Resultado da pesquisa (2)

Termo utilizado na pesquisa Pantanal.

#1 - Equine pythiosis in the Brazilian Pantanal region: Clinical and pathological findings of typical and atypical cases, 21(4):151-156

Abstract in English:

ABSTRACT.- Leal A.B.M., Leal A.T., Santurio J.M., Kommers G.D. & Catto J.B. 2001. [Equine pythiosis in the Brazilian Pantanal region: Clinical and pathological findings of typical and atypical cases] Pitiose eqüina no Pantanal brasileiro: aspectos clínico-patológicos de casos típicos e atípicos. Pesquisa Veterinária Brasileira 21(4):151-156. Laboratório de Pesquisas Micológicas, Depto Microbiologia e Parasitologia, Universidade Federal de Santa Maria, 97105- 900 Santa Maria, RS, Brazil. E-mail: santurio@ccr.ufsm.br Equine pythiosis is an endemic disease of horses and causes significant economic losses to equine breeding in the Brazilian Pantanal. This article describes 16 cases of subcutaneous pythiosis in horses from that region. The clinical cases were divided in typical (11) and atypical (5), according to the clinical features and duration of the disease. The clinical diagnosis was confirmed by detection of specific antibodies by ELISA, isolation of the agent and histopathology. The duration of the disease varie d from 1 to 6 months in the typical cases and was over 12 months in the atypical ones. The lesions in the typical cases were characterized by subcutaneous ulcerated granulomas with abundant serosanguineous secretion and itching. The atypical cases presented subcutaneous lesions characterized by large, circumscribed tumorous masses covered by a dark non ulcerated skin, associated with Iittle orno secretion. These lesions showed a well organized aspect, were sometimes pedunculate and the animals showed a good body condition. Histologically, the typical cases were characterized by granulation tissue with abundant eosinophils; whereas the atypical cases presented pseudoepitheliomatous hyperplasia of the epidermis and eosinophilic infiltrate. The complete description of the clinical and histopathological features and possible factors responsible for differences between the two clinical forms are presented and discussed.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Leal A.B.M., Leal A.T., Santurio J.M., Kommers G.D. & Catto J.B. 2001. [Equine pythiosis in the Brazilian Pantanal region: Clinical and pathological findings of typical and atypical cases] Pitiose eqüina no Pantanal brasileiro: aspectos clínico-patológicos de casos típicos e atípicos. Pesquisa Veterinária Brasileira 21(4):151-156. Laboratório de Pesquisas Micológicas, Depto Microbiologia e Parasitologia, Universidade Federal de Santa Maria, 97105- 900 Santa Maria, RS, Brazil. E-mail: santurio@ccr.ufsm.br A pitiose eqüina é doença endêmica no Pantanal Brasileiro e causa prejuízos significativos a eqüinocultura. Neste trabalho são relatados 16 casos de pitiose subcutânea em eqüinos no Pantanal Sul-Matogrossense, que foram divididos em onze casos típicos e cinco casos atípicos, de acordo com o quadro clínico e o tempo de duração das lesões. O diagnóstico foi confirmado pela detecção de anticorpos específicos pelo teste ELISA, isolamento do agente e histopatológico. A duração da doença variou entre 1 e 6 meses nos casos típicos e superior a 12 meses nos casos atípicos. As lesões dos casos típicos caracterizavam-se por granulomas subcutâneos, ulcerados, com abundante secreção serossanguinolenta e prurido. Nos casos atípicos foram observadas lesões subcutâneas caracterizadas por grandes massas "tumorais" circunscritas, recobertas por pele escura, sem ulcerações e com pouca secreção. Os animais estavam em bom estado nutricional e as lesões apresentavam-se de aspecto organizado, às vezes pedunculadas. Histologicamente, foi observado tecido de granulação com muitos eosinófilos nos casos típicos, enquanto os atípicos, se caracterizaram por hiperplasia pseudo-epiteliomatosa da epiderme e infiltrado eosinofilico. As características clínicas e histopato lógicas completas das duas formas clínicas e os possíveis fatores responsáveis pelas diferenças entre as duas formas são apresentados e discutidos.


#2 - Evaluation of an ELISA for detection of antibodies to Babesia bigemina in cattle and it's application in an epidemiological survey in Brazil, 21(2):72-76

Abstract in English:

ABSTRACT.- Madruga C.R., Marques A.P.C., Araújo F.R., Miguita M., Carvalho C.M.E., Araújo F.S., Umaki A.C.S., Crocci A.J. & Queiróz R.A. 2001. Evaluation of an ELISA for detection of antibodies to Babesia bigemina in cattle and it's application in an epidemiological survey in Brazil. [Avaliação de um ELISA para detecção de anticorpos contra Babesia bigemina em bovinos e sua aplicação em um inquérito sorológico no Brasil.] Pesquisa Veterinária Brasileira 21 (2):72-76. Embrapa Gado de Corte, Rodovia BR 262 Km 4, Cx. Postal 154, Campo Grande, MS 79002-970, Brazil. An indirect enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) using a crude antigen was evaluated for its performance to detect Babesia bigemina antibodies. The sensitivity and specificity were 98.0% and 99.0%, respectively. ln agreement with the high specificity, no cross-reactions were verified with sera from calves inoculated three times with 107 Babesia bovis organisms. With regard to the comparison of ELISA and indirect fluorescent antibody test (lFAT) in detecting antibodies against B. bigemina in calves experimentally infected with five Brazilian geographical isolates of this hemoparasite, lFAT was able to detect antibodies one day earlier in most of the calves' sera. There was a good agreement between results shown by ELISA and IFAT with sera from an enzootically stable area (k=0.61). However, there was no agreement between these serological tests with sera from an enzootically unstable area (k=0.33). The ELISA was employed in an epidemiological survey using with 1,367 sera from four counties in the Pantanal of Mato Grosso do Sul and characterized this region as an enzootically stable area, since the prevalence ranged from 87.7 to 98.9%. Therefore, this ELISA with high sensitivity, specificity and performance similar to lFAT can be employed in serological diagnosis of B. bigemina.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Madruga C.R., Marques A.P.C., Araújo F.R., Miguita M., Carvalho C.M.E., Araújo F.S., Umaki A.C.S., Crocci A.J. & Queiróz R.A. 2001. Evaluation of an ELISA for detection of antibodies to Babesia bigemina in cattle and it's application in an epidemiological survey in Brazil. [Avaliação de um ELISA para detecção de anticorpos contra Babesia bigemina em bovinos e sua aplicação em um inquérito sorológico no Brasil.] Pesquisa Veterinária Brasileira 21 (2):72-76. Embrapa Gado de Corte, Rodovia BR 262 Km 4, Cx. Postal 154, Campo Grande, MS 79002-970, Brazil. Um ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA) baseado em antígeno bruto foi avaliado na detecção de anticorpos contra Babesia bigemina. A sensibilidade e a especificidade do teste foram de 98,0% e 99,0%, respectivamente. Concordando com a alta especificidade do teste, não foram verificadas reações cruzadas com soros de bezerros inoculados três vezes com 107 merozoítos de Babesia bovis. Com relação à comparação do ELISA com a imunofluorescência indireta (IFAT) na detecção de anticorpos contra B. bigemina em bezerros experimentalmente infectados com cinco isolados brasileiros geograficamente distintos deste hemoparasito, o IFAT foi capaz de detectar anticorpos um dia antes do ELISA na maioria dos soros dos animais. Houve urna boa concordância entre os resultados encontrados no ELISA e no IFAT com soros de bovinos de região de estabilidade enzoótica (k=0.61 ). No entanto, não houve concordância entre os testes sorológicos com soros de animais de área de instabilidade enzoótica (k=0.33). O ELISA foi empregado em um inquérito epidemiológico com 1.367 soros de quatro municípios do Pantanal de Mato Grosso do Sul e caracterizou esta região corno urna área de estabilidade enzoótica, urna vez que as prevalências variaram de 87, 7 a 98,9%. Dessa forma, este ELISA, que apresentou alta sensibilidade, especificidade e desempenho similar ao IFAT, pode ser utilizado no diagnóstico sorológico de B. bigemina.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV