701, Brazil. E-mail: limaemm@unb.br In recent years, due to rising competitive demands, the equine athlete is being increasingly required. Thus, the demands for high performance have fostered interest in the study of pathophysiology of various horse diseases. The relationship between magnesium and exercise has received significant attention because this ion is closely related with the skeletal muscle tissue. Moreover, among the main strategies for the detection and monitoring of clinical muscle damage, features the evaluation of the activity of the enzymes creatine kinase (CK), lactate dehydrogenase (LDH) and aspartate aminotransferase (AST). The search for the establishment of parameters that relate to each other is a determining factor in understanding the physiological changes found on athletic horses in effort. Thus, this study aimed to determine how the blood concentrations of magnesium ion and the enzymatic activities of the enzymes CK, LDH and AST behave in Arabian finalist horses in endurance races of 90km and to relate possible changes to the type of physical effort played by animals. It was evaluated the enzymatic activities of the enzymes CK, LDH, AST e the concentration of the ion magnesium in exercise in relation to the rest state of 14 clinically healthy Arabian horses, 9 males and 5 females, with ages ranging from 6 to 12 years, undergoing endurance training and participants in 90 km distance rides. All variables evaluated had an increase with statistical differences in relation to rest. The physical endurance exercise determined the occurrence of changes in enzyme activities of CK (p≤0.001), LDH (p=0.0001), AST (p=0.0007) and in the concentration of magnesium ion (p=0.0004), in exercise in relation to rest (p≤0.05). Fact that determined changes in permeability of striated skeletal muscle cells, suggesting the establishment of an acute inflammatory process. Mainly due to the expression of enzymatic activity of CK (p≤0.001), for its specificity in relation to the damage to skeletal striated muscles, along with the magnesium ion (p=0.0004) that actively acts in various cellular reactions. There were changes in total plasma protein concentrations (p=0.0009) and hematocrit (p=0.0001), between the evaluated moments. Therefore, these results serve as a reference of support equine finalists in an endurance race of 90 km, aiding in the prevention of the occurrence muscle damage and severe inflammatory processes.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Sales J.V.F., Dumont C.B.S., Leite C.R., Moraes J.M., Godoy R.F. & Lima E.M.M. 2013. [Endurance horses finalists: Expression of Mg+2, CK, AST and LDH in horse finalists of endurance race.] Expressão do Mg+2, CK, AST e LDH em equinos finalistas de provas de enduro. Pesquisa Veterinária Brasileira 33(1):105-110. Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília, ICC Ala Sul, Campus Darcy Ribeiro, Cx. Postal 4508, Brasília, DF 70760-701, Brazil. E-mail: limaemm@unb.br Nos últimos anos, o equino atleta vem sendo cada vez mais requerido. Dessa forma, as exigências por alto desempenho têm fomentado o interesse pelo estudo das afecções relacionadas com a fisiopatologia de diversas enfermidades dos equinos. A relação entre o íon magnésio e o exercício físico tem recebido atenção significativa visto que este íon está intimamente relacionado ao tecido muscular estriado esquelético. Além disso, dentre as principais estratégias para a detecção e acompanhamento clínico de lesões musculares, destacam-se a avaliação das atividades das enzimas creatino quinase (CK), lactato desidrogenase (LDH) e aspartato aminotransferase (AST). A busca pelo estabelecimento de parâmetros que se relacionam entre si é um fator determinante na compreensão de alterações fisiológicas encontradas diante do esforço em equinos atletas. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo determinar como as concentrações sanguíneas do íon magnésio e as atividades enzimáticas das enzimas CK, LDH e AST comportaram-se em equinos Puro Sangue Árabe finalistas de provas de enduro de 90km e relacionar as possíveis alterações com o tipo de esforço físico desempenhado pelos animais. Foram avaliadas a atividade enzimática das enzimas CK, LDH, AST e a concentração do íon magnésio no exercício em relação ao repouso de 14 equinos clinicamente hígidos da raça Puro Sangue Árabe, sendo 9 machos e 5 fêmeas, com idades variando entre 6 a 12 anos, submetidos a treinamento para enduro e participantes de provas de 90 km. Pode-se observar que as variáveis acima mencionadas sofreram aumento com diferença estatística em relação ao repouso. O exercício físico de enduro determinou a ocorrência de alterações nas atividades enzimáticas das enzimas CK (p≤0,001), LDH (p=0,0001), AST (p=0,0007) e na concentração do íon magnésio (p=0,0004), no exercício em relação ao repouso (p≤0,05). Fato que determinou alteração de permeabilidade das células musculares estriadas esqueléticas, sugerindo o estabelecimento de um processo inflamatório agudo. Devido à expressão da atividade enzimática da CK (p≤0,001), por sua especificidade em relação à ocorrência de danos na musculatura estriada esquelética, juntamente com o íon magnésio (p=0,0004) que participa de várias reações celulares. Houve alterações na concentração de proteína plasmática total (p=0,0009) e hematócrito (p=0,0001), entre os momentos avaliados. Portanto estes resultados servem como valores de referência de equinos finalistas de provas de enduro de 90 km, auxiliando na prevenção da ocorrência de possíveis danos musculares e processos inflamatórios severos.


#63 - Viability of equine bone marrow mononuclear fraction and adipose tissue–derived stromal vascular fraction after freezing and thawing process, 32(Supl.1):118-124

Abstract in English:

ABSTRACT.- Ribeiro G., Massoco C.O. & Lacerda Neto J.C. 2012. [Viability of equine bone marrow mononuclear fraction and adipose tissue–derived stromal vascular fraction after freezing and thawing process.] Viabilidade celular da fração mononuclear da medula óssea e fração vascular estromal do tecido adiposo de equinos após o processo de congelamento e descongelamento. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(Supl.1):118-124. Departamento de Patologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, Cidade Universitária, São Paulo, SP 05508-270, Brazil. E-mail: cmassoco@usp.br In five adult horses, bone marrow was aspirated from the sternum and adipose tissue extracted from the gluteal region. The samples were processed to obtain the mononuclear fraction of bone marrow and stromal vascular fraction of adipose tissue, and the number of cells obtained and cell viability were determined. Next, the cell samples were frozen in medium containing 20% fetal bovine serum and 10% dimethylsulfoxide. After one month, the cells were thawed and cell viability was again determined. The results revealed that the techniques for collecting both bone marrow and adipose tissue in horses are simple, rapid and safe. The methods used for processing the samples were efficient, yielding about 95% cell viability. After freezing, mean viability of the mononuclear cells of bone marrow was 86%, and 64% for the stromal vascular cells of adipose tissue. In view of the importance of cell therapy in equine clinical medicine, it is concluded that further studies are needed for the standardization of a cryopreservation technique to maintain the integrity for the mononuclear fraction of bone marrow and the stromal vascular fraction of adipose tissue in horses.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Ribeiro G., Massoco C.O. & Lacerda Neto J.C. 2012. [Viability of equine bone marrow mononuclear fraction and adipose tissue–derived stromal vascular fraction after freezing and thawing process.] Viabilidade celular da fração mononuclear da medula óssea e fração vascular estromal do tecido adiposo de equinos após o processo de congelamento e descongelamento. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(Supl.1):118-124. Departamento de Patologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, Cidade Universitária, São Paulo, SP 05508-270, Brazil. E-mail: cmassoco@usp.br Cinco cavalos adultos foram submetidos à coleta de medula óssea do esterno e de tecido adiposo da região glútea. As amostras foram processadas para obtenção da fração mononuclear da medula óssea e fração vascular estromal do tecido adiposo, o número de células obtidas e a viabilidade celular foram determinados. Em seguida, realizou-se o congelamento das amostras em solução contendo 20% de soro fetal bovino e 10% de dimetilsulfóxido. Depois de um mês, realizou-se o descongelamento das amostras e a viabilidade celular foi novamente mensurada. Os resultados revelaram que as técnicas utilizadas tanto para coleta de medula óssea quanto de tecido adiposo em equinos são simples, rápidas e seguras. As metodologias adotadas para o processamento das amostras foram eficientes, obtendo-se aproximadamente 95% de viabilidade celular. Após o descongelamento, a viabilidade média das amostras de células mononucleares da medula óssea foi de 86% e da fração vascular estromal do tecido adiposo de 64%. Frente à importância da terapia celular na clínica médica de equinos, concluiu-se que é necessária a realização de mais estudos, visando padronizar uma técnica de criopreservação que mantenha a integridade das células da fração mononuclear da medula óssea e da fração vascular estromal do tecido adiposo de equinos.


#64 - Do blood components affect the production of reactive oxygen species (ROS) by equine synovial cells in vitro, 32(12):1355-1360

Abstract in English:

ABSTRACT.- Brossi P.M., Baccarin R.Y.A. & Massoco C.O. 2012 Do blood components affect the production of reactive oxygen species (ROS) by equine synovial cells in vitro? Pesquisa Veterinária Brasileira 32(12):1355-1360. Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, Butantã, São Paulo, SP 5508-210, Brazil. E-mail: baccarin@usp.br Blood-derived products are commonly administered to horses and humans to treat many musculoskeletal diseases, due to their potential antioxidant and anti-inflammatory effects. Nevertheless, antioxidant effects have never been shown upon horse synovial fluid cells in vitro. If proved, this could give a new perspective to justify the clinical application of blood-derived products. The aim of the present study was to investigate the antioxidant effects of two blood-derived products – plasma (unconditioned blood product - UBP) and a commercial blood preparation (conditioned blood product - CBP)4 – upon stimulated equine synovial fluid cells. Healthy tarsocrural joints (60) were tapped to obtain synovial fluid cells; these cells were pooled, processed, stimulated with lipopolysaccharide (LPS) or phorbol 12-myristate 13-acetate (PMA), and evaluated by flow cytometry for the production of reactive oxygen species (ROS). Upon addition of any blood-derived product here used – UBP and CBP – there was a significant decrease in the oxidative burst of synovial fluid cells (P<0.05). There was no difference between UBP and CBP effects. In conclusion, treatment of stimulated equine synovial cells with either UBP or CBP efficiently restored their redox equilibrium.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Brossi P.M., Baccarin R.Y.A. & Massoco C.O. 2012 Do blood components affect the production of reactive oxygen species (ROS) by equine synovial cells in vitro? Pesquisa Veterinária Brasileira 32(12):1355-1360. Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva 87, Butantã, São Paulo, SP 5508-210, Brazil. E-mail: baccarin@usp.br Produtos derivados do sangue são comumente usados, tanto no homem como em cavalos, para tratar diversas doenças musculoesqueléticas, principalmente devido a seus efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. Contudo, efeitos antioxidantes nunca foram demonstrados em células de líquido sinovial in vitro. Caso esses efeitos sejam efetivamente demonstrados, uma nova perspectiva para justificar a aplicação clínica desses produtos poderia surgir. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos antioxidantes de dois produtos derivados de sangue – plasma (produto de sangue não condicionado - UBP) e uma preparação comercial de sangue (produto de sangue condicionado - CBP)4 – sobre células estimuladas extraídas do líquido sinovial de equinos. Articulações tibiotársicas saudáveis (60) foram puncionadas para a obtenção de células de líquido sinovial; essas células foram concentradas, processadas, estimuladas com lipopolissacarídeos (LPS) ou forbol 12-miristato 13-acetato (PMA), e avaliadas por citometria de fluxo quanto à produção de espécies reativas de oxigênio (ROS). Após a adição de ambos os produtos derivados do sangue – UBP ou CBP – ocorreu uma significativa queda no burst oxidativo em células do líquido sinovial (P<0,05). Não houve diferença entre os efeitos de UBP e CBP. Em conclusão, tratamento de células estimuladas do líquido sinovial de equinos com UBP ou CBP restaurou eficientemente o equilíbrio redox das células.


#65 - Neutrophil gelatinase associated lipocalin (NGAL) and calprotectin in equine laminar tissue after jejunal obstruction, treated ou not with hidrocortisone, 32(9):817-823

Abstract in English:

ABSTRACT.- Laskoski L.M.,Valadão C.A.A., Vasconcelos R.O., Faleiros R.R., Mendes H.M.F., Ferrucci D., Silva J.A.F. & Machado D.D.R.S. 2012. [Neutrophil gelatinase associated lipocalin (NGAL) and calprotectin in equine laminar tissue after jejunal obstruction, treated or not with hidrocortisone.] Lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos (NGAL) e calprotectina no tecido laminar de equinos após obstrução jejunal, tratados ou não com hidrocortisona. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(9):817-823. Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista, Prof. Paulo Donato Castellane s/n, Jaboticabal, SP 14884-900, Brazil. E-mail: luciane-laskoski@hotmail.com Laminitis is a severe hoof condition in horses that may cause intense suffering. In this study, leukocyte infiltration in hoof laminar tissue was investigated in horses subject to intestinal obstruction using immunohistochemistry to detect calprotectin, and zymography to detect neutrophil gelatinase associated lipocalin (NGAL). There were four groups: the Control Group (Gc), with seven horses, without surgical procedures; the Sham-operated Group (Gi), with five horses that were subjected to surgical procedure without intestinal obstruction; the No Treat group (Gnt), with four horses subjected to intestinal obstruction (jejunal distention using an intraluminal balloon) without treatment; and Treated group (Gt), with four horses subjected to intestinal obstruction and treated with hydrocortisone. Positive calprotectin imunostaining was detected in all experimental groups, with increase cell counts in horses of the distended group compared with the control group. NGAL expression was increased in Gd compared with Gc e Gi. The Gt did not differ from the others. In conclusion, small intestine distension can promote leukocyte infiltration in equine hoof laminar tissue, and NGAL zymography was considered a useful method for leukocyte tissue detection in horses. New studies will be conducted to verify the possible beneficial anti-inflammatory effects of hydrocortisone in hoof of horses with intestinal obstruction.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Laskoski L.M.,Valadão C.A.A., Vasconcelos R.O., Faleiros R.R., Mendes H.M.F., Ferrucci D., Silva J.A.F. & Machado D.D.R.S. 2012. [Neutrophil gelatinase associated lipocalin (NGAL) and calprotectin in equine laminar tissue after jejunal obstruction, treated or not with hidrocortisone.] Lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos (NGAL) e calprotectina no tecido laminar de equinos após obstrução jejunal, tratados ou não com hidrocortisona. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(9):817-823. Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista, Prof. Paulo Donato Castellane s/n, Jaboticabal, SP 14884-900, Brazil. E-mail: luciane-laskoski@hotmail.com A laminite é uma doença podal grave que acomete os equídeos, sendo responsável por intenso sofrimento. Neste estudo foram pesquisadas a presença de calprotectina por meio da imunoistoquímica, e de lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos (NGAL), por zimografia, no tecido laminar do casco de equinos após obstrução intestinal. Os animais foram divididos em quatro grupos: Grupo controle (Gc), contendo sete animais normais, sem procedimento cirúrgico; Grupo Instrumentado (Gi), contendo cinco animais, os quais passaram por todo o procedimento cirúrgico sem sofrerem obstrução intestinal; Grupo Não Tratado (Gnt), contendo quatro equinos submetidos a obstrução intestinal do jejuno por distensão de balão intraluminal, sem tratamento; e Grupo Tratado (Gt), contendo quatro equinos submetidos a obstrução intestinal, e tratados preventivamente com hidrocortisona. Houve imunomarcação de calprotectina em todos os grupos experimentais, com aumento nos equinos do grupo distendido em relação ao Gc. Com relação ao NGAL, houve aumento também do Gnt e do Gi em relação ao Gc. O Gt não diferiu dos demais. Conclui-se que a distensão do intestino delgado pode promover acúmulos de leucócitos nos cascos de equinos e que o NGAL é um método viável para se detectar infiltração neutrofílica em equinos. Novos estudos deverão ser realizados para se verificar possível benefício anti-inflamatório da hidrocortisona no casco de equinos com obstrução intestinal.


#66 - Epidemiology of equine pythiosis in southern of Rio Grande do Sul State, Brazil, 32(9):865-868

Abstract in English:

ABSTRACT.- Marcolongo-Pereira C., Sallis E.S.V., Raffi M.B., Pereira D.I.B., Hinnah F.L., Coe- lho A.C.B. & Schild A.L. 2012. [Epidemiology of equine pythiosis in southern of Rio Grande do Sul State, Brazil.] Epidemiologia da pitiose equina na Região Sul do Rio Grande do Sul. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(9):865-868. Laboratório Regional de Diagnóstico, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Campus Universitário s/n, Pelotas, RS 96010-900, Brazil. E-mail: alschild@terra.com.br A survey of cases of equine pythiosis received by the Laboratório Regional de Diagnóstico, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, from January 1979 to July 2011, was made to determine the epidemiological conditions in which the disease occurs in southern Rio Grande do Sul. Samples from 1888 horses were received; 435 samples were from the integumentary system, of which 63 (14.5%) corresponded to pythiosis. The affected animals were of both sexes and their age ranged from 8 months to 22 years. Crioulo was the most prevalent breed. Most cases of pythiosis were sent to the laboratory between March and June. The evolution of the lesions due to pythiosis ranged from 2 weeks to 1 year. The municipalities with the greatest number of cases were Pelotas (22/63), Santa Vitória do Palmar (15/63) and Rio Grande (8/63). With respect to the climatic data, in most cases the maximum temperature in the probable month of infection was above or close to 30°C during at least one day. The observation of cases in the colder seasons of the year could be due to the stagnant water temperature higher than the temperature of the air, which allows the development of infective structures of Pythium insidiosum.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Marcolongo-Pereira C., Sallis E.S.V., Raffi M.B., Pereira D.I.B., Hinnah F.L., Coe- lho A.C.B. & Schild A.L. 2012. [Epidemiology of equine pythiosis in southern of Rio Grande do Sul State, Brazil.] Epidemiologia da pitiose equina na Região Sul do Rio Grande do Sul. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(9):865-868. Laboratório Regional de Diagnóstico, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Campus Universitário s/n, Pelotas, RS 96010-900, Brazil. E-mail: alschild@terra.com.br Foi realizado um levantamento dos casos de pitiose equina recebidos no Laboratório Regional de Diagnóstico da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas, no período de janeiro de 1979 a julho de 2011, com o objetivo de determinar as condições epidemiológicas em que a doença ocorre na região sul do Rio Grande do Sul. Nesse período foram recebidos 1888 materiais de equinos, dos quais, 435 eram provenientes do sistema tegumentar e 63 (14,5%) corresponderam à pitiose. Os animais afetados eram de ambos os sexos com idades variando entre oito meses e 22 anos. A raça mais frequentemente afetada foi a Crioula. A maioria dos casos de pitiose foi encaminhada ao laboratório entre março e junho. A evolução das lesões de pitiose variou de duas semanas até um ano. Os municípios com maior número de casos de pitiose foram Pelotas (22/63) Santa Vitória do Palmar (15/63) e Rio Grande (8/63). Foi observado que na maioria dos casos, no mês provável de infecção a temperatura máxima foi superior ou próxima a 30°C em pelo menos um dia. A observação de casos em épocas mais frias do ano pode ser devido ao fato da temperatura de águas estagnadas ser mais elevada que a temperatura ambiental o que permite o desenvolvimento das estruturas infectantes de Pythium insidiosum.


#67 - Risk factors associated with the squamous cell carcinoma occurrence in ruminants and equine in the semiarid of the Paraíba, 32(9):881-886

Abstract in English:

ABSTRACT.- Carvalho F.K.L., Dantas A.F.M., Riet-Correa F., Miranda Neto E.G., Simões S.V.D. & Azevedo S.S. 2012. [Risk factors associated with the squamous cell carcinoma occurrence in ruminants and equine in the semiarid of the Paraíba.] Fatores de risco associados à ocorrência de carcinoma de células escamosas em ruminantes e equinos no semiárido da Paraíba. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(9):881-886. Hospital Veterinário, Laboratório de Patologia Animal, CSTR, Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos, Avenida Universitária s/n, Bairro Santa Cecília, Patos, PB 58708-110, Brazil. E-mail: dantas.af@uol.com.br This paper describes the frequency of squamous cell carcinoma (SCC) diagnosed at the Laboratory (LPA) of Animal Pathology, Veterinary Hospital of the Federal University of Campina Grande (UFCG), in cattle, sheep, goats, and horses in the semiarid region of Paraíba, Brazil, from 1983 to 2010, analyzing epidemiological data and risk factors. We performed the analysis of risk factors, by the chi-square test, considering variables such as species, breed, sex, age and location of the tumor mass. During the period, 3153 diagnoses were recorded from biopsies and necropsies. From these, 81 cases (2.7%) were squamous cell carcinomas. The frequency by species was 4% (42/1052) in cattle, 2.5% (15/603) in horses, 1.7% (12/709) in sheep, and 1.5% (12/789) in goats, being significantly higher in cattle (p<0.001). All cases showed histological features of SCC, varying only the degree of cell differentiation. In cattle and goats, the frequency of SCC was significantly higher in adult animals (p<0.001 and <0.005, respectively). In cattle the preferred location was in the eyes and periocular region (p<0.001), in sheep in the skin (p=0.018), especially the head. In other species no significant differences were found in the tumor location. It is suggested that the higher frequency of SCC in cattle is due to the constitution of the herds, formed predominantly by females of the Holstein breed.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Carvalho F.K.L., Dantas A.F.M., Riet-Correa F., Miranda Neto E.G., Simões S.V.D. & Azevedo S.S. 2012. [Risk factors associated with the squamous cell carcinoma occurrence in ruminants and equine in the semiarid of the Paraíba.] Fatores de risco associados à ocorrência de carcinoma de células escamosas em ruminantes e equinos no semiárido da Paraíba. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(9):881-886. Hospital Veterinário, Laboratório de Patologia Animal, CSTR, Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos, Avenida Universitária s/n, Bairro Santa Cecília, Patos, PB 58708-110, Brazil. E-mail: dantas.af@uol.com.br Neste trabalho descreve-se a frequência de carcinomas de células escamosas diagnosticados pelo Laboratório de Patologia Animal (LPA) do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) em bovinos, ovinos, caprinos e equinos no semiárido da Paraíba, durante o período de 1983 a 2010, analisando dados epidemiológicos e fatores de risco. Foi realizada a análise dos fatores de risco, mediante o teste de qui-quadrado de aderência, considerando como variáveis espécie, raça, sexo, idade e localização da massa tumoral. Durante o período foram registrados 3.153 diagnósticos provenientes de biópsias e necropsias. Destes, 81 casos (2,7%) foram de carcinomas de células escamosas. A frequência por espécie foi de 4% (42/1052) em bovinos, 2,5% (15/603) em equinos, 1,7% (12/709) em ovinos e 1,5% (12/789) em caprinos, sendo significativamente maior em bovinos (p<0,001). Todos os casos apresentavam características histológicas de CCE, variando apenas o grau de diferenciação celular. Em bovinos e caprinos, a frequência do tumor foi significativamente maior em animais adultos (p<0,001 e p<0,005, respectivamente). Nos bovinos a localização preferencial foi em olhos e região periocular (p<0,001) e nos ovinos na pele (p=0,018), principalmente na cabeça, enquanto que nas outras espécies não foram encontradas diferenças significantes na localização do tumor. Sugere-se que a maior frequência de CCE em bovinos deve-se à constituição do rebanho, formado predominantemente por fêmeas da raça Holandesa.


#68 - Equine experimental thrombophlebitis: Clinical, ultrasonographic and venographic evaluation, 32(7):595-600

Abstract in English:

ABSTRACT.- Hussni C.A., Barbosa R.G., Borghesan A.C., Rollo H.A., Alves A.L.G., Watanabe M.J., Machado V.M.V. & Cerqueira N.F. 2012. [Equine experimental thrombophlebitis: Clinical, ultrasonographic and venographic evaluation.] Aspectos clínicos, ultra-sonográficos e venográficos da tromboflebite jugular experimental em equinos. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(7):595-600. Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Rubião Jr s/n, Botucatu, SP 18618970, Brazil. E-mail: cahussni@fmvz.unesp.br Jugular thrombophlebitis is a common complication of disease processes associated with repeated venipuncture, injection of irritant solutions, and the use of indwelling catheters, especially with bacterial contamination. Bilateral thrombophlebitis may result in edema of the soft tissues of the head, reduction of athletic performance and even death of the animal. This disease, although common in horses, is not much known regarding its evolution and treatment. The aim of this study was to evaluate the clinical and structural changes of experimentally induced jugular thrombophlebitis in horses, through clinical examination, ultrasound and venography of the thrombus and the vessel, verifying the possibility of thrombus recanalization and compensatory produced blood flow. The jugular thrombophlebitis was induced unilaterally into 5 horses, monitored by clinical (general, regional and local) and ultrassonographycs exams. Venographs were made at pre-induction, induction and every 6 days after induction of thrombophlebitis, in order to observe recanalization of the occlusive thrombus and presence of blood vessels in the drainage allowance. Occurrence of moderate edema was observed in the parotid, masseter and supra orbital regions, and mild edema in the submandibular region. The jugular engorgement of the cranial region of induction persisted throughout the period of evaluation. The caudal portion to the thrombophlebitis showed engorgement with compression on the vein at the thorax entrance since the first day after induction. The ultrasound examinations showed total occlusive thrombus formation of 3 animals, partial recirculating flow in the jugular vein in 2 animals, and collateral blood vessels from the cranial obstruction to the caudal portion. The venography revealed normal linear blood flow in the preoperative and occlusive thrombus with contrast directed filling of the vessels to the compensatory portion caudal to the vein occlusion or cranial to the thrombus in the postoperative moments. After vein resection of the segment containing the thrombus, the cephalic edema was less intense than after the induction of the thrombophlebtits. The ultrassonography and venography post resection showed vascularity increase in this region. It was concluded that there is recanalization with endothelialization and vascular compensation made by pre-existing vessels necessary for drainage.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Hussni C.A., Barbosa R.G., Borghesan A.C., Rollo H.A., Alves A.L.G., Watanabe M.J., Machado V.M.V. & Cerqueira N.F. 2012. [Equine experimental thrombophlebitis: Clinical, ultrasonographic and venographic evaluation.] Aspectos clínicos, ultra-sonográficos e venográficos da tromboflebite jugular experimental em equinos. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(7):595-600. Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Rubião Jr s/n, Botucatu, SP 18618970, Brazil. E-mail: cahussni@fmvz.unesp.br A tromboflebite jugular ocorre frequentemente em equinos, decorrendo geralmente de processos mórbidos associados à iatrogenia, podendo levar a perda de função, edema cefálico, diminuição do desempenho atlético e ainda causar o óbito. Esta enfermidade nos equinos apesar de frequente é pouco conhecida quanto à sua evolução e tratamentos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a evolução da tromboflebite jugular experimental em equinos, quanto às alterações clínicas e estruturais envolvidas na enfermidade, observando-se os aspectos clínicos, ultra-sonográficos e venográficos no contexto do trombo e do vaso, quanto à possibilidade de recanalização do trombo produzido e da vascularização compensatória. A tromboflebite da veia jugular foi induzida, unilateralmente, em 05 equinos nos quais previamente à indução da tromboflebite e diariamente após foram observadas manifestações clínicas e realizados exames ultra-sonográficos. Venografias foram feitas nos momentos pré-indução, na indução e a cada seis dias após a indução da tromboflebite, verificando-se a recanalização do trombo oclusivo e a presença de vasos na drenagem sanguínea compensatória. Observou-se a ocorrência de edema moderado das regiões parotídea, massetérica e supra-orbitária e discreto edema submandibular que reduziram até o 6&#730; dia, permanecendo apenas discreto aumento parotídeo. O ingurgitamento da jugular cranial a região da indução permaneceu durante todo o período de avaliação. A porção caudal à tromboflebite mostrou ingurgitamento frente ao garrote na entrada do tórax desde o primeiro dia após a indução. Os exames ultra-sonográficos mostraram formação de trombo oclusivo total durante todo o período de observação em 3 animais e o restabelecimento parcial do fluxo na jugular em 2 animais e a presença de vasos colaterais conduzindo o sangue da porção cranial para a porção caudal à obstrução. As venografias revelaram fluxo sanguíneo “linear” normal no momento pré-operatório, constatando nos momentos pós-operatórios a presença oclusiva do trombo, com o contraste preenchendo os vasos tributários compensatórios direcionados à porção caudal à oclusão da veia ou ainda estagnado cranialmente ao trombo. Conclui-se que a trombose oclusiva na tromboflebite jugular experimental e unilateral sofre recanalização e compensação vascular por vasos tributários de drenagem, com redução gradativa dos sinais decorrentes da estase sanguínea de retorno, especificamente as regiões cefálicas com edema. Estudos envolvendo a tromboflebite jugular nos equinos devem evoluir nos aspectos experimental e clínico.


#69 - Distribution of common peroneal nerve in equine fetuses and anatomical description of sites for anesthetic block, 32(7):672-676

Abstract in English:

ABSTRACT.- Iglesias L.P., Silva F.O.C., Vasconcelos B.G., Ribeiro L.A., Hodniki N.F., Gomes L.R., Miglino M.A. & Melo A.P.F. 2012. [Distribution of common peroneal nerve in equine fetuses and anatomical description of sites for anesthetic block.] Distribuição do nervo fibular comum em fetos de equinos e descrição anatômica de pontos para bloqueio anestésico. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(7):672-676. Departamento de Anatomia Animal, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Uberlândia, Rua Ceará s/n, Bloco 2D, Uberlândia, MG 38400-902, Brazil. E-mail: iglesias_lp@hotmail.com The distribution of the nervus fibularis communis was analyzed in 30 equine fetuses, mongrel, from the collection of the Animal Anatomy Laboratory at the School of Veterinary Medicine of Universidade Federal de Uberlândia, which were injected and stored in an aqueous solution of 10% formaldehyde. It was found that this nerve emerges from the ischiadicus, divides itself into nervus fibularis profundus and nervus fibularis superficialis distributing to the musculi extensor digitorum lateralis, extensor digitorum longus, fibularis tertius, and tibialis cranialis. Drawing an imaginary line in the medial-lateral region of the tuberositatis tibia, the nervus fibularis communis may be blocked in its proximal portion, in the caudal third, between the tendon of insertion of the biceps femoris and the lateral side of the musculus gastrocnemius (medium third); and the nervus fibularis profundus may be blocked in the proximal tibia, cranio-distally to the nervus fibularis communis. The block of nervus fibularis profundus may be performed in two regions of the tibia: proximal, considering the imaginary line, distal to the site referred to the nervus fibularis communis, and caudal to that described for the nervus fibularis profundus; and distal, on the lateral side of the tibiotarsal joint, between the tendons of insertion of the musculi extensor digitorum lateralis and extensor digitorum longus.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Iglesias L.P., Silva F.O.C., Vasconcelos B.G., Ribeiro L.A., Hodniki N.F., Gomes L.R., Miglino M.A. & Melo A.P.F. 2012. [Distribution of common peroneal nerve in equine fetuses and anatomical description of sites for anesthetic block.] Distribuição do nervo fibular comum em fetos de equinos e descrição anatômica de pontos para bloqueio anestésico. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(7):672-676. Departamento de Anatomia Animal, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Uberlândia, Rua Ceará s/n, Bloco 2D, Uberlândia, MG 38400-902, Brazil. E-mail: iglesias_lp@hotmail.com Analisou-se a distribuição do nervo fibular comum em 30 fetos de equinos, sem raça definida, provenientes do acervo do Laboratório de Anatomia Animal da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia, que foram injetados e conservados em solução aquosa de formaldeído a 10%. Contatou-se que o referido nervo deriva do isquiático, divide-se em nervos fibulares superficial e profundo, distribuindo-se para os músculos extensores lateral e longo do dedo, fibular terceiro e tibial cranial. Traçando-se uma linha imaginária na região médio-lateral da tuberosidade do osso tíbia, o nervo fibular comum pode ser bloqueado em sua parte proximal, no terço caudal, entre o tendão de inserção do músculo bíceps femoral e a face lateral do músculo gastrocnêmio lateral (terço médio); e o nervo fibular profundo, na parte proximal da tíbia, crânio-distalmente ao fibular comum. O bloqueio do nervo fibular superficial pode ser realizado em duas regiões da tíbia: na proximal, considerando-se a linha imaginária, distalmente ao ponto citado para o fibular comum e caudalmente ao descrito para o fibular profundo; e na distal, na face lateral da articulação tíbio-társica, entre os tendões de inserção dos músculos extensores lateral e longo do dedo.


#70 - Potential of neural transdifferentiation of mesenchymal stem cells from equine bone marrow, 32(5):444-452

Abstract in English:

ABSTRACT.- Maia L., Landim-Alvarenga F.C., Golim M.A., Sudano M.J., Taffarel M.O., De Vita B., Freitas N.P.P. & Amorim R.M. 2012. [Potential of neural transdifferentiation of mesenchymal stem cells from equine bone marrow.] Potencial de transdiferenciação neural das células-tronco mesenquimais da medula óssea de equino. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(5):444-452. Departamento de Clínica Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Distrito de Rubião Júnior s/n, Botucatu, SP 18618-970, Brazil. E-mail: leandromvet@hotmail.com The first studies showing the potential of neural transdifferentiation of mesenchymal stem cells (MSCs) from bone marrow (BM) were conducted in camundogos and humans in the early 2000s. After this period, the number of research and publications with the same purpose increased, but with rare or scarce studies in horses. The aim of this study was to evaluate in vitro neuronal transdifferentiation potential of MSCs from equine BM using two protocols: P1 (forksolin and retinoic acid) and P2 (2-&#946;mecarptoetanol). After confirming the mesenchymal lineages, by positivity for the marker CD90 (X=97.94%), negative for the marker CD34 and positive response for osteogenic differentiation, MSCs were subjected to neural transdifferentiation (P1 and P2) for morphological analysis and expression of neural markers GFAP and &#946;3 tubulin by flow cytometry. The results revealed morphological changes in varying degrees between the tested protocols. In protocol 1, twenty four hours after incubation with the media of neural differentiation, a large proportion of cells (>80%) had similar morphology to neural cells, characterized by retraction of cellular body and a large number of cytoplasmic extension (filopodia). However, comparatively, within the first 30 minutes after exposure to the antioxidant &#946;-mercaptoethanol (P2) MSCs showed rapid morphological changes characterized mainly by retraction of cellular body and less cytoplasmic extension. It was also evidenced with the use of this protocol, lower cellular adhesion after exposure to media when compared to P1. Regarding the immunophenotyping analysis it was observed a higher (P<0.001) expression of the markers GFAP and &#946;3 tubulin at the end of P2 compared to P1. The ability of MSCs to generate cell types related to neural lineage is complex and multifactorial, depending not only of inducing agents, but also the environment in which these cells will be cultivated. Thus a greater number of studies are necessary to better understand the process of neural transdifferentiation of MSCs from equine.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Maia L., Landim-Alvarenga F.C., Golim M.A., Sudano M.J., Taffarel M.O., De Vita B., Freitas N.P.P. & Amorim R.M. 2012. [Potential of neural transdifferentiation of mesenchymal stem cells from equine bone marrow.] Potencial de transdiferenciação neural das células-tronco mesenquimais da medula óssea de equino. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(5):444-452. Departamento de Clínica Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista, Distrito de Rubião Júnior s/n, Botucatu, SP 18618-970, Brazil. E-mail: leandromvet@hotmail.com Os primeiros estudos demonstrando o potencial de trandiferenciação neural das células-tronco mesenquimais (CTMs) provenientes da medula óssea (MO) foram conduzidos em camundogos e humanos no início da década de 2000. Após esse período, o número de pesquisas e publicações com o mesmo propósito tem aumentado, mas com raros ou escassos estudos na espécie equina. Nesse sentindo, o objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial in vitro da transdiferenciação neural das CTMs provenientes da MO de equinos utilizando-se dois protocolos: P1 (forksolin e ácido retinóico) e P2 (2-&#946;mecarptoetanol). Após a confirmação das linhagens mesenquimais, pela positividade para o marcador CD90 (X=97,94%), negatividade para o marcador CD34 e resposta positiva a diferenciação osteogênica, as CTMs foram submetidas a transdiferenciação neural (P1 e P2) para avaliação morfológica e expressão dos marcadores neurais GFAP e &#946;3 tubulina por citometria de fluxo. Os resultados revelaram mudanças morfológicas em graus variados entre os protocolos testados. No protocolo 1, vinte quatro horas após a incubação com o meio de diferenciação neural, grande proporção de células (>80%) apresentaram morfologia semelhante a células neurais, caracterizadas por retração do corpo celular e grande número de projeções protoplasmáticas (filopodia). Por outro lado, de forma comparativa, já nos primeiros 30 minutos após a exposição ao antioxidante &#946;-mercaptoetanol (P2) as CTMs apresentaram rápida mudança morfológica caracterizada principalmente por retração do corpo celular e menor número de projeções protoplasmáticas. Também ficou evidenciado com o uso deste protocolo, menor aderência das células após tempo de exposição ao meio de diferenciação, quando comparado ao P1. Com relação a análise imunofenotípica foi observado uma maior (P<0,001) expressão dos marcadores GFAP e &#946;3 tubulina ao término do P2 quando comparado ao P1. A habilidade das CTMs em gerar tipos celulares relacionados a linhagem neural é complexa e multifatorial, dependendo não só dos agentes indutores, mas também do ambiente no qual estas células são cultivadas. Desta forma um maior número de estudos é necessário para o melhor entendimento do processo de transdiferenciação neural a partir de CTMs de equinos.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV