Resultado da pesquisa (13)

Termo utilizado na pesquisa cattle.

#11 - Experimental poisoning by Asclepias curassavica (Asclepiadaceae) in cattle. Complementary data, 21 (1):1-4

Abstract in English:

ABSTRACT.- Tokarnia C.H., Brito M.F & Cunha B.R.M. 2001. [Experimental poisoning by Asclepias curassavica (Asclepiadaceae) in cattle. Complementary data] Intoxicação experimental por Asclepias curassavica (Asclepiadaceae) em bovinos. Dados complementares. Pesquisa Veterinária Brasileira 21 (1):1-4. Projeto Sanidade Animal Embrapa/UFRRJ, Km 4 7, Seropédica, RJ 23851-970, Brazil. In experiments in bovines, which received repeated daily sublethal doses of Asclepias rnrassavica (2.5 and 5.0 g/kg/day during 12 days) till reaching the lethal dose or more, the fresh leaves of the plant did not show a cu mui ative effect. One animal developed tolerance against a dose which previously caused symptoms (5 g/kg), but not against a larger one (10 g/kg) which was given subsequently. The dried plant continued toxic up to 2 months after collection, but after 6 months had lost its toxicity. A mixture of the hacked fresh plant with fresh hacked grass, was not eaten by the animals in amounts that possibly could cause symptoms of poisoning, when given in proportions that varied from 1 :2 to 1 :6, plant:grass. A mixture of the recently dried hacked plant with dried hacked grass, in the proportion of 1 :3, was eaten only by one of four bovines in amounts that possibly could cause symptoms; but even that animal did not show symptoms of poisoning.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Tokarnia C.H., Brito M.F & Cunha B.R.M. 2001. [Experimental poisoning by Asclepias curassavica (Asclepiadaceae) in cattle. Complementary data] Intoxicação experimental por Asclepias curassavica (Asclepiadaceae) em bovinos. Dados complementares. Pesquisa Veterinária Brasileira 21 (1):1-4. Projeto Sanidade Animal Embrapa/UFRRJ, Km 4 7, Seropédica, RJ 23851-970, Brazil. Em experimentos com bovinos, que receberam diariamente doses subletais repetidas (2,5 e 5,0 g/kg/dia durante 12 dias) até alcançar a dose letal e/ou ultrapassá-la, A. curassavica recém-coletada não demonstrou efeito acumulativo. Em um animal houve desenvolvimento de tolerância contra a dose que anteriormente causou sintomas de intoxicação (5,0 g/kg), mas não contra uma dose maior (10 g/kg). A planta dessecada continuou tóxica até 2 meses após a coleta, mas após 6 meses tinha perdido a sua toxidez. A mistura da planta fresca picada com capim fresco picado não foi ingerida pelos animais em quantidades que pudessem causar sintomas de intoxicação, em nenhuma das proporções que variaram de 1 :2 a 1 :6, planta : capim. A planta recentemente dessecada picada em mistura com capim fenado picado, na proporção de 1 :3, só foi consumida por um de quatro bovinos em quantidades que poderiam provocar sintomas de intoxicação; mas mesmo esse bovino não chegou a adoecer


#12 - Experimental poisoning by the burs of Stryphnodendron obovatum (Leg. Mimosoideae) in cattle. 1. Clinical aspects, 21(1):9-17

Abstract in English:

ABSTRACT.- Brito M.F., Tokarnia C.H., Peixoto P.V., Silva H.K. & Nogueira M. 2001. [Experimental poisoning by the burs of Stryphnodendron obovatum (Leg. Mimosoideae) in cattle. 1. Clinical aspects] Intoxicação experimental pelas favas de Stryphnodendron obovatum (Leg. Mimosoideae) em bovinos. 1. Caracterização do quadro clínico. Pesquisa Veterinária Brasileira 21 (1):9-17. Projeto Sanidade Animal Embrapa/UFRRJ, Km 47, Seropédica, RJ 23851-970, Brazil. In order to contribute to the characterization of the clinical-pathological picture of poisoning by Stryphnodendron obovatwn Benth. (Leg. Mimosoideae), the pods of the tree were given orally to 17 young bovines. Six animals received the pods only once: Those which received doses of 10 and 20 g/kg, did not show any symptoms of poisoning. Those which receiveel 30, 40 and 40 g/kg of pods, showeel respectively moelerate, severe anel slight symptoms of poisoning, but all recovereel. The animal that was feel 60 g/kg, elieel. Eleven bovines receiveel repeateel doses of the pods: Two of them, which received 2,5 g/kg during 30 days, showed discrete to slight symptoms. Two animals received 5 g/kg during 13 anel 14 days anel showed moderate to severe poisoning. Three animals received 10 g/kg during 20, 8 anel 6 days; the first of them showed slight symptoms, the second died anel the third showed moderate to severe symptoms. Two animals received 20 g/kg during 2 anel 3 days; the first showed slight symptoms, the second died. The two bovines which were fed 30 anel 40 g/kg during 2 days, elieel. First symptoms of poisoning were observed from the first day of the experiments on, anel the clinical course varied from 3 to 63 days. Digestive disorders preelominateel in the clinical-pathological picture. Symptoms were mainly loss of appetite up to anorexia, faeces slightly elry to liquid, elistention of the abdomen without tympanism, loss of ruminal tluid during rumination, decrease in ruminal activity up to atonia, ruminal acidosis, gastro-intestinal colics, sialorrhoea, apathy, loss of weight, elebility, erosions anel ulcers of the oral mucosa. There was congestion of the visible mucous membranes (without icterus) anel of the interdigital parts of the hoofs, areas of focal alopecia anel/or hypotrichia in the axillary regions, the lateral parts of the tighs anel members, loss of hair on the tip of the tail, alterations which can be interpreted as slight photosensitization. In two bovines aspiration pneumonia was verifiecl. In three animals intermittent prolapse of the prepuce was seen, as well as polacuria; sometimes these animals sighed during urination. In all experimental animals the urine was generally turbiel, aciel, dark ambar, with a sweat smell anel high elensity, anel there was proteinuria; in a few animals glicosuria was eliagnoseel. Bilirubine values were normal. Thus, the severe photosensitization reporteei in the literature could not be reproeluceel. Loss of weight, slight photosensitization anel absence of icterus, observed in our experiments, are in accordance with the symptoms reporteei by farmers of the Cerrado-regions (Savanna) where S. obovatum occurs.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Brito M.F., Tokarnia C.H., Peixoto P.V., Silva H.K. & Nogueira M. 2001. [Experimental poisoning by the burs of Stryphnodendron obovatum (Leg. Mimosoideae) in cattle. 1. Clinical aspects] Intoxicação experimental pelas favas de Stryphnodendron obovatum (Leg. Mimosoideae) em bovinos. 1. Caracterização do quadro clínico. Pesquisa Veterinária Brasileira 21 (1):9-17. Projeto Sanidade Animal Embrapa/UFRRJ, Km 47, Seropédica, RJ 23851-970, Brazil. Com o objetivo de melhor caracterizar o quadro clínico na intoxicação experimental por Stryphnodendron obovatum Benth., procedeu-se a administração das favas, por via oral, a seis bovinos, em doses únicas e a 11 outros, em doses repetidas. Doses únicas de 10 e 20g/kg não provocaram sintomas. Doses únicas de 30 e 40g/kg provocaram quadros clínicos desde leves até graves, porém só morreu o animal que ingeriu 60g/kg. Os animais que ingeriram doses repetidas de 2,5g/kg por 30 dias adoeceram levemente, já os que receberam 5g/kg durante 13 e 14 dias mostraram sintomatologia moderada e grave, respectivamente. Um bovino que recebeu 10g/kg por 8 dias, outro que ingeriu 20g/kg por 3 dias e dois outros que receberam 30 e 40g/kg por 2 dias morreram ela intoxicação. Os outros três bovinos que receberam doses repetidas (dois com doses de 10g/kg por 20 e 6 dias, outro com dose de 20 g/kg por 2 dias) adoeceram, mas se recuperaram. Os primeiros sintomas de intoxicação, em ambos os grupos, foram observados a partir do primeiro dia do experimento e a evolução variou de 3 a 63 dias. Os sintomas consistiram em anorexia, fezes levemente ressecadas a líquidas, distensão do abdômen, sem timpanismo, perda de fluido ruminal durante a ruminação, atonia e acidose ruminal, cólica, sialorréia, apatia, emagrecimento, fraqueza, erosões e úlceras na cavidade oral. Em alguns animais foram observadas congestão de mucosas visíveis (sem icterícia) e de partes despigmentadas da pele, do córion laminar e ela região interdigital cios quatro membros, áreas ele alopecia focal e/ou hipotricose nas regiões axilares, na face lateral elas coxas e membros e perda dos pêlos ela ponta ela cauda, alterações estas que podem ser interpretadas como as ele leve fotossensibilização. Em três bovinos se observaram relaxamento intermitente cio prepúcio, micção freqüente e em gotejamento e, por vezes, gemidos ao eliminar a urina que, em geral, se apresentava turva, ácida, ele cor âmbar-escura, com odor adocicado e com a densidade elevada; os níveis ele bilirrubina na urina foram normais.


#13 - Experimental poisoning by Phalaris angusta (Gramineae) in cattle., 19(3/4):116-122

Abstract in English:

ABSTRACT.- Sousa R.S. & lrigoyen L.F. 1999. [Experimental poisoning by Phalaris angusta (Gramineae) in cattle.] Intoxicação experimental por Phalaris angusta (Gramineae) em bovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira 19(3/4):116-122. Depto Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, 97105-900 Santa Maria, RS, Brazil. To investigate the effects of the ingestion of different amounts of Phalaris angusta, eight 6-8-month-old calves were assigned to four treatment groups. Group I calves were fed only P. angusta. Group II calves were feda mixture of 75 % of P. angusta and 25% of oat (Avena sativa) and ryegrass (Lolium multiflorum), whereas group III calves received a mixture of 50% of P.angusta and 50% of oat and ryegrass. Group IV calves received only oat and ryegrass and served as contras. P. angusta was toxic for calves. One group I calf died 34 days after the beginning of the ingestion of the plant, and the other calves were euthanatized in extremis 18 to 32 days after de beginning of the experiment. The main clinical signs were locomotor disorders, generalized tremors, frequent falis, and convulsions. Gross findings were confined to the brain and consisted of focal areas of green-bluish discoloration in the thalamus, mesencephalon, and medulla oblongata. Microscopic lesions were characterized by the presence of a intracytoplasmic yellow-brown indole-like pigment in neurons from grossly affected areas. Ultrastructural changes consisted of swollen lysosomes containing membranous material with variable orientation and density. The amount of ingested P. angusta was not a determinant factor for the severity of clinical signs and lesions. The extension of gross and microscopic lesions was not directly related with the intensity of the clinical signs. P. angusta was exclusively neurotoxic and should be considered as a differential diagnosis in cases of neurological disease of cattle with clinical signs consistent with tremorgenic syndrome.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Sousa R.S. & lrigoyen L.F. 1999. [Experimental poisoning by Phalaris angusta (Gramineae) in cattle.] Intoxicação experimental por Phalaris angusta (Gramineae) em bovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira 19(3/4):116-122. Depto Patologia, Universidade Federal de Santa Maria, 97105-900 Santa Maria, RS, Brazil. Para investigar os efeitos da ingestão de diferentes quantidades da planta Phalaris angusta em bovinos, oito bezerros, com idade variando entre 6-8 meses, foram divididos em 4 grupos com 2 animais cada. Os animais do grupo I receberam somente P. angusta na alimentação, enquanto que os animais do grupo II receberam P. angusta (75%), aveia (Avena sativa) e azevém (Lolium multiflorum) (25%). Os animais do grupo III receberam P. angusta (50%), aveia e azevém (50%) e os animais do grupo IV receberam somente aveia e azevém e serviram como controles. Todos os animais que ingeriram P. angusta adoeceram. Um animal do grupo I morreu 34 dias após o início da ingestão da planta e os outros animais foram sacrificados, in extremis, em um período que variou de 18 a 32 dias após o início do experimento. Os principais sinais clínicos observados foram alterações de locomoção, tremores generalizados, quedas e crises convulsivas. Alterações macroscópicas foram observadas apenas no encéfalo e eram caracterizadas por focos de coloração verde-azulada no tálamo, mesencéfalo e medula oblonga. Microscopicamente observou-se pigmento granular marrom-amarelado no citoplasma de neurônios das regiões macroscopicamente afetadas. Alterações ultra-estruturais consistiram de lisossomos contendo material com densidade e orientação variáveis. A quantidade de P. angusta ingerida não foi um fator determinante na gravidade do quadro clínico, nem na intensidade das lesões observadas. A intensidade dos sinais clínicos também não teve uma relação direta com a severidade das lesões macro e microscópicas. Phalaris angusta demonstrou ter ação exclusivamente neurotóxica e deve ser considerada no diagnóstico diferencial em casos de animais com sinais clínicos de origem nervosa, consistentes com síndrome tremorgênica.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV