Resultado da pesquisa (75)

Termo utilizado na pesquisa Proteína

#71 - Progresses in immunization against Anaplasma marginale, 23(4):139-148

Abstract in English:

ABSTRACT.- Araújo ER., Madruga C.R., Soares e.o. & Kessler R.H. 2003. [Progresses in immunization against Anaplasma marginale] Progressos na imunização contra Anaplasma marginale. Pesquisa Veterinária Brasileira23(3):139-148. Embrapa Gado de Corte, Cx. Postal 154, Campo Grande, MS 79002-970, Brazil. E-mail: flabio@cnpgc.embrapa.br The current immunization against anaplasmosis in cattle is derived from the blood of infected animais, as live or dead organisms. Nevertheless, efforts have been made to develop a new generation of vaccines. Toe outer membrane of Anaplasma marginale induces a protective immune response against challenge with homologous isolates and a partially protective response against heterologous challenge. ln this membrane, six major surface proteins (MSPs) have been identified, which · have been targeted for the development of immunogens against anaplasmosis. From those proteins, MSP1 a and MSP2 have shown the greatest potential as immunogens, protecting cattle against challenge with virulent homologous and heterologous isolates of A. marginale, despite the size polymorphism of the former protein and the variability of the gene that encodes the latter protein. Another alternative of immunogen is the in vitro culture of A. marginale. lnactivated organisms originating from Dermacentor variabilis IDE8 cell culture were tested as immunogen. Cattle immunized with cell culture-derived A. marginale had a significantly lower reduction in the packed cell volume after challenge exposure and did not display clinical anaplasmosis. Besides the protection afforded by this type of immunogen, cell culture derived organisms are free from bovine cells and pathogens, what is a major advantage as compared with traditional immunization procedures.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Araújo ER., Madruga C.R., Soares e.o. & Kessler R.H. 2003. [Progresses in immunization against Anaplasma marginale] Progressos na imunização contra Anaplasma marginale. Pesquisa Veterinária Brasileira23(3):139-148. Embrapa Gado de Corte, Cx. Postal 154, Campo Grande, MS 79002-970, Brazil. E-mail: flabio@cnpgc.embrapa.br Até o presente momento, as imunizações contra anaplasmose em rebanhos bovinos utilizam organismos vivos ou mortos. No entanto, esforços têm sido realizados nos últimos anos com o objetivo de desenvolver uma nova geração de vacinas. A membrana externa de Anaplasma marginale é capaz de induzir reposta imune protetora contra desafio homólogo e parcialmente protetora contra desafio heterólogo. Nela foram identificadas seis proteínas principais de superfície (MSPs), as quais têm sido alvo de estudos para o desenvolvimento de imunógenos contra a anaplasmose. Destas proteínas, MSPla e MSP2 têm demonstrado maior potencial como imunógenos, protegendo os animais contra desafio com isolados virulentos homólogos e heterólogos de A margina/e, apesar do polimorfismo de tamanho da primeira proteína e variabilidade do gene que codifica a segunda. Uma outra alternativa para a imunização contra A. margina/e é o cultivo in vitro dessa riquétsia. Organismos inativados provenientes de cultivo em células IDE8 de Dermacentor variabilis foram testados como imunógeno. Os animais apresentaram uma significativa diferença na redução do volume globular após desafio e não apresentaram sinais clínicos de anaplasmose. Além da proteção conferida por este tipo de imunógeno, os organismos provenientes de cultura de células de carrapato são livres de células. e patógenos de bovinos, o que é uma vantagem significativa quando comparado aos processos tradicionais de imunização.


#72 - Glial fibrillary acidic protein (GFAP) immunoreactive astrocytes in the Central Nervous System of normal horses and horses with leukoencephalomalacia, 19(3/4):104-108

Abstract in English:

ABSTRACT.- Lemos K.R. & Alessi A.C. 1999. [Glial fibrillary acidic protein (GFAP) immunoreactive astrocytes in the Central Nervous System of normal horses and horses with leukoencephalomalacia.] Astrócitos imunorreativos à proteína glial fibrilar ácida (GFAP) em sistema nervoso central de equinos normais e de equinos com leucoencefalomalácia. Pesquisa Veterinária Brasileira 19(3/4):104-108. Depto Patologia Veterinária, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Unesp, Rod. Carlos Tonanni Km 5, Jaboticabal, SP 14870-000, Brazil. The glial fibrillary acidic protein (GFAP), subunit of the intermediary filaments of the cellular cytoskeleton, exists in the cytoplasm of astrocytes. Immunohistochemistry utilizing primary antibodies anti-GFAP is generally chosen to identify astrocytes in the central nervous system (CNS), allowing also to verify their hypertrophy. Several studies show the distribution, morphology and cytoarchitecture of the astrocytes in several areas of the CNS of humans and laboratory animals. However, in domestic animals, especially in horses, little information is available. In the present study the density ánd morphology of GFAP-immunoreactive astrocytes in the white matter of the cerebral cortex of horses with leukoencephalomalacia (LEM) has been compared with such aspects in normal horses. In animals with LEM hypertrophic astrocytes in areas dose to the lesions were observed. There was enlargement of the perikarion, nucleus and the cytoplasmic extension. The astrocytes were reduced in number and the immunoreactivity was increased. In the normal animals constant distribution of immunoreactive cells characteristic of fibrous astrocytes was seen. Vascular changes in the animals with LEM, as for example degeneration of vascular endothelium, were also observed and could be correlated with the astrocytic alterations.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Lemos K.R. & Alessi A.C. 1999. [Glial fibrillary acidic protein (GFAP) immunoreactive astrocytes in the Central Nervous System of normal horses and horses with leukoencephalomalacia.] Astrócitos imunorreativos à proteína glial fibrilar ácida (GFAP) em sistema nervoso central de equinos normais e de equinos com leucoencefalomalácia. Pesquisa Veterinária Brasileira 19(3/4):104-108. Depto Patologia Veterinária, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Unesp, Rod. Carlos Tonanni Km 5, Jaboticabal, SP 14870-000, Brazil. A proteína glial fibrilar ácida (GFAP), subunidade dos filamentos intermediários do citoesqueleto celular, está presente no citoplasma de astrócitos. Técnicas imunohistoquímicas com anticorpos primários anti-GFAP são geralmente empregadas para identificar astrócitos no sistema nervoso, permitindo verificar também sua hipertrofia. Vários estudos mostram a distribuição, á morfologia e a citoarquitetura de astrócitos em várias regiões do SNC do homem e de animais de laboratório. No entanto, em animais domésticos e, especialmente em equinos, poucas informações estão disponíveis. No presente trabalho, verificou-se a densidade e a morfologia de astrócitos imunorreativos à GFAP na substância branca da córtex cerebral de equinos com leucoencefalomalácia (LEM) comparando-se esses aspectos com o de equinos normais. Animais com LEM apresentaram hipertrofia de astrócitos em áreas próximas às lesões, representada pelo aumento do corpo celular, do núcleo e dos prolongamentos citoplasmáticos. O número de astrócitos apresentou-se reduzido e a imunorreatividade foi mais acentuada. Nos animais normais, verificou-se distribuição constante de astrócitos imunorreagentes com características de fibrosos. Alterações vasculares nos animais com LEM, como por exemplo degeneração de endotélio vascular, também foram observadas, podendo estar associadas às alterações astrocíticas.


#73 - Effect of pigs diet protein levei and/or acidification in the Escherichia coli post-weaning diarrhea

Abstract in English:

An experimental study was conducted to evaluate the possibility of preventing Escherichia coli post-weaning diarrhea reducing the protein level and/or acidifying the diet. Sixteen SPF (Specific Pathogen Free) Landrace piglets, 36 days old (weaning day) were used in four treatments (T) as follow: TA) control ration with 20% crude protein (CP); TB) ration similar to TA with 2% citric acid; TC) ration with 16% CP plus lisine up to 0.9%; and TD) ration similar to TC plus 2% citric acid. Rations were formulated with corn, soybean meal, minerals and vitamins. The pigs received the experimental diets from Do (weaning day) to D10 (slaughter day). All piglets were inoculated with 20 ml of E. coli culture 0141 K85 with 109 CFU/ml on the day D3 and D4. The parameters analysed were, occurrence of diarrhea, faeces elimination and intestinal colonization with the E. coli sample inoculated, gastrointestinal content pH and small intestine histology. The addition of citric acid (TB) as well as CP reduction (TC) in the diet caused a benefic effect on the E. coli diarrhea. This effect was more evident with the CP reduction and addition of the acid simultaneously (TD). The diarrhea was prevented, probably, by the reduction of stomach and jejunum pH and by avoiding an exaggerated E. coli multiplication in the intestinal content.

Abstract in Portuguese:

Estudou-se experimentalmente a possibilidade de se prevenir a diarréia pós-desmama por Escherichia coli através da redução da proteína e/ou acidificação da dieta. Utilizaram-se 16 leitões Landrace SPF (Specific Pathogen Free) com 35 dias de idade (dia da desmama), distribuídos em quatro tratamentos (T): TA - ração controle com 20% de PB; T B - ração do TA com 2% de ácido cítrico; TC - ração com 16% PB mais lisina até nível de 0,9%; TD - ração do TC mais·2% do ácido cítrico. As rações foram formuladas com milho, farelo de soja, minerais e vitaminas. Os leitões receberam as dietas experimentais do D0 (dia da desmama) até D10 (dia do sacrifício). Todos os leitões foram inoculados com 20 ml de um cultivo de E. coli 0141 K85 contendo 109 UFC/ml, nos dias D3 e D4. Os parâmetros analisados foram: ocorrência de diarréia, eliminação nas fezes e colonização intestinal da amostra de E. coli inoculada, pH do conteúdo gastrointestinal e histologia do intestino delgado. Tanto a adição do ácido cítrico (TB) como a redução da PB (TC) na dieta tiveram efeito benéfico na ocorrência da diarréia por E. coli. Este efeito mostrou-se mais evidente com a redução da PB e adição do ácido simultaneamente (T D). A diarréia foi prevenida, possivelmente pela redução do pH do estômago e jejuno e por evitar a multiplicação exagerada de E. coli no conteúdo intestinal.


#74 - Comparative study on the titratable acidity, pH and total protein content in buffalo milk

Abstract in English:

Thirty-two samples of buffalo milk from a group of 90 females from Pitangueiras County, State of São Paulo, were analyzed for pH, titratable acidity and total protein content. The results obtained showed positive· correlation between total protein content and titratable acidity r = 0. 76 (P < 0.01) but no relation to the real acidity or pH r = -0.34 (P > 0.05). On the other hand, of the 18 (56.25%) samples that had values of titratable acidity of over 18°D, 17 (53.13%) had normal values of pH from 6.45 to 6.80, permitting misinterpretation, if the titratable acidity of buffalo milk is evaluated using the parameters fixed for cow's milk. It was also seen that the data obtained contradict the alternative limits proposed for the modification of the acidity control system for this type of milk. For this reason, it is believed that the acidity determination must be based on the real acidity or pH, because parameters for titratable acidity based on the physico-chemical composition of buffalo milk have not been established.

Abstract in Portuguese:

Foram submetidas a determinação de acidez titulável, pH e teor de proteínas totais, 32 amostras de leite procedentes de 90 búfalas de uma propriedade situada no município de Pitangueiras, SP. Os resultados evidenciaram uma correlação positiva (r = 0,76; P < 0,01) entre o teor de proteínas totais e a acidez titulável sem influência evidente (r = 0,34; P>0,05) na acidez real ou pH. Por outro lado, das 18 (56,25%) amostras que apresentaram valores de acidez titulável superior a 18°D, 17 (53,13%) apresentaram valores de pH entre 6,45 e 6,80, evidenciando, portanto, a ocorrência de equívocos na interpretação, caso a acidez titulável do leite de búfala seja analisada com base nos padrões fixados para o leite de vaca. Verificou-se, ainda, que os dados obtidos contrariaram os limites alternativos propostos para a modificação do sistema de controle de acidez deste tipo de leite. Assim sendo, acredita-se que a análise de acidez deva ser efetuada com base na acidez real ou pH, enquanto não forem estabelecidos padrões de acidez titulável coerentes com a composição físico-química do leite de búfala.


#75 - Absolute lymphocyte counts and antibodies against enzootic bovine leukosis virus in dairy herds of Rio de Janeiro

Abstract in English:

Fifty-five dairy cows from two herds located in the State of Rio de Janeiro, were evaluated monthly over a six month period for persistent lymphocytosis (PL) and for the presence of plasma antibody to the major glycoprotein (gp51) of bovine leukosis virus (BLV), as evidence of infection. Absolute lymphocyte counts were superimposed on Bendixen's hematological key for bovine leukosis. Animals were considered to have PL when, during the six month period, three absolute lymphocyte counts were above 7000 per mm3 of blood. In herd A, of 15 absolute lymphocyte counts from three antibody-negative cows, 13 (86.7%) were normal and two (13.3%) suspect. Counts from 17 antibody-positive cows from the sarne herd showed 29 (30.5%) normal, 36 (37.9%) suspect and 30 (31.6%) leukotic. In herd B, of 82 absolute lymphocyte counts from 14 antibody-negative cows, 45 (54.9%) were normal, 23 (28.1%) suspect and 14 (17.0%) leukotic. Counts from 21 antibody-positive cows showed that 53 (45.3%) were normal, 40 (34.2%) were suspect and 24 (20.5%) were leukotic. It is concluded that PL is an unreliable criterion to identify cattle infected with BLV in the subtropical environment, and must not be used in programs aimed at controlling or eradicating BLV from infected herds. However, the hematological keys will continue to be useful in the diagnosis of the clinical disease, that is, the bovine lymphosarcoma. The use of the immunodiffusion test to detect antibody to gp51 in the plasma or serum of infected cattle is a simple and sensitive tool in the control of BLV infection.

Abstract in Portuguese:

Cinqüenta e cinco vacas leiteiras de dois rebanhos localizados no Estado do Rio de Janeiro foram examinadas mensalmente, durante um período de seis meses. para determinar a linfocitose persistente (LP) e a presença, no plasma, de anticorpos contra a glicoproteina maior (gp51) do vírus da leucose bovina (VLB), como evidência da infecção. As contagens linfocitárias absolutas foram sobrepostas à chave hematológica de Bendixen para leucose bovina. Os animais foram considerados portadores de LP quando, durante o período de seis meses, três contagens linfocitárias absolutas estavam acima de 7000 por mm3 de sangue. No rebanho A, de 15 contagens linfocitárias absolutas de três vacas anticorpo-negativas, 13 (86,7%) eram normais e duas (13,3%) atingiram a faixa de suspeitas. De 95 contagens de 17 vacas anticorpo-positivas do mesmo rebanho, ,29 mostraram-se (30,5%) normais, 36 (37,9%) suspeitas e 30 (31,6%) leucóticas. No rebanho B, de 82 contagens linfocitárias absolutas de 14 vacas anticorpo-negativas; 45 (54,9%) eram normais, 23 (28,1 %) suspeitas e 14 (17,0%) leucóticas. As 117 contagens de 21 vacas anticorpo-positivas mostraram que 53 (45,3%) eram normais, 40 (34,2%) eram suspeitas e 24 (20,5%) eram leucóticas. Concluiu-se que a LP é um critério pouco confiável na detecção de bovinos infectados com o VLB num ambiente subtropical e não deve ser utilizada em programas que objetivam a controlar ou erradicar o VLB de rebanhos infectados. Porém, as chaves hematológicas continuarão sendo úteis no diagnóstico da doença clínica, o linfossarcoma bovino. Ficou também evidente que a prova de imunodifusão para detectar anticorpos contra gp51 no plasma ou soro de animais infectados é um método simples e sensível para o controle da leucose bovina.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV