Resultado da pesquisa (4)

Termo utilizado na pesquisa Marsupialia

#1 - Morphology and histochemistry of accessory sex glands of Metachirus nudicaudatus, Didelphidae-Marsupialia, 36(9):881-892

Abstract in English:

ABSTRACT.- Costa S.F., Nogueira J.C., Zangeronimo M.G., Soares B.A., Chaves A.S. & Melo L.Q. 2016. [Morphology and histochemistry of accessory sex glands of Metachirus nudicaudatus, Didelphidae-Marsupialia.] Morfologia e histoquímica das glândulas sexuais acessórias de Metachirus nudicaudatus, Didelphidae-Marsupialia. Pesquisa Veterinária Brasileira 36(9):881-892. Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Lavras, Campus Universitário, Lavras, MG 37200-000, Brazil. E-mail: sfcosta@dmv.ufla.br This paper describes the morphology and distribution of glycogen and mucous substances in the prostate and the bulbourethral glands of Metachirus nudicaudatus (Geoffroy, 1803), the only species of the genus. The prostate is surrounded by the tunica adventitia, and muscle and stroma is formed by connective urethral mucosa. The glandular parenchyma consists of secretory tubules, scattered throughout the connective tissue of the urethral mucosa which differs histologically and histochemically in cranial, middle, and caudal segments of the prostate. These morpho-histochemical differences are also observed in the outer, middle and inner parts of the tubular epithelium of each prostatic segment. In general, prostatic segments secrete neutral mucous substances, and the caudal segment also produces glycogen. The three pairs of bulbourethral glands (lateral, intermediate and medial) are surrounded by a capsule of dense connective tissue and skeletal striated muscle. The glandular parenchyma is formed by tubules or branched tubuloacinar, covered by simple epithelium which is characteristic for each pair of glands. The lateral bulbourethral glands and the medial bulbourethral glands produce neutral mucous substances and the secretion of the intermediate bulbourethral glands consists of neutral mucous substances, carboxylated acids, and sulfated acids. The M. nudicaudatus does not have ampullary glands, seminal vesicles or coagulating glands.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Costa S.F., Nogueira J.C., Zangeronimo M.G., Soares B.A., Chaves A.S. & Melo L.Q. 2016. [Morphology and histochemistry of accessory sex glands of Metachirus nudicaudatus, Didelphidae-Marsupialia.] Morfologia e histoquímica das glândulas sexuais acessórias de Metachirus nudicaudatus, Didelphidae-Marsupialia. Pesquisa Veterinária Brasileira 36(9):881-892. Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Lavras, Campus Universitário, Lavras, MG 37200-000, Brazil. E-mail: sfcosta@dmv.ufla.br São descritas a morfologia e a distribuição de glicogênio e mucossubstâncias na próstata e nas glândulas bulbouretrais de Metachirus nudicaudatus (Geoffroy, 1803), única espécie do gênero. A próstata é envolvida pelas túnicas adventícia e muscular, e o estroma é formado pelo conjuntivo da mucosa uretral. O parênquima é constituído pelos túbulos secretores, disseminados na mucosa uretral, e que diferem histológica e histoquimicamente nos segmentos cranial, médio e caudal. Essas diferenças morfo-histoquímicas também são observadas nas partes externa, média e interna de cada túbulo. De um modo geral, os três segmentos prostáticos secretam mucossubstâncias neutras, porém o segmento caudal produz também glicogênio. Os três pares de glândulas bulbouretrais (laterais, intermédias e mediais) do Metachirus são envolvidas por uma cápsula conjuntiva e músculo estriado esquelético. O maior par é a bulbouretral lateral que é constituída por longos túbulos secretores de mucossubstâncias neutras. As bulbouretrais intermédias são formadas por túbulos ramificados, que produzem mucossubstâncias neutras, ácidas carboxiladas e ácidas sulfatadas. Os túbulo-ácinos ramificados das bulbouretrais mediais secretam mucossubstâncias neutras. O Metachirus não possui glândulas ampulares, vesículas seminais nem glândulas de coagulação.


#2 - Morphology of scrotum and testicle, and spermatic pathways of Metachirus nudicaudatus (Geoffroy, 1803), Didelphidae-Marsupialia, 35(Supl.1):69-83

Abstract in English:

ABSTRACT.- Costa S.F., Nogueira J.C., Soares B.A., Ambrósio N.A., Chaves A.S., Melo L.Q. & Zangeronimo M.G. 2015. [Morphology of scrotum and testicle, and spermatic pathways of Metachirus nudicaudatus (Geoffroy, 1803), Didelphidae-Marsupialia.] Morfologia do escroto, do testículo e das vias espermáticas de Metachirus nudicaudatus (Geoffroy, 1803), Didelphidae-Marsupialia. Pesquisa Veterinária Brasileira 35(Supl.1):69-83. Setor de Morfologia Animal, Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Lavras, Campus UFLA, Lavras, MG 37200-000, Brazil. E-mail: sfcosta@dmv.ufla.br Gonads and sperm pathways of five adult male Metachirus nudicaudatus in the reproductive phase were used to describe the morphology of scrotum, testicle, and spermatic tract. M. nudicaudatus has a scrotum pre-penis which contains the testicles permanently. The scrotal skin is not pigmented and has few hairs and glands. The parietal vaginal tunic is slightly pigmented. The testicles are oval and connected to the epididymis by testicular-epididymal pedicle; they are surrounded externally by the testicular capsule and supported by a stroma of connective nature. Interstitial cells are the predominant elements in abundant intertubular tissue. The seminiferous tubules are wide, meandering and surrounded by a fibro-elastic coat, containing myoid cells. The seminiferous epithelium is composed of spermatogenic cells and Sertoli cells interspersed. The seminiferous tubules converge toward the end of the testis capitata, getting coated only support cells, featuring a transition region between the seminiferous tubules and straight tubules, occupied by a type “valve” structure that partially blocks the tubular lumen. Straight tubules together to form a single efferent ductule, which runs a small intra-testicular extent, penetrates through the tunica and the pedicle testis-epididymis. The flexuosa part of the efferent ductule forms a separate lobe in the medial part of the body of the epididymis. The epididymis is enveloped by a capsule and epididymal comprising the epididymal duct, which is quite entangled. The epididymal duct is lined by pseudostratified columnar epithelium with simple principal, basal, apical and “clear halo” cells. The main cells are prevalent and have morphological and histochemical differing characteristics along the duct, enabling to characterize nine different epididymal areas. In the lumen of the seventh area (top of tail) that starts the pairing of sperm. This phenomenon coincides well with morphological change and a larger amount of neutral muco-substances is secreted in that area. Vas deferens has three parts: fair-epididymal, abdominal and funicular part, based on histological and histochemical changes of the epithelium and surrounding components. The vas deferens has no bulb and even crosses the ureter before flowing into the urethra. The spermatic cord contains the vas deferens, testicular artery and veins, lymphatic vessels, nerves and developed cremaster muscle. Its components have structural changes in the proximal, middle and distal region, with a peculiar admirable network.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Costa S.F., Nogueira J.C., Soares B.A., Ambrósio N.A., Chaves A.S., Melo L.Q. & Zangeronimo M.G. 2015. [Morphology of scrotum and testicle, and spermatic pathways of Metachirus nudicaudatus (Geoffroy, 1803), Didelphidae-Marsupialia.] Morfologia do escroto, do testículo e das vias espermáticas de Metachirus nudicaudatus (Geoffroy, 1803), Didelphidae-Marsupialia. Pesquisa Veterinária Brasileira 35(Supl.1):69-83. Setor de Morfologia Animal, Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Lavras, Campus UFLA, Lavras, MG 37200-000, Brazil. E-mail: sfcosta@dmv.ufla.br Foram utilizadas as gônadas e vias espermáticas de cinco animais machos, adultos em fase reprodutiva, da espécie Metachirus nudicaudatus Geoffroy 1803, única espécie do gênero, para descrever a morfologia do escroto, do testículo e das vias espermáticas. O Metachirus possui escroto pré-peniano e que contém os testículos permanentemente. A pele escrotal é não pigmentada e com poucos pelos e glândulas. A lâmina parietal da túnica vaginal apresenta-se pouco pigmentada. Os testículos são ovais e ligados ao epidídimo através do pedículo testículo-epididimário. Eles são envolvidos, externamente, pela cápsula testicular e sustentados por um estroma de natureza conjuntiva. As células intersticiais são os elementos predominantes no abundante tecido intertubular. Os túbulos seminíferos são largos, enovelados e envolvidos por uma túnica própria fibroelástica, contendo células mióides. O epitélio seminífero é formado pelas células espermatogênicas e de Sertoli intercaladas. Os túbulos seminíferos convergem em direção à extremidade capitata do testículo, ficando revestidos por apenas células de sustentação, caracterizando uma região de transição entre túbulos seminíferos e túbulos retos, ocupada por uma estrutura tipo “válvula” que obstrui parcialmente o lume tubular. Os túbulos retos reúnem-se para formar um único dúctulo eferente, que percorre uma pequena extensão intratesticular, atravessa a albugínea e penetra no pedículo testículo-epididimário. A parte flexuosa do dúctulo eferente forma um lóbulo separado na parte medial do corpo do epidídimo. O epidídimo é envolvido pela cápsula epididimária e constituído pelo ducto epididimário, que se encontra bastante enovelado. O ducto epididimário é revestido por epitélio simples colunar pseudoestratificado apresentando células principais, basais, apicais e de “halo claro”. As células principais são predominantes e apresentam características morfológicas e histoquímicas que diferem ao longo do ducto, possibilitando a caracterização de nove diferentes zonas epididimárias. É no lume da zona sete (início da cauda) que começa o pareamento de espermatozoides. Esse fenômeno coincide com alterações morfológicas bem evidentes e uma maior quantidade de mucossubstâncias neutras é secretada nessa zona.O ducto deferente apresenta-se dividido em três partes: justa-epididimária, funicular e abdominal, baseando nas variações histológicas e histoquímicas de seu epitélio e componentes envolventes. O ducto deferente não apresenta ampola e nem cruza o ureter antes de desembocar na uretra. O funículo espermático contém o ducto deferente, artéria e veias testiculares, vasos linfáticos, nervos e um desenvolvido músculo cremáster. Seus componentes apresentam modificações estruturais nas regiões proximal, média e distal, sendo notável a peculiar rede admirável.


#3 - Turgida turgida (Nematoda: Physalopteridae) parasitic in white-bellied opossum, Didelphis albiventris (Marsupialia: Didelphidae), state of Mato Grosso do Sul, Brazi, 31(1):78-80

Abstract in English:

ABSTRACT.- Humberg R.M.P., Tavares L.E.R., Paiva F., Oshiro E.T., Bonamigo R.A., Júnior N.T. & Oliveira A.G. 2011. Turgida turgida (Nematoda: Physalopteridae) parasitic in white-bellied opossum, Didelphis albiventris (Marsupialia: Didelphidae), state of Mato Grosso do Sul, Brazil. Pesquisa Veterinária Brasileira 31(1):78-80. Departamento de Patologia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Cx. Postal 549, Campo Grande, MS 79070-900, Brazil. E-mail: agoliveira@nin.ufms.br Turgida turgida have been largely reported parasitizing Didelphis species in North and South America based on light microscopy observation. However, the features that differentiate T. turgida from other physalopterid species should be observed using scanning electron microscopy (SEM). A female white-bellied opossum, Didelphis albiventris, arrived dead at the Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) in the municipality of Campo Grande, state of Mato Grosso do Sul, Brazil. During the necropsy, adult nematodes were collected from stomach and intestine. The nematodes were determined to be adult specimens and submitted to SEM for the species determination. This is the first report of T. turgida confirmed by SEM in the Neotropical region and the first report in an urban area in the state of Mato Grosso do Sul, Brazil.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Humberg R.M.P., Tavares L.E.R., Paiva F., Oshiro E.T., Bonamigo R.A., Júnior N.T. & Oliveira A.G. 2011. Turgida turgida (Nematoda: Physalopteridae) parasitic in white-bellied opossum, Didelphis albiventris (Marsupialia: Didelphidae), state of Mato Grosso do Sul, Brazil. Pesquisa Veterinária Brasileira 31(1):78-80. Departamento de Patologia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Cx. Postal 549, Campo Grande, MS 79070-900, Brazil. E-mail: agoliveira@nin.ufms.br Turgida turgida tem sido amplamente relatada parasitando espécies de Didelphis na América do Norte e América do Sul com base em microscopia óptica. No entanto, as características que diferenciam T. turgida de outras espécies de Physalopteridae, devem ser observadas utilizando microscopia eletrônica de varredura (MEV). Uma fêmea, de gambá-de-orelha-branca, Didelphis albiventris, chegou morta no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) no município de Campo Grande, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Durante a necropsia, os nematóides adultos foram coletados do estômago e do intestino, identificados macroscopicamente e submetidos à MEV para a determinação específica. Este é o primeiro relato de T. turgida confirmado por MEV na região Neotropical, e o primeiro relato em uma área urbana no estado de Mato Grosso do Sul.


#4 - Leptospira interrogans in several wildlife species in southeast Brazil

Abstract in English:

A leptospiral host-serovar relationship in Southeast Brazil is described. Of the 43 animal species examined, 8, of the Orders Rodentia and Marsupialia, were identified as carriers of leptospires. The serovar pomona was found in 6 of the 8 carrier species. The “four-eyed” opossum (Philander opossum) has been shown to be a carrier of the serovars ballum and grippotyphosa. The serovar australis was found in a water rat (Nectomys squamipes). The serovar mangus, of the serogroup Panama, was found in an opossum (Didelphis albiventris).

Abstract in Portuguese:

De 43 espécies de animais examinados, 8 pertencentes às Ordens Rodentia e Marsupialia, foram identificadas como portadoras de leptospiras. O sorovar pomona foi encontrado em 6 das 8 espécies portadoras: A cuíca (Philander opossum) foi identificada como portadora dos sorovares ballum e grippotyphosa. O sorovar australis foi encontrado em rato d‘água (Nectomys squamipes). O sorovar mangus, do sorogrupo Panama, foi encontrado em um gambá (Didelphis albiventris).


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV