Resultado da pesquisa (48)

Termo utilizado na pesquisa bovine herpesvirus

#41 - A Brazilian glycoprotein E-negative bovine herpesvirus type 1.2a (BHV-1.2a) mutant is attenuated for cattle and induces protection against wild-type virus challenge, 22(4):135-140

Abstract in English:

ABSTRACT.- Franco A.C., Spilki F.R., Esteves P.A., Lima M., Weiblen R., Flores E.F., Rijsewijk F.A.M. & Roehe P.M. 2002. A Brazilian glycoprotein E-negative bovine herpesvirus type 1.2a (BHV-1.2a) mutant is attenuated for cattle and induces protection against wild-type virus challenge. Pesquisa Veterinária Brasileira 22(4):135-140. [Um mutante gE-negativo de herpesvírus bovino tipo 1.2a é atenuado para bovinos e induz proteção frente ao desafio com vírus de campo.] Centro de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, Fepagro-Saúde Animal, Cx. Postal 2076, Porto Alegre, RS 90001-970, Brazil. E-mail: proehe@ufrgs.br The authors previously reported the construction of a glycoprotein E-deleted (gE·) mutante of bovine herpesvirus type 1.2a (BHV-1.2a). This mutant, 265gE·, was designed as a vacinal strain for differential vaccines, allowing the distinction between vaccinated and naturally infected cattle. In order to determine the safety and efficacy of this candidate vaccine virus, a group of calves was inoculated with 265gE·. The virus was detected in secretions of inoculated calves to lower titres and for a shorter period than the parental virus inoculated in control calves. Twenty one days after inoculation, the calves were challenged with the wild type parental virus. Only mild signs of infection were detected on vaccinated calves, whereas nonvaccinated controls displayed intense rhinotracheitis and shed virus for longer and to higher titres than vaccinated calves. Six months after vaccination, both vaccinated and control groups were subjected to reactivation of potentially latent virus. The mutant 265gE· could not be reactivated from vaccinated calves. The clinical signs observed, following the reactivation of the parental virus, were again much milder on vaccinated than on non-vaccinated calves. Moreover, parental vírus shedding was considerably reduced on vaccinated calves at reactivation. In view of its attenuation, immunogenicity and protective effect upon challenge and reactivation with a virulent BHV-1, the mutant 265gE· was shown to be suitable for use as a BHV-1 differential vaccine vírus.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Franco A.C., Spilki F.R., Esteves P.A., Lima M., Weiblen R., Flores E.F., Rijsewijk F.A.M. & Roehe P.M. 2002. A Brazilian glycoprotein E-negative bovine herpesvirus type 1.2a (BHV-1.2a) mutant is attenuated for cattle and induces protection against wild-type virus challenge. Pesquisa Veterinária Brasileira 22(4):135-140. [Um mutante gE-negativo de herpesvírus bovino tipo 1.2a é atenuado para bovinos e induz proteção frente ao desafio com vírus de campo.] Centro de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, Fepagro-Saúde Animal, Cx. Postal 2076, Porto Alegre, RS 90001-970, Brazil. E-mail: proehe@ufrgs.br Em estudo prévio os autores reportaram a construção de um mutante do Vírus da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR) ou Herpesvírus Bovino tipo 1.2a (BHV-1.2a), do qual foi deletado o gene que codifica a glicoproteina E. Esse mutante (265gE-) foi construído a partir de uma amostra autóctone do vírus, tendo como objetivo seu uso como amostra vacinai em vacinas diferenciais, capazes de permitir a diferenciação entre animais vacinados e infectados com vírus de campo. Para determinar a atenuação e eficácia do 265gE· como imunógeno, bezerros foram inoculados por via intranasal com 106,9 DICC50 do mesmo. O vírus foi detectado em secreções dos animais inoculados em títulos mais baixos e por um período mais curto do que a amostra virulenta parental, inoculada em animais controle. Vinte e um dias após, os animais inoculados com o vírus mutante foram desafiados com a amostra parental, apresentando somente sinais leves de infecção. Os animais controle apresentaram intensa rinotraqueíte e excretaram vírus em títulos mais elevados e por mais tempo do que os vacinados. Seis meses após a vacinação, foi examinada a capacidade de reativação da infecção nos bezerros, através da administração de corticosteróides. O mutante 265gE- não foi reativado dos animais vàcinados. Os sinais clínicos consequentes à reativação do vírus parental foram muito atenuados nos animais vacinados, em comparação com os não vacinados. Além disso, a excreção de vírus de campo foi consideravelmente reduzida nestes últimos. Em vista de sua atenuação, imunogenicidade e efeito protetivo frente ao desafio com uma amostra virulenta de BHV-1 e subseqüente reativação, o mutante 265gE- demonstrou apresentar grande potencial para ser utilizado como vírus vacinai em vacinas diferenciais contra o BHV-1.


#42 - Neurovirulence and neuroinvasiveness of bovine herpesvirus type 1 and 5 in rabbits, 22(2):58-63

Abstract in English:

ABSTRACT.- Spilki F.R., Esteves P.A., Franco A.C., Lima M., Holz C.L., Batista H.B.C.R., Driemeier D., Flores E.F., Weiblen R. & Roehe P.M. 2002. [Neurovirulence and neuroinvasiveness of bovine herpesvirus type 1 and 5 in rabbits.] Neurovirulência e neuroinvasividade de Herpesvírus bovinos tipos 1 e 5 em coelhos. Pesquisa Veterinária Brasileira 22(2):58-63. Centro de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, Estrada do Conde 6000, Cx. Postal 47, Eldorado do Sul, RS 92990-000, Brazil. E-mail: proehe@orion.ufrgs.br In order to determine the capacity of bovine herpesvirus type 1 and 5 (BHV-1 and BHV-5) to invade, multiply and spread along the central nervous system (CNS) (neuroinvasiveness), as well as their potential to induce neurological illness (neurovirulence), 30 to 35 days old rabbits were inoculated with the BHV-5 strain EVI 88 / 95 and Los Angeles and Cooper BHV-1 strains, by the intrathecal (IT) and intranasal (IN) routes. The BHV-5 strain induced severe neurological clinical signs in 100% (12/12) of the rabbits inoculated by both routes. Histopathological examination revealed multifocal non-suppurative meningoencephalitis, characterized by multifocal gliosis and perivascular cuffing. Virus was recovered from many parts of the brain. Both BHV-1 strains, when inoculated via 1T route, were not neurovirulent. The strain Los Angeles, after IN inoculation, induced signs of severe respiratory disease (7/7), as well as signs of neurological impairment, indistinguishable from those induced by BHV-5, in 57% (4/7) of the infected rabbits. However, the rabbits with nervous signs revealed at histopathology vasculitis and thrombosis in lungs and brain, the latter with foci of neuronal necrosis, but no lesions indicative of encephalitis, suggesting that neural damage was probably consequent to tissue anoxia. The BHV-1 strain Cooper, after IN inoculation, induced only mild signs of respiratory disease. These findings indicate that the BHV-5 strain was both neuroinvasive and neurovirulent, since it was capable of invading, spreading and multiplying in the rabbits brains by both routes of inoculation, yet causing neurological disease, apparently consequent to vírus induced neural damage. The BHV-1 Los Angeles strain was not neuroinvasive, whereas its neurovirulence was probably consequent to tissue anoxia, which histologically seemed not to be related to direct viral pathogenic effect. The BHV-1 strain Cooper was neither neurovirulent nor neuroinvasive for rabbits. It is possible that these observations bear relationship with the frequent association of BHV-5 with encephalitis in cattle, as opposed to BHV-1 encephalitis, which is a rare event in nature.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Spilki F.R., Esteves P.A., Franco A.C., Lima M., Holz C.L., Batista H.B.C.R., Driemeier D., Flores E.F., Weiblen R. & Roehe P.M. 2002. [Neurovirulence and neuroinvasiveness of bovine herpesvirus type 1 and 5 in rabbits.] Neurovirulência e neuroinvasividade de Herpesvírus bovinos tipos 1 e 5 em coelhos. Pesquisa Veterinária Brasileira 22(2):58-63. Centro de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, Estrada do Conde 6000, Cx. Postal 47, Eldorado do Sul, RS 92990-000, Brazil. E-mail: proehe@orion.ufrgs.br Com o objetivo de avaliar a capacidade dos herpesvírus bovinos tipos 1 e 5 (BHV-1 e BHV-5) de invadir e replicar no sistema nervoso central (SNC) (neuroinvasividade), bem como sua capacidade de induzir doença neurológica (neurovirulência), coelhos com 30 a 35 dias de idade foram inoculados com uma amostra do Herpesvírus da Encefalite Bovina (BHV-5; amostra EVI 88/95) ou com amostras de BHV-1 (Los Angeles ou Cooper), pelas vias intratecal (IT) e intranasal (IN). A inoculação da amostra de BHV-5, tanto pela via 1T como IN, induziu sinais clínicos neurológicos em 100% (12/12) dos coelhos inoculados. Os exames histopatológicos revelaram um quadro de meningoencefalite não-purulenta multifocal, caracterizada por gliose multifocal e infiltrados perivasculares. O vírus foi isolado de várias áreas do SNC desses animais. As amostras de BHV-1, quando inoculadas pela via IT, não foram neurovirulentas. A amostra Los Angeles de BHV-1, quando administrada pela via IN, induziu sinais respiratórios severos, além de sinais neurológicos em 57% (4/7) dos animais inoculados. Entretanto, o exame histopatológico destes quatro animais revelou vasculite e trombose no pulmão e cérebro, este último apresentando focos de necrose neuronal, porém sem lesões indicativas de encefalite. Isso sugere que os sinais neurológicos foram, provavelmente, consequentes a prejuízos no fluxo sangüíneo encefálico, e não a danos neuronais provocados pela inoculação desse vírus. A amostra Cooper de BHV-1, quando inoculada pela via IN, induziu apenas sinais leves de infecção respiratória. Estes resultados indicam que apenas a amostra de BHV-5 foi capaz de invadir e replicar no encéfalo dos coelhos quando inoculada tanto por via IN como IT, apresentando neuroinvasividade e neurovirulência. É possível que estas observações tenham relação com o fato de amostras de BHV-5 freqüentemente causarem encefalites, em contraposição a infecções pelo BHV-1, onde encefalites são raramente observadas.


#43 - Monoclonal antibody characterization of bovine herpesviruses types 1 (BHV-1) and 5 (BHV-5), 22(1):13-18

Abstract in English:

ABSTRACT.- Souza V.F, Melo S.V., Esteves P.A., Schmidt C.S.R., Gonçalves D.A., Schaefer R., Silva T.C., Almeida R.S., Vicentini F., Franco A.C., Oliveira E.A., Spilki F.R., Weiblen R., Flores E.F., Lemos R.A., Alfieri A.A., Pituco E.M. & Roehe P.M. 2002. [Monoclonal antibody characterization of bovine herpesviruses types 1 (BHV-1) and 5 (BHV-5).] Caracterização de herpesvírus bovinos tipos 1 (BHV-1) e 5 (BHV-5) com anticorpos monoclonais. Pesquisa Veterinária Brasileira 22(1):13-18,-Depto Microbiologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, and Centro de Pesquisas Universitárias Desidério Finamor, Estrada do Conde 6000, Eldorado do Sul, RS 90001-970, Brazíl. E-mail: proehe@vottex.ufrgs.br The antigenic profile of 45 herpesviruses (44 viruses from cattle, including six reference BHV-1 strains and 15 putative BHV-1; three reference BHV-5 strains and 20 putative BHV-5) and one butfalo isolate (BuHV) were examined with a panei of monoclonal antibodies (Mabs) prepared against bovine herpesvirus antigens. Tests were performed by immunoperoxidase (IPX) on infected cell cultures, with the Mabs as primary antibodies. lmmunostaining allowed the differentiation between types 1 and 5 viruses. Ali isolates from cases of encephalitis displayed BHV-5 profiles. Four BHV-5 isolates obtained from geographically distinct áreas displayed different and highly variable IPX patterns of reactivity. Two viruses with BHV-5 antigenic profile were isolated from semen of asymptomatic bulis. The results showed that the antigenic characterization with the Mab panei employed here is useful for typing BHV-1 and BHV-5 isolates.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Souza V.F, Melo S.V., Esteves P.A., Schmidt C.S.R., Gonçalves D.A., Schaefer R., Silva T.C., Almeida R.S., Vicentini F., Franco A.C., Oliveira E.A., Spilki F.R., Weiblen R., Flores E.F., Lemos R.A., Alfieri A.A., Pituco E.M. & Roehe P.M. 2002. [Monoclonal antibody characterization of bovine herpesviruses types 1 (BHV-1) and 5 (BHV-5).] Caracterização de herpesvírus bovinos tipos 1 (BHV-1) e 5 (BHV-5) com anticorpos monoclonais. Pesquisa Veterinária Brasileira 22(1):13-18,-Depto Microbiologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, and Centro de Pesquisas Universitárias Desidério Finamor, Estrada do Conde 6000, Eldorado do Sul, RS 90001-970, Brazíl. E-mail: proehe@vottex.ufrgs.br O perfil antigénico de 45 herpesvírus (44 de bovinos, sendo seis amostras de referência de BHV-1 e 15 prováveis BHV-1; três amostras de referência de BHV-5 e 20 prováveis BHV-5) e uma amostra de herpesvírus bubalino (BuHV) foi examinado com um painel de anticorpos monoclonais (Acms) produzidos contra antígenos de herpesvírus bovinos. Para os exames, foi utilizada a prova de imunoperoxidase (IPX) sobre cultivas de células infectadas, tendo os Acms como anticorpos primários. A determinação dos padrões de reatividade das amostras de vírus frente aos Acms permitiu a diferenciação entre os tipos 1 e 5. Todas as amostras isoladas de casos de encefalite apresentaram perfil de BHV-5. Quatro amostras de BHV-5 isoladas de áreas geograficamente distintas apresentaram perfis de reatividade diferenciados em relação às demais amostras do tipo 5. Duas amostras de vírus com perfil antigénico de BHV-5 foram isoladas de sêmen de animais infectados. Estes resultados comprovam a utilidade da caracterização antigénica com este painel de Acms na tipagem de amostras de BHV-1 e BHV-5.


#44 - A monoclonal blocking ELISA for the serological diagnosis of bovine herpesvirus type 1 (BHV-1) infections, 21(1):33-37

Abstract in English:

ABSTRACT.- Teixeira M.F.B., Esteves, P.A., Schmidt, C.S., Dotta M.A. & Roehe, P.M. 2001. [A monoclonal blocking ELISA for the serological diagnosis of bovine herpesvirus type 1 (BHV-1) infections] ELISA de bloqueio monoclonal para o diagnóstico sorológico de infecções pelo herpesvírus bovino tipo 1 (BHV-1). Pesquisei Veterinária Brasileira 21(1):33-37. Centro de Pesquisá Veterinária Desidério Finamor (CPVDF), FEPAGRO, Cx. Postal 2076, Porto Alegre, RS 90001-970, Brazil. A monoclonal antibody-based blocking enzyme linked immunosorbent assay (ELISA-M) was developed and standardized for the detection of antibodies to irífectious bovine rhinotracheitis virus (Bovine Herpesvirus type 1; BHV-1). A total of 266 samples of bovine sera (148 negative and 118 positive) were tested and compared with the results of a standard sérum neutralization (SN) test. The ELISA-M was adjusted to 92.37% sensitivity, 92.56% especificity, 93.83% negative predictive value, 90.83% positive predictive value and to na accuracy of 92.48%, with an agreement index (k) equal to 0.85. The main advantages presented by the ELISA-M were its practicality and rapidity in performance. This test was shown to be a suitable alternative to SN tests in the detection of BHV-1 antibodies in cattle. However, the ELISA was unable to discriminate between BHV-1 and bovine herpesvirus type 5 (BHV-5) antibodies.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Teixeira M.F.B., Esteves, P.A., Schmidt, C.S., Dotta M.A. & Roehe, P.M. 2001. [A monoclonal blocking ELISA for the serological diagnosis of bovine herpesvirus type 1 (BHV-1) infections] ELISA de bloqueio monoclonal para o diagnóstico sorológico de infecções pelo herpesvírus bovino tipo 1 (BHV-1). Pesquisei Veterinária Brasileira 21(1):33-37. Centro de Pesquisá Veterinária Desidério Finamor (CPVDF), FEPAGRO, Cx. Postal 2076, Porto Alegre, RS 90001-970, Brazil. Um ensaio imunoenzimático do tipo ELISA de bloqueio com anticorpo monoclonal (ELISA-M) foi desenvolvido e padronizado para a detecção de anticorpos contra o vírus da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (Herpesvírus Bovino tipo 1; BHV-1). Foram utilizadas nesta avaliação 266 amostras de soros bovinos, sendo 148 negativos e 118 positivos em testes de soroneutralização (SN). Em comparação com este último, o ELISA-M demonstrou uma sensibilidade de 92,37%, especificidade de 92,56%, valor preditivo positivo de 90,83%, valor preditivo negativo de 93,83% e precisão de 92,48%. O índice de concordância (k) entre os testes foi de 0,85. O ELISA-M apresentou como vantagens a rapidez e a praticidade de execução. Com base nestes resultados, o ELISA-M foi considerado uma alternativa apropriada para o diagnóstico sorológico de infecções pelo BHV-1. Entretanto, o teste não foi capaz de diferenciar anticorpos induzidos por BHV-1 ou BHV-5.


#45 - Acute infection and neurological disease by bovine herpesvirus type-5 (BHV-5): Rabbits as an experimental model, 20(4):144-150

Abstract in English:

ABSTRACT.- Beltrão, N., Flores E.F., Weiblen R., Silva A.M., Roehe, P.M. & lrigoyen L.F. 2000. [Acute infection and neurological disease by bovine herpesvirus type-5 (BHV-5): Rabbits as an experimental model.] Infecção aguda e enfermidade neurológica pelo herpesvírus bovino tipo 5 (BHV-5): coelhos como modelo experimental. Pesquisa Veterinária Brasileira 20(4):144-150. Depto Medicina Veterinária Preventiva, Universidade Federal de Santa Maria, 97105- 900 Santa Maria, RS, Brazil. Rabbits are susceptible to bovine herpesvirus type 5 (BHV-5) infection and often develop an acute and fatal neurological disease upon intranasal inoculation. The kinetics of viral infection of the central nervous system (CNS) was investigated by testing serial brain sections for infectivity at intervals after virus inoculation. The virus was first detected in the main olfactory bulb at 48h, followed by the olfactory cortex at 48/72h. At 72/96h infectivity was also detected in the trigeminal ganglia, pons and cerebral cortex. Two experiments were conducted to investigate the role of the olfactory system in the invasion of the rabbits’ CNS by BHV-5. In the first experiment, rabbits were inoculated with two BHV-5 isolates in the conjunctival sac. Rabbits inoculated by this route developed the neurological disease, yet with a reduced frequency and delayed clinical course. In a second experiment, twelve rabbits were submitted to surgical removal of the olfactory bulb and subsequently inoculated intranasally with BHV-5. Eleven out of 12 (91.6%) of the control rabbits developed the disease, against four out of 12 (33.3%) of the animals lacking the olfactory bulb. These results suggest that the olfactory system is the main pathway utilized by BHV-5 to reach the CNS of rabbits after intranasal inoculation. Nevertheless, the development of neurological infection in rabbits inoculated in the conjunctival sac and in rabbits lacking the olfactory bulb indicate that BHV- 5 may utilize an alternative route to invade the CNS, probably the sensory and autonomic fibers of the trigeminal nerve. The effects of immunization with homologous (BHV-5) and heterologous (BHV-1) strains in prevention of neurological disease by BHV-5 were investigated. Five out of 10 rabbits (50%) immunized with BHV-5 showed mild and transient neurological signs and one died upon challenge. Interestingly, the degree of protection against BHV-5 challenge was higher in rabbits immunized with BHV-1: only two rabbits showed transiente neurological signs and subsequently recovered. Thus, prevention of neurological disease by BHV-5 in rabbits may be achieved by immunization with either BHV-5 or BHV-1, likely reflecting the extensive serological cross-reactivity between these viruses. Further studies in rabbits may help in understanding the pathogenesis and immune response to BHV-5 infection.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Beltrão, N., Flores E.F., Weiblen R., Silva A.M., Roehe, P.M. & lrigoyen L.F. 2000. [Acute infection and neurological disease by bovine herpesvirus type-5 (BHV-5): Rabbits as an experimental model.] Infecção aguda e enfermidade neurológica pelo herpesvírus bovino tipo 5 (BHV-5): coelhos como modelo experimental. Pesquisa Veterinária Brasileira 20(4):144-150. Depto Medicina Veterinária Preventiva, Universidade Federal de Santa Maria, 97105- 900 Santa Maria, RS, Brazil. Coelhos são susceptíveis à infecção pelo herpesvírus bovino tipo 5 (BHV-5) e freqüentemente desenvolvem enfermidade neurológica aguda fatal após inoculação intranasal. A cinética da invasão do sistema nervoso central (SNC) de coelhos pelo BHV-5 foi estudada através de pesquisa de vírus em secções do SNC a diferentes intervalos pósinoculação. Após inoculação intranasal, o vírus foi inicialmente detectado no bulbo olfatório às 48h, seguido do córtex olfatório às 48/72h. Às 72/96h o vírus foi detectado também no gânglio trigêmeo, ponte e córtex cerebral. Dois experimentos foram realizados para avaliar a importância do sistema olfatório na invasão do SNC de coelhos pelo BHV-5. No primeiro experimento, coelhos foram inoculados com duas amostras do BHV-5 no saco conjuntival. Coelhos inoculados por essa via também desenvolveram a enfermidade neurológica, porém com menor freqüência com curso clínico tardio. No segundo experimento, doze coelhos foram submetidos à ablação cirúrgica do bulbo olfatório e posteriormente inoculados com o BHV-5 pela via intranasal. Onze de 12 coelhos controle (91,6%), não submetidos à cirurgia, desenvolveram a doença neurológica, contra quatro de 12 (33,3%) dos animais submetidos à remoção cirúrgica do bulbo olfatório. Esses resultados demonstram que o sistema olfatório constitui-se na principal via de acesso do BHV-5 ao encéfalo de coelhos após inoculação intranasal. No entanto, o desenvolvimento de infecção neurológica em coelhos inoculados pela via conjuntival e em coelhos sem o bulbo olfatório indica que o BHV-5 pode utilizar outras vias para invadir o SNC, provavelmente as. fibras sensoriais e autonômicas que compõe o nervo trigêmeo. Os efeitos da imunização com vírus homólogo (BHV-5) e heterólogo (BHV-1) na proteção à infecção neurológica foram investigados. Cinco entre 10 coelhos (50%) imunizados com o BHV-5 apresentaram sinais neurológicos discretos e transitórios e um morreu após o desafio com o BHV-5. Curiosamente, o grau de proteção foi superior nos coelhos imunizados com o BHV-1: apenas dois animais apresentaram sinais clínicos passageiros e recuperaram-se. Portanto, proteção da enfermidade neurológica pelo BHV-5 em coelhos pode ser obtida por imunização com o BHV-5 ou BHV-1, provavelmente devido à extensa reatividade sorológica cruzada entre esses vírus. Estudos adicionais em coelhos podem auxiliar no esclarecimento da patogênese e resposta imunológica a infecção pelo BHV-5.


#46 - Acute and Iatent infection in sheep inoculated with bovine herpesvirus type-5 (BHV-5), 18(3/4):99-106

Abstract in English:

ABSTRACT.- Silva A.M., Flores E.F., Weiblen R., Botton S.A., lrigoyen L.F., Roehe P.M., Brum M.C.S. & Canto M.C. 1998. [Acute and Iatent infection in sheep inoculated with bovine herpesvirus type-5 (BHV-5).] Infecção aguda e latente em ovinos inoculados com o herpesvírus bovino tipo 5 (BHV-5). Pesquisa Veterinária Brasileira 18(3/4):99-106. Depto Medicina Veterinária Preventiva, Universidade Federal de Santa Maria, 97015-900 Santa Maria, RS, Brazil. Experimental inoculation of lambs with bovine herpesvirus type 5 (BHV-5) reproduced several aspects of the BHV-5 infection in cattle. lntranasal inoculation was followed by eficiente viral replication and shedding, establishment and reactivation of latency, and even the development of meningoencephalitis in one animal. Lambs inoculated with the brazilian is o late EVl-88 showed transient hipertermia, nasal hiperemia and discharge ranging from serous to muco purulent. The animals shed virus in nasal secretions in titers up to 107,11 TCID50/ml during up to 16 days. One lamb showed clinical signs of encephalitis on day 10 post inoculation (pi), being euthanized in extremis on day 13. lnfectious vírus was recovered from severa) áreas of the brain of this lamb, including anterior and posterior cerebrum, dorso- and ventro-lateral hemisphere, cerebellum, pons, midbrain and olfactory bulb. Histological changes were observed in severa) regions of the brain, most consistently in the anterior cerebrum, ventrolateral cortex and midbrain, and consisted mainly of meningitis, perivascular mononuclear cuffing, focal gliosis, neuronal necrosis and intranuclear inclusions. Four lambs used as sentinels acquired the infection and shed virus starting at the 2nd day pi during up to 7 days. Lambs inoculated with the argentinian isolate A663 showed only mild respiratory signs, although they shed virus for up to 15 days. Administration of dexamethazone to the animals starting at day 50 pi was followed by reactivation of the latent infection and viral shedding during up to 11 days by 76.9% (10/13) of the inoculated lambs and 100% (3/3) of the sentinels. These results demonstrate that sheep are susceptible to BHV-5 acute and latent infection and suggest that natural infections by this virus in sheep may potentially occur. ln this sense, a possible role of this species in the epidemiology of BHV-5 infections awaits further investigation.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Silva A.M., Flores E.F., Weiblen R., Botton S.A., lrigoyen L.F., Roehe P.M., Brum M.C.S. & Canto M.C. 1998. [Acute and Iatent infection in sheep inoculated with bovine herpesvirus type-5 (BHV-5).] Infecção aguda e latente em ovinos inoculados com o herpesvírus bovino tipo 5 (BHV-5). Pesquisa Veterinária Brasileira 18(3/4):99-106. Depto Medicina Veterinária Preventiva, Universidade Federal de Santa Maria, 97015-900 Santa Maria, RS, Brazil. Infecção experimental de ovinos com o herpesvírus bovino tipo 5 (BHV-5) reproduziu vários aspectos da infecção pelo BHV-5 em bovinos. Inoculação intranasal foi seguida de extensiva replicação virai na cavidade nasal, excreção e transmissão do vírus a outros. animais, estabelecimento e reativação de latência, e o desenvolvimento de meningoencefalite clínica em um animal. Ovinos inoculados com a amostra brasi- leira EVl-88 apresentaram hipertermia transitória, hiperemia da mucosa nasal e corrimento nasal de seroso a muco-purulento. Os animais eliminaram vírus em secreções nasais em títulos de até 107,11 DICC50/ml por até 16 dias. Um cordeiro apresentou sinais clínicos de encefalite no dia 10 pósinoculação, sendo sacrificado in extremis no início do dia 13. Infectividade foi detectada em várias regiões do encéfalo des: se animal, incluindo os hemisférios anterior e posterior, córtex orso- e ventro-lateral, ponte, pedúnculo cerebral, cerebelo e bulbo olfatório. Alterações histológicas foram observadas em várias regiões do encéfalo, principalmente no hemisfério anterior, córtex ventro-lateral e pedúnculos cerebrais, e consistiram de meningite mononuclear, manguitos perivasculares, gliose focal, necrose e inclusões intranucleares em neurônios. Quatro ovinos mantidos como sentinelas adquiriram a infecção e eliminaram vírus a partir do final do segundo dia, até 7 dias. Ovinos inoculados com a amostra argentina A663 apresentaram apenas hiperemia e umidecimento da mucosa nasal, embora eliminassem vírus nas secreções nasais por até 15 dias. Tratamento dos animais com dexametasona a partir do dia 50 pós-inoculação provocou reativação da infecção latente e eliminação viral durante até 11 dias por 76,9% (10/13) dos animais inoculados e por 100% (3/3) dos animais sentinela. Esses resultados·demonstram que ovinos são susceptíveis à infecção aguda e latente pelo BHV-5 e sugerem que infecções naturais de ovinos por este vírus podem potencialmente ocorrer. Ness sentido, uma possível participação da espécie ovina como reservatório natural desse vírus deve ser melhor investigada.


#47 - Meningoencephalitis in cattle caused by bovine herpesvirus-5 in Mato Grosso do Sul and São Paulo, 18(2):76-83

Abstract in English:

ABSTRACT.- Salvador S.C., Lemos R.A.A., Riet-Correa F., Roehe P.M. & Osório A.L.A.R. 1998. [Meningoencephalitis in cattle caused by bovine herpesvirus-5 in Mato Grosso do Sul and São Paulo.] Meningoencefalite em bovinos causada por herpesvírus bovino-5 no Mato Grosso do Sul e São Paulo. Pesquisa Veterinária Brasileira 18(2):76-83. Depto Medicina Veterinária, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Cx. Postal 649, Campo Grande, MS 79070-900, Brazil. Fifteen outbreaks of bovine herpesvirus-type 5 (BHV-5) infection were diagnosed from August 1993 to December 1996. Fourteen outbreaks occurred in the State of Mato Grosso do Sul and one in the State of São Paulo. Cattle 6 to 60 months old were affected. Morbidity reached 0.05% to 5% and case fatality rate was nearly 100%. The disease occurred in diferente municipalities and at different times of the yea1: Clinical signs were exclusively nervous, and the clinical course varied from 1 to 15 days. The main histologic lesions were meningitis, diffuse encephalitis and necrosis of the cerebral cortex with intranuclear inclusion bodies in astrocytes and neurons. BHV-5 was isolated from 11 out of 12 brains of infected animals inoculated in calf testis cells and MDBK cells. The vírus was identified by immunoperoxidase stainingwith use of monoclonal specific antibodies. Outbreaks of infection by BHV-5 represent 5% of the total number of bovine cases submitted for diagnosis to the Clinical Hospital of the University of Mato Grosso do Sul. These results indicate the importance of the disease in Mato Grosso do Sul and the need for its differentiation from other diseases which affect the nervous system.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Salvador S.C., Lemos R.A.A., Riet-Correa F., Roehe P.M. & Osório A.L.A.R. 1998. [Meningoencephalitis in cattle caused by bovine herpesvirus-5 in Mato Grosso do Sul and São Paulo.] Meningoencefalite em bovinos causada por herpesvírus bovino-5 no Mato Grosso do Sul e São Paulo. Pesquisa Veterinária Brasileira 18(2):76-83. Depto Medicina Veterinária, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Cx. Postal 649, Campo Grande, MS 79070-900, Brazil. Quinze focos de meningoencefalite por herpesvírus bovino-5 (BHV-5) foram diagnosticados entre agosto de 1993 e dezembro de 1996, sendo 14 provenientes do estado do Mato Grosso do Sul e um do estado de São Paulo. A doença ocorreu em diversos municípios e em diferentes épocas do ano. Foram afetados bovinos de 6 a 60 meses de idade, com uma morbidade de 0,05% a 5% e letalidade próxima a 100%. Os sinais clínicos foram exclusivamente nervosos e o curso da enfermidade variou de 1 a 15 dias. As principais lesões histológicas detectadas foram meningite e encefalite difusa com malacia do córtex cerebral e presença de corpúsculos de inclusão intranucleares em astrócitos e neurônios. O vírus foi isolado do cérebro de 11 de um total de 12 animais, e sua identidade confirmada por imunoperoxidase, utilizando-se anticorpos monoclonais específicos. Os surtos de encefalite por BHV-5 representam 5% dos diagnósticos realizados em bovinos pelo Hospital Veterinário da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Os resultados deste trabalho evidenciam a importância da doença no Mato Grosso do Sul e indicam a necessidade de incluir a encefalite por BHV-5 no diagnóstico diferencial de outras doenças do sistema nervoso de bovinos frequentes no Estado.


#48 - Monoclonal antibody differentiation between bovine herpesviruses type 1 and 5, 17(1):41-44

Abstract in English:

ABSTRACT.- Roehe P.M., Silva T.C., Nardi N.B., Oliveira L.G. & Rosa J.C.A. 1997. [Monoclonal antibody differentiation between bovine herpesviruses type 1 and 5.] Diferenciação entre os vírus da rinotraqueíte infecciosa bovina (BHV-1) e herpesvírus da encefalite bovina (BHV-5) com anticorpos monoclonais. Pesquisa Veterinária Brasileira 17(1):41-44. Centro de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, Caixa Postal 2076, Porto Alegre, RS 90001-970, Brazil. Bovine Herpesviruses (BHV) type 1 (BHV-1) and type 5 (BHV-5) were analysed by immunoperoxidase staining with a panei of monoclonal antibodies (Mabs) prepared against BHV antigens. One of the Mabs recognized ali BHV isolates tested. The remainder four mabs recognized only BHV-1 samples, including standard laboratory strains. Ali isolates associated with clinical cases of encephalitis (BHV-5) displayed a pattern of reactivity distinct from that of viruses isolated from syndromes associated with BHV-1 infections. The results obtained indicate that such Mabs allowed the differentiation between BHV-1 and BHV-5, with a perfect correlation between the clinical pictures and the patterns of reactivity in vitro.

Abstract in Portuguese:

SINOPSE.- Roehe P.M., Silva T.C., Nardi N.B., Oliveira L.G. & Rosa J.C.A. 1997. [Monoclonal antibody differentiation between bovine herpesviruses type 1 and 5.] Diferenciação entre os vírus da rinotraqueíte infecciosa bovina (BHV-1) e herpesvírus da encefalite bovina (BHV-5) com anticorpos monoclonais. Pesquisa Veterinária Brasileira 17(1):41-44. Centro de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor, Caixa Postal 2076, Porto Alegre, RS 90001-970, Brazil. Amostras de herpesvírus bovinos (BHV) tipo 1 (Virus da Rinotraqueíte Infecciosa BovinaNulvovaginite Pustular Infecciosa; BHV-1) e tipo 5 (Herpesvírus da Encefalite Bovina; BHV-5) tiveram seu perfil de reatividade analisado em testes de imunoperoxidase frente a um painel composto por cinco anticorpos monoclonais (AcM) produzidos contra antígenos de BHV-1. Um dos AcM reconheceu todas as amostras de BHV examinadas. Os quatro AcM restantes reconheceram somente amostras de BHV-1. Todas as amostras isoladas de casos de encefalites (BHV-5) apresentaram um padrão de reação distinto daquelas isoladas de outros síndromes associados à infecção pelo BHV-1. Os resultados obtidos indicam que os AcM avaliados permitem a diferenciação entre amostras de BHV-1 e BHV-5, havendo perfeita correlação entre os quadros clínicos observados com os perfis de reatividade obtidos in vitro.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV