Resultado da pesquisa (16)

Termo utilizado na pesquisa primata

#11 - Ulcerative and granulomatous enteritis associated with Molineus torulosus parasitism in neotropical primates, 36(10):1005-1008

Abstract in English:

ABSTRACT.- Bacalhao M.B.M., Siqueira R.A.S., Nery T.F.L., Firmino M.O., Oliveira Neto T.S., Nascimento H.H.L., Guerra R.R. & Lucena R.B. 2016. Ulcerative and granulomatous enteritis associated with Molineus torulosus parasitism in neotropical primates. Pesquisa Veterinária Brasileira 36(10):1005-1008. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Federal da Paraíba, Centro Ciências Agrárias, Cidade Universitária, Areia, PB 58397-110, Brazil. E-mail: lucena.rb@gmail.com This paper reports eleven cases of ulcerative and granulomatous enteritis associated with Molineus torulosus parasitism in different species of neotropical primates of the Sapajus genus. All of the affected monkeys had been apprehended by the environmental police and were being treated in a rehabilitation center for wild animals. The clinical history was weight loss and debility. During the necropsy, several nodules were found on the duodenum and proximal jejunum wall, with ulcers on the adjacent intestinal mucosa, including the nodules in the pancreas of four monkeys. Histologically, eosinophilic granulomas were observed in the small intestine, associated with fibrosis, eggs and adult models of Trichostrongylidae, etiology consistent with Molineus torulosus. This study describes the first cases of parasitism in Sapajus flavius, a species previously considered extinct, but recently rediscovered, and presents the occurrence of M. torulosus in two other species, Sapajus libidinosus and Sapajus apella.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Bacalhao M.B.M., Siqueira R.A.S., Nery T.F.L., Firmino M.O., Oliveira Neto T.S., Nascimento H.H.L., Guerra R.R. & Lucena R.B. 2016. Ulcerative and granulomatous enteritis associated with Molineus torulosus parasitism in neotropical primates. [Enterite ulcerativa e granulomatosa com parasitismo de Molineus torulosus em primatas neotropicais.] Pesquisa Veterinária Brasileira 36(10):1005-1008. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Federal da Paraíba, Centro Ciências Agrárias, Cidade Universitária, Areia, PB 58397-110, Brazil. E-mail: lucena.rb@gmail.com São relatados 11 casos de enterite ulcerativa e granulomatosa associada ao parasitismo por Molineus torulosus em diferentes espécies de primatas neotropicais do gênero Sapajus. Todos os macacos afetados haviam sido apreendidos pela polícia ambiental e estavam sendo tratados em um centro de reabilitação de animais silvestres. O histórico clínico era de emagrecimento e debilidade. Durante a necropsia, foram constatados diversos nódulos na parede do duodeno e jejuno proximal, com úlceras na mucosa intestinal adjacente, além de nódulos no pâncreas de quatro macacos. Histologicamente, observou-se no intestino delgado, granulomas eosinofílicos associados à fibrose, ovos e exemplares adultos de tricostrongilídeos, etiologia consistente com Molineus torulosus. O presente trabalho descreve os primeiros casos de parasitismo em Sapajus flavius, uma espécie antes considerada extinta e recentemente redescoberta, e relata a ocorrência de M. torulosus em outras duas espécies, Sapajus libidinosus e Sapajus apella.


#12 - Evidence of leptospiral exposure in neotropical primates rescued from illegal trade and a Zoo in Bahia, Brazil, 36(9):864-868

Abstract in English:

ABSTRACT.- Almeida D.S, Santos A.C., Silva C.L.R., Oriá A.P., Oliveira A.V.D., Libório F.A., Athanazio D.A. & Pinna M.H. 2016. Evidence of leptospiral exposure in neotropical primates rescued from illegal trade and a Zoo in Bahia, Brazil. Pesquisa Veterinária Brasileira 36(9):864-868. Departamento de Patologia e Medicina Legal, Praça XV de Novembro s/n, Largo do Terreiro de Jesus, Salvador, BA 40025-010, Brazil. E-mail: daa@ufba.br Few studies have compared the seroprevalence of antileptospiral agglutinins with the demonstration of urinary shedding of leptospires or evidence of active infection in the bloodstreams of non-human primates. The study population consists of 58 animals, including d 42 monkeys from the Zoological Park of Salvador (Parque Zoobotânico Getúlio Vargas), Bahia, Brazil. The study also evaluated 16 primates (Cebus sp.) rescued from illegal trade that were housed in the Wildlife Rehabilitation Center of Salvador (CETAS), Bahia, Brazil. The seroprevalence of antileptospiral antibodies was low (2%) in the animals from the Zoo. A higher rate (31%) was observed among the animals that were rescued from illegal trade in the state of Bahia. Even if all the blood and urine samples were negative for leptospiral DNA fragments, the high frequency of serological evidence of exposure suggests a potential risk of leptospirosis transmission when keeping these animals as pets.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Almeida D.S, Santos A.C., Silva C.L.R., Oriá A.P., Oliveira A.V.D., Libório F.A., Athanazio D.A. & Pinna M.H. 2016. Evidence of leptospiral exposure in neotropical primates rescued from illegal trade and a Zoo in Bahia, Brazil. [Indícios de exposição a leptospiras em primatas neotropicais resgatados do comércio ilegal e de um Zoológico da Bahia.] Pesquisa Veterinária Brasileira 36(9):864-868. Departamento de Patologia e Medicina Legal, Praça XV de Novembro s/n, Largo do Terreiro de Jesus, Salvador, BA 40025-010, Brazil. E-mail: daa@ufba.br Poucos estudos compararam a soroprevalência de aglutininas antileptospira com a demonstração de excreção urinária de leptospiras ou evidência de infecção ativa em primatas não humanos. A população estudada consistiu em 58 animais, sendo 42 primatas do Parque Zoobotânico Getúlio Vargas, Bahia, Brasil. O estudo avaliou ainda 16 primatas (Cebus sp.) resgatados do tráfico ilegal e abrigados no Centro de Triagem de Animais Silvestres Chico Mendes, Salvador, Bahia, Brasil. A soroprevalência de anticorpos antileptospira foi baixa (2%) nos animais do Zoológico. Uma taxa mais elevada (31%) foi observada nos animais resgatados do tráfico ilegal. Mesmo que todas as amostras de sangue e urina tenham sido negativas para DNA de leptospiras, a alta frequência de evidência de exposição nos animais de origem selvagem indicam o risco potencial da adoção de primatas como animais de estimação.


#13 - Adrenal glands measurements and ultrasound evaluation in nonhuman primates: squirrel monkey (Saimiri sciureus), owl monkey (Aotus azarae infulatus) and howler monkey (Alouatta guariba clamitans), 34(9):903-910

Abstract in English:

ABSTRACT.- Souza A.C., Lange R.R., Przydzimirski A.C., Castro P.H.G., Pascoli A., Junior J.C.S. & Froes T.R. 2014. [Adrenal glands measurements and ultrasound evaluation in nonhuman primates: squirrel monkey (Saimiri sciureus), owl monkey (Aotus azarae infulatus) and howler monkey (Alouatta guariba clamitans).] Avaliação ultrassonográfica e mensurações das glândulas adrenais em primatas não humanos neotropicais: mico-de-cheiro (Saimiri sciureus), macaco-da-noite (Aotus azarae infulatus) e bugio-ruivo (Alouatta guariba clamitans). Pesquisa Veterinária Brasileira 34(9):903-910. Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Paraná, Rua dos Funcionários 1540, Curitiba, PR 80035-050, Brazil. E-mail: froestilde@gmail.com The adrenal glands have endocrine functions related to multiple vital functions and are closely related to the animal’s ability to adapt to stress. The ultrasound is the diagnostic method of choice for evaluation of glands in different species. Considering the scarce literature, one may question whether the adrenal disorders in nonhuman primates are uncommon or underdiagnosed, and a hypothesis exists that this fact is determined by the lack of parameters. The goal is to describe the sonographic features of the adrenal glands for three species of nonhuman primates kept in captivity: squirrel monkey (Saimiri sciureus), owl monkey (Aotus azarae infulatus) and howler monkey (Alouatta guariba clamitans). It is concluded that it is possible to identify the adrenal glands by ultrasound, and the reference standards have been established successfully for the species in question. It is noteworthy that the adaptation of animals in many stressful environments is often accompanied by a hypertrophy of the adrenal glands, so one should take into account that the measurements performed in this study were established in captive animals.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Souza A.C., Lange R.R., Przydzimirski A.C., Castro P.H.G., Pascoli A., Junior J.C.S. & Froes T.R. 2014. [Adrenal glands measurements and ultrasound evaluation in nonhuman primates: squirrel monkey (Saimiri sciureus), owl monkey (Aotus azarae infulatus) and howler monkey (Alouatta guariba clamitans).] Avaliação ultrassonográfica e mensurações das glândulas adrenais em primatas não humanos neotropicais: mico-de-cheiro (Saimiri sciureus), macaco-da-noite (Aotus azarae infulatus) e bugio-ruivo (Alouatta guariba clamitans). Pesquisa Veterinária Brasileira 34(9):903-910. Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Paraná, Rua dos Funcionários 1540, Curitiba, PR 80035-050, Brazil. E-mail: froestilde@gmail.com As glândulas adrenais possuem funções endócrinas relacionadas a múltiplas funções vitais, estando intimamente relacionadas à capacidade do animal em se adaptar ao estresse. O exame ultrassonográfico é o método diagnóstico de escolha para avaliação das glândulas em diferentes espécies. Considerando a escassa literatura, questiona-se se as doenças adrenais em primatas não humanos são incomuns ou subdiagnosticadas, havendo a hipótese desse fato ser determinado pela falta de parâmetros. Objetivou-se descrever as características ultrassonográficas das glândulas adrenais para três espécies de primatas não humanos mantidas em cativeiro: Saimiri sciureus (mico-de-cheiro), Aotus azarae infulatus (macaco-da-noite) e Alouatta guariba clamitans (bugio-ruivo). Conclui-se que é possível a identificação das glândulas adrenais por meio de exame ultrassonográfico, sendo que os padrões de referência foram estabelecidos com sucesso para as espécies em questão. Ressalta-se que a adequação de animais em ambientes estressantes é frequentemente acompanhada por uma hipertrofia das glândulas adrenais, portanto deve-se levar em consideração que as mensurações realizadas nesse estudo foram estabelecidas em animais de cativeiro.


#14 - Toxoplasmosis in New World primates: Retrospective study of seven cases, 33(1):94-98

Abstract in English:

ABSTRACT.- Casagrande R.A., Silva T.C.E., Pescador C.A., Borelli V., Souza Jr J.C., Souza E.R. & Traverso S.D. 2013. [Toxoplasmosis in New World primates: Retrospective study of seven cases.] Toxoplasmose em primatas neotropicais: estudo retrospectivo de sete casos. Pesquisa Veterinária Brasileira 33(1):94-98. Laboratório de Patologia Animal, Centro de Ciências Agroveterinárias, Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, SC 88520-000, Brazil. E-mail: casagrande_vet@yahoo.com.br Toxoplasmosis is considered to be a fatal parasitic disease in New World primates. The objective of this report was to describe, through a retrospective study, the toxoplasmosis cases in New World primates. From 1999 to 2009 eighty-six anatomopathological exams was performed in primates and toxoplasmosis was the most common disease (7/86). One case occurred in Black-Tufted-Marmoset (Callithrix penicillata) and six in Brown-Howler monkeys (Alouatta guariba). Two monkeys were found death and five died within few days. The most common clinical signs were apathy and anorexia (5/7), abdominal distension (4/7) and fever (3/7). The main gross lesions were splenomegaly (4/7), hemorrhage in digestory system, lymph nodes and urinary bladder (4/7), reddish lungs (3/7) and hepatomegaly (2/7). Histopathological findings were necrotizing hepatitis (7/7), splenitis (3/7), myocarditis (2/7), enteritis (2/7), lymphadenitis (1/7) and sialitis (1/7), and interstitial pneumonia (4/7). In the liver, lungs, spleen, heart, lymph nodes and salivary gland there were tachyzoites of Toxoplasma gondii that also detected by immunohistochemistry against T. gondii in liver, spleen and lungs (5/7). Toxoplasmosis can cause high mortality in New World primate colonies and can be a threat to preservation of those species in captivity. Therefore, preventive measures should be taken to avoid the contamination of those animals.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Casagrande R.A., Silva T.C.E., Pescador C.A., Borelli V., Souza Jr J.C., Souza E.R. & Traverso S.D. 2013. [Toxoplasmosis in New World primates: Retrospective study of seven cases.] Toxoplasmose em primatas neotropicais: estudo retrospectivo de sete casos. Pesquisa Veterinária Brasileira 33(1):94-98. Laboratório de Patologia Animal, Centro de Ciências Agroveterinárias, Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, SC 88520-000, Brazil. E-mail: casagrande_vet@yahoo.com.br A toxoplasmose é considerada uma doença parasitária fatal em primatas neotropicais. O objetivo deste trabalho foi descrever, através de um estudo retrospectivo, os casos de toxoplasmose em primatas neotropicais. No período de 1999-2009 foram realizados 86 exames anatomopatológicos em primatas e a toxoplasmose foi a enfermidade mais comum (7/86), relatando-se um caso em sagui-do-tufo-preto (Callithrix penicillata) e seis em bugio-ruivo (Alouatta guariba). Dois animais foram encontrados mortos e cinco morreram em poucos dias. Os sinais clínicos mais frequentes foram apatia e anorexia (5/7), distensão abdominal (4/7) e febre (3/7). Na necropsia observou-se esplenomegalia (4/7), hemorragia do trato digestório, linfonodos e bexiga (4/7), pulmões avermelhados (3/7) e hepatomegalia (2/7). No exame histopatológico evidenciou-se hepatite (7/7), esplenite (3/7), miocardite (2/7), enterite (2/7), linfadenite (1/7) e sialite (1/7) necróticas e, pneumonia intersticial (4/7). Em fígado, pulmões, baço, coração, linfonodos e glândula salivar havia taquizoítos de Toxoplasma gondii que foram também detectados pelo exame de imuno-histoquímica anti-T. gondii em fígado, baço e pulmões (5/7). A toxoplasmose pode causar alta mortalidade em colônias de primatas neotropicais e representar mais uma ameaça à conversação dessas espécies em cativeiro. Sendo assim, medidas preventivas devem ser tomadas para evitar a contaminação desses animais.


#15 - Infection by Toxoplasma gondii in Neotropical non-human primates, 32(10):1041-1044

Abstract in English:

ABSTRACT.- Pires J.S., Ribeiro C.T., Carvalho Filho P.R., Pissinatti A., Flausino W. & Lopes C.W.G. 2012. Infection by Toxoplasma gondii in Neotropical non-human primates. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(10):1041-1044. Departamento de Parasitologia Animal, Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, BR 465 Km 7, Seropédica, RJ 23890-000, Brazil. E-mail: lopescwg@ufrrj.br Toxoplasma gondii (Nicolle et Manceaux, 1909) is an obligatory intracellular protozoan parasite of warm animals, including human and non-human primates. Domestic and wild felids are considered definitive hosts. Several authors have already identified lesions in New World primates caused by T. gondii. Nevertheless, little is known about serological studies on those animals. With this reason, New World non-human primates of the genera Cebus and Callithrix that were apprehended by governmental authorities and sent to the Wildlife Screening Center (Cetas)/IBAMA, at the municipality of Seropédica, state of Rio Janeiro, were bled and sera were submitted to the indirect hemagglutination test for detection of anti-T. gondii antibodies. From 21 sera of Cebus primates, 76.19% (16/21) had anti-T. gondii antibodies. Titles varied from 16 to 2048. In samples from 21 Callithrix, only 4.5% (1/22) had anti-T. gondii antibodies. Only one animal had a title of 32. During all the time those animals were clinical evaluated until sample was collected; none of them had any clinical sign or sequel related to infection by T. gondii. The fact that the origin of these primates is unknown and that there is no information about their feeding habits before captivity makes it difficult to determine the source of T. gondii infection.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Pires J.S., Ribeiro C.T., Carvalho Filho P.R., Pissinatti A., Flausino W. & Lopes C.W.G. 2012. Infection by Toxoplasma gondii in Neotropical non-human primates. Pesquisa Veterinária Brasileira 32(10):1041-1044. Departamento de Parasitologia Animal, Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, BR 465 Km 7, Seropédica, RJ 23890-000, Brazil. E-mail: lopescwg@ufrrj.br Toxoplasma gondii (Nicolle et Manceaux, 1909) é um protozoário parasita intracelular obrigatório de animais homeotérmicos, incluindo primatas humanos e não humanos, e que tem felídeos domésticos e silvestres como hospedeiros definitivos. Inúmeros trabalhos já identificaram lesões causadas por T. gondii em primatas neotropicais, entretanto, poucos estudos abordando a resposta sorológica destes animais ao parasito foram feitos. Com este intuito, primatas neotropicais do gênero Cebus e Callithrix apreendidos por órgãos governamentais e enviados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas)/IBAMA, no município de Seropédica/RJ, tiveram amostras de sangue coletadas e as alíquotas séricas submetidas ao teste de hemaglutinação indireta para detecção de anticorpos anti-T. gondii. Dos 21 animais do gênero Cebus avaliados, em 76,19% (16/21) das amostras foram identificados anticorpos hemaglutinantes anti-T. gondii. Os títulos hemaglutinantes variaram desde 16 até 2048. Por outro lado, dos 22 primatas do gênero Callithrix cujas amostras séricas foram testadas, apenas 4,5% (1/22) apresentaram anticorpos anti-T. gondii. Apenas o título de 32 foi identificado em um único animal. Durante a avaliação clínica e o tempo em que os animais permaneceram no CETAS, desde a chegada, em nenhum animal foram observados sinais clínicos ou sequelas condizentes com a infecção por T. gondii. O desconhecimento sobre a verdadeira procedência desses símios, bem como os aspectos sanitários relativos à alimentação deles dificulta a determinação da fonte de infecção por T. gondii.


#16 - Absence of intestinal colonization by vancomycin-resistant enterococci in nonhuman primates

Abstract in English:

ABSTRACT.- Xavier D.B., Rosa A.H., Sena H.S., Teixeira D.S., Tomaz C. & Titze-de-Almeida R. 2010. Absence of intestinal colonization by vancomycin-resistant enterococci in nonhuman primates. Pesquisa Veterinária Brasileira 30(6):491-496. Microbiologia Molecular e Biotecnologia, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília, Cx. Postal 04508, Brasília, DF 70910-900, Brazil. E-mail: ricardo.titze@hotmail.com The animal reservoirs of vancomycin-resistant enterococci (VRE) have important role in the epidemiology of the bacteria and resistant genes. The present work searched fecal samples taken off nonhuman primates for the presence of VRE. Resistance profiles, virulence traits, and genetic variability among enterococci isolates were also analyzed. The samples included Capuchin monkeys (Cebus apella, n=28) and Common marmoset (Callithrix penicillata, n=37) housed in the Primate Center of the University of Brasília, Brazil. Most individuals were captive monkeys from the Central-West and South-East regions of Brazil (n=48). We collected rectal swabs and carried out selective isolation followed by multiplex Polymerase Chain Reaction (PCR) to identify species and resistance genes. No vanA or vanB-containing enterococci were found. The carriage rates ranged from 1.5% for the VanC-type E. casseliflavus and E. gallinarum until 12.3% (n=8) for Enterococcus faecalis. All E. faecalis isolates showed susceptibility to vancomycin, teicoplanin, ampicillin, gentamicin, and streptomycin. The virulence genes ace and esp were prevalent (100.0%, 87.5%). Multilocus variable number of tandem repeats (MLVA) revealed diversity in the number of repeats among E. faecalis isolates and targets, which was higher for espC, efa5, and efa6. We identified six different MLVA genotypes that were divergent from those described in human beings. Also, they were clustered into two genogroups that showed host-specificity for the species Cebus apella or Callithrix penicillata. In conclusion, no vanA- or vanB-containing enterococci were found colonizing those primate individuals. This finding suggested that the primate individuals investigated in our study are not directly involved in the epidemiological chain of high-level vancomycin-resistant genes vanA or vanB in Brazil. Our study also showed that E. faecalis isolated from nonhuman primates carry virulence traits and have ability to spread their lineages among different individuals.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Xavier D.B., Rosa A.H., Sena H.S., Teixeira D.S., Tomaz C. & Titze-de-Almeida R. 2010. Absence of intestinal colonization by vancomycin-resistant enterococci in nonhuman primates. [Ausência de enterococos resistentes à vancomicina na microbiota intestinal de primatas não-humanos.] Pesquisa Veterinária Brasileira 30(6):491-496. Microbiologia Molecular e Biotecnologia, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília, Cx. Postal 04508, Brasília, DF 70910-900, Brazil. E-mail: ricardo.titze@hotmail.com Os reservatórios animais de Enterococos Resistentes à Vancomicina (VRE) têm um importante papel na epidemiologia destas bactérias e dos respectivos genes de resistência. O presente estudo examinou a presença de VRE em amostras fecais obtidas de primatas não-humanos. Foram analisados os perfis de resistência, as características de virulência e a variabilidade genética dos isolados. A amostragem incluiu macacos Prego (Cebus apella, n=28) e Sagüis do cerrado (Callithrix penicillata, n=37) alojados no Centro de Primatologia da Universidade de Brasília, Brasil. A maioria dos indivíduos amostrados foram macacos apreendidos na região Centro-Oeste e Sudeste do Brasil (n=48). Assim, foram coletados swabs retais e realizado o isolamento seletivo, seguido da Reação de Polimerização em Cadeia (PCR) multiplex para identificar espécies e genes de resistência. Não foram isolados enterococos contendo os genes vanA ou vanB. A porcentagem de enterococos variou de 1,5% para E. casseliflavus e E. gallinarum VanC até 12,3% (n=8) para Enterococcus faecalis. A totalidade dos isolados da espécie E. faecalis demonstrou sensibilidade aos antimicrobianos vancomicina, teicoplanina, ampicilina, gentamicina e estreptomicina. Os genes de virulência ace e esp foram prevalentes (100%, 87.5%). A análise em multilocus de repetições em tandem de número variável (MLVA) revelou diversidade no número de repetições entre os isolados de E. faecalis, que foi mais alta para espC, efa5 e efa6. Foram identificados seis diferentes genotipos de MVLA, divergindo daqueles já descritos em humanos. Os genotipos foram ainda agrupados em dois genogrupos, demonstrando especificidade de hospedeiro para as espécies Cebus apella ou Callithrix penicillata. Concluindo, não foram isoladas linhagens de enterococos contendo os genes vanA ou vanB colonizando as espécies de primatas analisadas. O presente estudo demonstrou que os isolados de E. faecalis obtidos de primatas não-humanos apresentam determinantes de virulência e possuem a habilidade de disseminar linhagens entre diferentes indivíduos.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV